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Quem tenha pesquisado com alguma profundidade sobre a temática das sociedades secretas, saberá que é no decorrer do trajecto universitário que, por norma, é alguém recrutado para as mesmas - quando, de entre os seus colegas, alguém dá provas de possuir superior inteligência e capacidade de trabalho. E, a confirmar o que eu digo, temos por exemplo o seguinte excerto, de um artigo sobre o lançamento recente de um livro sobre a Maçonaria em Portugal:
"Na maçonaria, o recrutamento acontece (...) sobretudo no terreno fértil das faculdades e das juventudes partidárias. (...) O importante é assegurar que a rede de influência em sectores-chave da sociedade nunca perde vitalidade. (...) A maçonaria revela muito mais interesse pelas universidades do país, porque convém a esta organização atrair novos elementos que tenham já dado provas de que o sucesso profissional está garantido."
--- Jornal "i", sobre o livro O Fim dos Segredos de Catarina Guerreiro
Ora, tendo obviamente tal conhecida sociedade secreta preferência por quem é mais promissor, será de esperar que, entre os recrutados, haja aqueles que mais tarde obtêm posições de destaque nesse mesmo meio universitário - nomeadamente, entre o corpo docente e entre quem é eleito pelo mesmo para as reitorias destas universidades, certo? (E, consequentemente, assim que se instalem maçons dentro destes mesmos órgãos dirigentes, é de esperar que os que já lá estão dêm preferência a quem é membro desta sociedade, quando se trata de admitir novos docentes para tais universidades, certo? E, com o passar do tempo, facilmente dá para ver em que sentido é que tudo isto evolui, certo? Aliás, quem é que acham vocês que está atento e dá indicações para que se recrutem os alunos que se destacam?)
Tendo isto em conta, reparem então no seguinte, relativamente à composição da suposta "Comissão Técnica Independente", formada por 12 pessoas, que produziu o relatório sobre os incêndios na zona de Pedrógão Grande:
- Metade dos nomeados foram-no pelos partidos políticos com assento parlamentar
- A outra metade foram-no pelo "Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas"
Juntando o que eu digo e é também reportado, sobre a Maçonaria, com o facto de que a maior parte dos partidos com assento parlamentar são partidos controlados pelo poder estabelecido (incluindo o Bloco de Esquerda) e o facto de que foi um partido do sistema, o PSD, quem propôs que se formasse esta Comissão...
Acham mesmo que esta Comissão é verdadeiramente "independente"?
E acham, por isso, que podemos acreditar no que diz esta Comissão?
(Aliás, por extensão... Acham que os corpos docentes e respectivos dirigentes das universidades deste país são instituições nas quais podemos confiar, para o que quer que seja?)
Nota de interesse: O último estabelecimento de ensino em que eu estive inscrito (uma faculdade pública desta amostra de país) tem agora um departamento inteiro dedicado ao suposto estudo e também à emissão de proganda sobre a impostura científica das "alterações climáticas". As mesmas "alterações climáticas" que são mencionadas no relatório desta suposta comissão "independente". (Como eu digo na minha colocação anterior... Podemos confiar, no que quer que seja, hoje em dia, que seja oriundo do Estado?)
Outra nota de interesse, esta para compreender o que eu aqui estou a insinuar: Por ser a cultura portuguesa uma não tão sofisticada, não existe termo equivalente na nossa língua. Mas, para quem souber ler inglês, procure informar-se sobre o que é uma "whitewash".