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OTAN com (muita) dificuldade no recrutamento em Portugal

20.07.19

Chefe das Forças Armadas diz que a situação “é insustentável”

 

Como filho e neto de quem serviu nas Forças Armadas portuguesas (tendo inclusivamente ambos os meus antepassados mais recentes, na ascendência do meu cromossoma Y, sido condecorados em tal serviço) aproveito para (partilhar também, até porque sei que não sou, nem de perto, o único filho de um oficial militar que não quis ser também militar e que tem até uma impressão negativa das actuais Forças Armadas portuguesas, em particular) perguntar e dizer o seguinte:

1) De que maneira é que as Forças Armadas deste país nos protegem de invasores, quando temos uma base militar estrangeira em território nacional e já chegámos ao cúmulo de ter até uniformes de tropas portuguesas com descrições das unidades em língua estrangeira?

2) Proteger ou defender a Pátria, era o que se fazia antigamente, antes de nos termos tornado fantoches dos anglo-americanos. Pois, por exemplo na Guerra do Ultramar (ou o que lhe quiserem chamar) ainda se podia justificar a mesma como sendo para defender o que era considerado território português de guerrilhas-fantoche de potências estrangeiras, que visavam o acesso aos recursos naturais de tal território. Servindo agora as presentes Forças Armadas, irónica e também traiçoeiramente, elas próprias como fantoches de uma dessas potências (os EUA, pela qual fomos parcialmente conquistados) no seguimento da mesma política de controlo de recursos naturais. (E, já o disse noutro sítio e repito aqui: "Patriota é quem defende o seu país de exércitos estrangeiros. Quem invade outros países não é patriota, é imperialista.")

3) Para além de algumas reservas de lítio significativas, Portugal não tem recursos naturais de interesse (o pouco petróleo que temos fica a dezenas de quilómetros da costa). E, como tal, ninguém quer invadir um (atraso de) país destes - e, com isso, estar a contrair uma dