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Realmente, que ingénuo que eu era...

04.11.19

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Um comentário que ontem deixei à notícia de que "Espanha vai 'rastrear' smartphones dos cidadãos durante oito dias", sem qualquer tipo de autorização dos mesmos.

 

(Sabem as pessoas bem informadas que, foi justamente para evitar que denunciasse que este tipo de coisas são já feitas de modo encoberto, é que Julian Assange está agora a definhar numa prisão, longe da vista de todos...)

Mesmo quando é recolhida esta informação de forma (supostamente) anónima, faz parte do senso comum – e é também costume social – pedir-se o consentimento das pessoas em causa – pois, ainda assim trata-se sempre, de qualquer modo, de uma questão de *privacidade* (porque é sempre possível alguém que trabalhe para os serviços em causa, que queira mesmo, saber quem é quem).

Mas, pediu o governo espanhol a autorização de cada uma das pessoas afectadas, para realizar este estudo?

Que ingénuo era eu, quando novo, por pensar que nunca as pessoas iriam deixar as coisas chegar a um estado tal como era descrito na novela Mil Novecentos e Oitenta e Quatro... (“Assim que os indícios de tais medidas surgissem, as pessoas iriam revoltar-se!”, certo?)

Depois admirem-se de que, os atentados terroristas de origem duvidosa (que são usados para passar leis que aumentam o controlo sobre a população) produzam “coincidências” como as de pessoas que sobrevivem a um depois morrem no outro (https://twitter.com/BlackFerdyPT/status/1085700955222536192) – e não prestem atenção às ligações entre os suspeitos de tais atentados e as autoridades dos países em causa, tal como na vizinha Espanha: https://archives.globalresearch.ca/articles/OWE406A.html

Num dos países verdadeiramente europeus que existem, um deste tipo de projectos de “data mining” deu origem a uma revolta nos respectivos serviços secretos: https://www.youtube.com/watch?v=IVpE7PtKQsg

Mas, não admira então que, dos Pirenéus para baixo, sejam as pessoas olhadas como “subeuropeus” e meros empregados de manutenção de destinos turísticos, ou povos atrasados de culturas a condizer: https://www.youtube.com/watch?v=NwZxS92j_ek#t=24m19s

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colocado por Fernando Negro às 06:14

Conheçam a maior anedota de organização de suposta luta pelos direitos civis (na Internet) que recentemente surgiu em Portugal

08.11.18

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Eu acho que nem vale a pena elaborar muito sobre isto... Pois, a seguinte cadeia de comentários é, por si só, bastante elucidativa.

 

A EDRi e a EFF são financiadas pelo próprio poder estabelecido

 

Mas, sobre o último comentário que lá foi deixado, antes de (muito convenientemente) ter sido o tópico encerrado - não me sendo, deste modo, permitido o exercício do direito de resposta - fica então aqui a resposta que não pude lá deixar, à direcção desta organização.

 

1) "narrativas em que não nos revemos e com ligações para sites pouco recomendáveis"

Tudo avaliações subjectivas e não argumentadas, que não justificam a perda do direito à Liberdade de Expressão. E, se fosse eu um membro da vossa organização? Corriam comigo por causa disso?

2) "boa dose de auto-promoção", "está aqui (...) porque este fórum lhe dá pódio e holofote para os seus ensaios e para os (muitos) links para o seu blog"

A razão pela qual incluía eu hiperligações para o meu blogue é a mesma pela qual incluía hiperligações para outros sítios - para providenciar provas e argumentos que sustentem o que eu digo. Que interesse tenho eu numa suposta "autopromoção"? Não ganho dinheiro nenhum com isto, só perco tempo a escrever estas coisas e quase ninguém conhece a minha identidade.

3) "tom arrogante e condescendente para com quem se atrevia a encetar diálogo [comigo]"

Mentira. Podem ler as mensagens que foram trocadas entre mim e quem respondia ao que eu colocava (as que não tiveram já sido escondidas, isto é). Sempre tratei os outros da mesma maneira que gostava de ser tratado. Então, eu é que iniciava o debate e depois ia estar a responder mal a quem me respondesse? Sendo eu uma pessoa que tem por hábito fazer muitas perguntas e contestar o que lhe é dito, ia eu estar a reagir mal para com quem fizesse o mesmo relativamente ao que eu escrevo?


4) "apesar disso, optámos por não actuar"

Eh, lá! Obrigado pela vossa imensa benevolência. Têm vocês todo o direito de censurar quem escreve coisas de que vocês não gostam. (Cuidado, membros da organização que façam o mesmo que eu fiz!)

5) "acresce que o utilizador em causa tem uma posição declarada de que não irá fazer qualquer contributo para a associação ou os seus objetivos"

Mentira. Em várias das colocações que fiz, fazia avisos e alertas sobre este tema dos direitos no ciberespaço e chamadas de atenção para o que eu considero serem erros estratégicos na suposta luta desta organização. E, a razão pela qual o fazia, é porque também eu estou interessado no sucesso desta luta genérica - ainda que não faça eu parte desta organização específica.

6) "liberdade para espalhar as suas opiniões e auto-promoção nos fóruns que entender, mas não neste"

Ora aí está. Admitem que no vosso fórum não existe Liberdade de Expressão. E, se deixo eu alguma hiperligação para uma colocação no meu próprio blogue (para encurtar os textos, deixando que cada um decida o quão se quer aprofundar no assunto - e para não ter de estar a repetir-me) sou logo acusado de estar a fazer "autopromoção".

7) "este fórum é um espaço para se discutir livremente as questões dos direitos digitais com total liberdade de opiniões"

Hilariante e enorme Mentira! Vocês próprios admitem (e nesse mesmo texto) que censuram opiniões e denúncias das quais simplesmente não gostam.

8) "um espaço que queremos (...) que sirva para real discussão construtiva"

E, onde é que enveredei eu pela crítica destrutiva? Se apontava eu coisas que considerava estarem vocês a fazer mal, fazia-o acompanhado de dicas do que considerava eu ser uma alternativa melhor.

9) "com elementos que não querem saber da D3"

Uma vez mais, se fazia eu colocações neste fórum, era para tentar ajudar na luta pelos "direitos digitais" (ou civis, na Internet).

10) "comentários tóxicos"

Não publiquei nada de indecente ou ilegal neste fórum. Apenas coisas de que a direcção não gostou - e às quais outros membros da organização até acharam por bem responder.

 

Em suma, façam como faz a D3.
Mandem cartas aos políticos do sistema (que são boas pessoas e são bem-intencionados).
E, se não responderem tais políticos de forma satisfatória, virem-se para as supostas alternativas mais mediáticas, como o Bloco de Esquerda - pois, o Trotsky era muito boa pessoa e também os seus modernos seguidores o são.
(Sendo de grandes adeptos das novas tecnologias que se tratam os dirigentes desta organização, ficamos então à espera das "selfies" tiradas nos gabinetes dos políticos que forem tais membros mais visitar, enquanto a Internet pela qual supostamente lutam se transforma em "Censornet", com os dirigentes desta organização a darem o exemplo de como se faz tal coisa.)
E, já agora, tópicos sobre como possivelmente desactivar, de modo legal, o novo sistema de vigilância "eCall", não só não têm nada a ver com "direitos digitais", como indubitavelmente não são do interesse dos participantes do fórum desta organização e, por isso, têm de ser censurados.
Também, cadeias de comentários onde apareça alguém a alertar para o perigo de mexer nas nossas contas bancárias através dos novos "spyphones" são também tópicos que podem ser escondidos do ocasional visitante deste fórum.
Adiram já à D3!

[Acrescentado a 09/11/2018: Tendo eu recebido, entretanto (horas depois de ter feito esta colocação) uma reposta da parte da direcção desta falsa organização de luta pelos direitos civis, a confirmar a minha dúvida sobre se o facto do moderador em causa ter censurado este tópico no fórum reflectia as políticas de orientação gerais da própria direcção (resposta a uma carta que tinha eu escrito horas antes de ter sido feita a última colocação, por parte da direcção, no tópico para o qual chamo a atenção) e tendo tal resposta (em nome da direcção) sido feita pelo mesmo "Rui Cruz" que posso ver, pelas fotografias neste fórum, ser um conhecido elemento associado à versão portuguesa da WikiLeaks... Que cada um (que esteja bem informado) tire então a sua própria conclusão sobre a natureza, pelo menos parcial, desta organização "D3"... Já agora, o autor Daniel Estulin concordou comigo, em mensagem privada no Twitter, que a dita "TugaLeaks" é certamente, tal como a original WikiLeaks, uma versão portuguesa do mesmo tipo de operação.]

[Acrescentado a 10/11/2018: E, para cúmulo do que era já uma grande anedota, numa clara demonstração de que isto se trata de Censura pura e dura - e também demonstrando o medo que esta gente tem da informação que eu lá deixei... O seguinte é o aviso que mais vejo agora que foi adicionado às colocações da minha autoria que não foram (ainda?) escondidas. E, quem quiser ver como eram as colocações originais, com as hiperligações para as fontes do que eu afirmava, pode descarregá-las <aqui>.]

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Annie Machon e as borboletas

13.07.15

Quem conheça a história de David Shayler, certamente sabe também quem é Annie Machon - a sua ex-companheira, colega dele no MI5, que, quando decidiu Shayler abandonar o serviço, decidiu juntar-se a ele (não tendo sido esta a autora ou iniciadora de nada de incómodo para o seu serviço e tendo esta mantido uma viligância de bem perto, de alguém que queria o MI5 continuar a vigiar).
Ora, tendo David Shayler, muito estranhamente (e para grande conveniência dos serviços secretos britânicos) enlouquecido, quando era companheiro de Annie Machon - e tendo esta sua ex-companheira, também muito estranhamente, abandonado o seu "amor", logo quando este mais precisava de ajuda - o que tem andado esta suposta "ex-"agente do MI5 a fazer, desde então?
A dar palestras (como a seguinte) filmadas por uma organização denominada "Paradigm Shift", que usa animações que recorrem a um conhecido símbolo de controlo mental.
Palestras essas, onde (1) "denuncia" ela o que já é do conhecimento público, (2) mente ela, repetidamente, sobre conhecidos atentados de bandeira falsa (como o de Lockerbie, na Escócia, e o caso do bombardeamento de uma discoteca berlinense, em 1986), (3) elogia ela a organização de fachada da CIA, WikiLeaks, e (4) relativiza e descreve ela os trabalhos sujos dos serviços secretos britânicos como obra de umas poucas "maçãs podres".
Como se isso não bastasse, anda agora também a liderar a secção europeia de uma organização internacional que visa legalizar as drogas (traficadas pelos seus supostos "ex-"patrões) e, ao contrário do que é norma para os reais delatores, a dar longas entrevistas (um exemplo) nos principais programas dos vários média de massas.
"Ex-"agente do MI5?... Isso é que, definitivamente, não me parece nada esta figura ser...

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colocado por Fernando Negro às 19:42

Caso Snowden

15.06.13

Tal como no caso da organização WikiLeaks, parece que não sou o único a quem tudo isto desperta algumas suspeitas... (As quais, no caso da WikiLeaks, se vieram depois a confirmar.)
E, encontrei hoje um texto, escrito por uma muito boa autora que conheço - e de que, maioritariamente, gosto - em que esta lista ainda mais motivos, para além dos que eu próprio já tinha, para suspeitar de toda esta (tão publicitada) história...
Da minha parte, faço já os acrescentos que tenho a fazer à lista que, a seguir, republico.

i) Quem está a chamar a atenção para o caso Snowden? (A imprensa controlada. E, desde quando é que a imprensa controlada funciona de modo prejudicial aos interesses que serve?)
 

j) Quem revelou todo este caso? (A imprensa controlada. E, caso fosse este um assunto verdadeiramente incómodo para o poder estabelecido, não teria esta avisado os seus amos, de modo a que não pudesse este suposto agente falar e a que nunca ninguém soubesse deste caso?)
 

k) Sendo o objectivo final um Estado Policial, terá de haver uma altura em que este se tenha de assumir como tal e em que não possa mais esconder a sua verdadeira natureza. E, para que chegue essa altura, terá de haver uma inicial em que este mesmo se comece a revelar publicamente. Ora, assim sendo, o a que poderemos estar a assistir é, então, ao início dessa mesma revelação pública. (Que, aliás, nem é nenhuma verdadeira revelação, para quem é inteligente e está bem informado, através da imprensa alternativa, que tem vindo a denunciar casos tão graves, ou ainda piores - [1] [2] - que não têm sido sequer divulgados pela imprensa controlada...)

Naomi Wolf: My Creeping Concern That The NSA Leaker Is Not Who He Purports To Be

June 15th, 2013

I’m still waiting for Snowden to release something, anything, that hasn’t been intuitively obvious to me for at least the past 15 years, and confirmed as fact since 2006/7 (Klein/Room641A).

If Snowden is the real deal, why are we having to contend with the corporate media censors to decide which sections of the documents we get to see and which ones we don’t?

Snowden, if you’re out there, what happens to the encrypted emails that come across the wire? Or, how does NSA run man in the middle attacks on SSL sessions? (Don’t hold your breath waiting for answers to these questions.)

Anyway, this spectacle is far from over. I’d suggest keeping your dial set somewhere between outright cynicism and ambivalence going forward.

Via: Facebook / Naomi Wolf:

I hate to do this but I feel obligated to share, as the story unfolds, my creeping concern that the NSA leaker is not who he purports to be, and that the motivations involved in the story may be more complex than they appear to be. This is in no way to detract from the great courage of Glenn Greenwald in reporting the story, and the gutsiness of the Guardian in showcasing this kind of reporting, which is a service to America that US media is not performing at all. It is just to raise some cautions as the story unfolds, and to raise some questions about how it is unfolding, based on my experience with high-level political messaging.

Some of Snowden’s emphases seem to serve an intelligence/police state objective, rather than to challenge them.

a) He is super-organized, for a whistleblower, in terms of what candidates, the White House, the State Dept. et al call ‘message discipline.’ He insisted on publishing a power point in the newspapers that ran his initial revelations. I gather that he arranged for a talented filmmaker to shoot the Greenwald interview. These two steps — which are evidence of great media training, really ‘PR 101? — are virtually never done (to my great distress) by other whistleblowers, or by progressive activists involved in breaking news, or by real courageous people who are under stress and getting the word out. They are always done, though, by high-level political surrogates.

b) In the Greenwald video interview, I was concerned about the way Snowden conveys his message. He is not struggling for words, or thinking hard, as even bright, articulate whistleblowers under stress will do. Rather he appears to be transmitting whole paragraphs smoothly, without stumbling. To me this reads as someone who has learned his talking points — again the way that political campaigns train surrogates to transmit talking points.

c) He keeps saying things like, “If you are a journalist and they think you are the transmission point of this info, they will certainly kill you.” Or: “I fully expect to be prosecuted under the Espionage Act.” He also keeps stressing what he will lose: his $200,000 salary, his girlfriend, his house in Hawaii. These are the kinds of messages that the police state would LIKE journalists to take away; a real whistleblower also does not put out potential legal penalties as options, and almost always by this point has a lawyer by his/her side who would PROHIBIT him/her from saying, ‘come get me under the Espionage Act.” Finally in my experience, real whistleblowers are completely focused on their act of public service and trying to manage the jeopardy to themselves and their loved ones; they don’t tend ever to call attention to their own self-sacrifice. That is why they are heroes, among other reasons. But a police state would like us all to think about everything we would lose by standing up against it.

d) It is actually in the Police State’s interest to let everyone know that everything you write or say everywhere is being surveilled, and that awful things happen to people who challenge this. Which is why I am not surprised that now he is on UK no-fly lists – I assume the end of this story is that we will all have a lesson in terrible things that happen to whistleblowers. That could be because he is a real guy who gets in trouble; but it would be as useful to the police state if he is a fake guy who gets in ‘trouble.’

e) In stories that intelligence services are advancing (I would call the prostitutes-with-the-secret-service such a story), there are great sexy or sex-related mediagenic visuals that keep being dropped in, to keep media focus on the issue. That very pretty pole-dancing Facebooking girlfriend who appeared for, well, no reason in the media coverage…and who keeps leaking commentary, so her picture can be recycled in the press…really, she happens to pole-dance? Dan Ellsberg’s wife was and is very beautiful and doubtless a good dancer but somehow she took a statelier role as his news story unfolded…

f) Snowden is in Hong Kong, which has close ties to the UK, which has done the US’s bidding with other famous leakers such as Assange. So really there are MANY other countries that he would be less likely to be handed over from…

g) Media reports said he had vanished at one point to ‘an undisclosed location’ or ‘a safe house.’ Come on. There is no such thing. Unless you are with the one organization that can still get off the surveillance grid, because that org created it.

h) I was at dinner last night to celebrate the brave and heroic Michael Ratner of the Center for Constitutional Rights. Several of Assange’s also brave and talented legal team were there, and I remembered them from when I had met with Assange. These attorneys are present at every moment when Assange meets the press — when I met with him off the record last Fall in the Ecuadoran embassy, his counsel was present the whole time, listening and stepping in when necessary.

Seeing these diligent attentive free-speech attorneys for another whisleblower reinforced my growing anxiety: WHERE IS SNOWDEN’S LAWYER as the world’s media meet with him? A whistleblower talking to media has his/her counsel advising him/her at all times, if not actually being present at the interview, because anything he/she says can affect the legal danger the whistleblower may be in . It is very, very odd to me that a lawyer has not appeared, to my knowledge, to stand at Snowden’s side and keep him from further jeopardy in interviews.

Again I hate to cast any skepticism on what seems to be a great story of a brave spy coming in from the cold in the service of American freedom. And I would never raise such questions in public if I had not been told by a very senior official in the intelligence world that indeed, there are some news stories that they create and drive — even in America (where propagandizing Americans is now legal). But do consider that in Eastern Germany, for instance, it was the fear of a machine of surveillance that people believed watched them at all times — rather than the machine itself — that drove compliance and passivity. From the standpoint of the police state and its interests — why have a giant Big Brother apparatus spying on us at all times — unless we know about it?

Naomi

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Quantos terão reparado?

16.10.12
(Algo que apanhei, mesmo só por acaso, por estar, na sala onde estava a fazer algo num computador, a televisão ligada e por estar eu, num momento "morto", a olhar para esta, que estava ligada neste canal. Dado o quão pouco ainda vejo do que passa na televisão nacional, faz-me interrogar sobre que mais coisas deste tipo é que me andarão então a escapar...)

A fotografia que se segue, foi tirada de um momento, em particular, que ocorre, a dada altura, numa peça teatral que fez parte da gala de celebração, que ocorreu este último fim-de-semana, dos 20 anos da estação de televisão SIC. Esse expoente máximo de cultura e excelência de informação, em Portugal, propriedade do membro permanente do Clube Bilderberg, Francisco Pinto Balsemão.


Para que possam enquadrar a mesma, espreitem aqui o vídeo correspondente à peça em causa - que é o 20º da lista, com o título "Eu durmo com quem eu quero e faço o que me apetece!".
Reparem no carácter único religioso desta peça, em particular, e no conteúdo da mesma, que consiste numa apologia clara do abandono dos princípios e valores que caracterizam a religião em causa que é retratada. Tenham em conta tudo isso, e depois lembrem-se de qual é um dos principais objectivos de uma das sociedades secretas que tem membros em comum com o Clube Bilderberg e lembrem-se também de quem é que está por trás do fenómeno da música moderna, com este e outro tipo de letras, que convida à degeneração, a todos os níveis.
Tenham também em conta o muito importante facto de que esta é uma peça que terá sido ensaiada n vezes e que foi claramente pensada, reflectida, planeada e aperfeiçoada, durante um longo período de tempo. Ou, por outras palavras, que esta é uma representação na qual nada - incluindo a gesticulação usada - terá sido deixado ao acaso.
E depois reparem também, e bem, na firmeza do gesto em causa, que nunca é desmanchado neste momento. Firmeza essa, que indicia se tratar de um gesto muito consciente.
(A mim, é que ninguém convence que tenha sido, tal como em outros casos, um mero gesto improvisado e irreflectido...)

E, já que estamos a falar neste gesto e no nosso país... Olhem aí o líder da versão portuguesa da WikiLeaks - o "TugaLeaks" - a cumprimentar-vos a todos...

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5 razões para não gostar do blogue "5dias.net"

01.04.12
Pergunto eu: O que faz um jornalista sério quando diz algo que não é verdade?
Se for uma pessoa honesta, que procura saber e dizer a Verdade e que realmente se enganou, admite e corrige esse mesmo erro, fazendo uma retracção ao que anteriormente disse.
E se for um tal Renato Teixeira, do blogue "5dias.net", que foi apanhado a dizer algo que não é verdade e que foi confrontado com isso?
Ora, não se faz qualquer retracção. Mente-se outra vez, e à descarada, sobre o assunto e depois abandona-se o debate.
Muito bom, este blogue...

(1) Publicita organizações pseudo-esquerdistas claramente controladas, como é o caso da ATTAC,
(2) admite, como colaboradores, líderes não declarados de falsos movimentos sociais,
(3) discute assuntos tão importantes, neste momento de emergência social, como futebol,
(4) mente descaradamente sobre os sucedidos
(5) e promove ainda um órgão de desinformação, que toda a gente bem informada sabe ser um instrumento da CIA (reparem na publicidade à WikiLeaks).

Ora aí está um blogue que merece, definitivamente, um prémio da imprensa controlada.
Será que também faz parte dela?

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WikiLeaks

29.12.10
Não me irei alongar muito sobre o caso "WikiLeaks"...
Irei apenas, para além de chamar a atenção para o crescente coro de vozes que têm expressado, na Internet, fortes suspeitas quanto à verdadeira natureza desta organização - como o seu co-fundador John Young, os jornalistas cidadãos James Corbett e James Evan Pilato, o investigador Daniel Estulin, o mais conhecido autor Michel Chossudovsky e até mesmo um conselheiro presidencial iraniano - enunciar brevemente os quatro que penso serem os seus reais propósitos.
  1. Servir como armadilha para apanhar quem queira denunciar coisas realmente importantes (leiam isto)
  2. Espalhar propaganda da parte do poder estabelecido (bin Laden vivo? isso não é o que realmente dizem os serviços secretos!)
  3. Denegrir a imagem pública de quem não esteja alinhado com esse mesmo poder estabelecido (ler 7º comentário a esta colocação)
  4. Servir como pretexto para que os nossos governos comecem a controlar a informação disponível na Internet (ver isto)

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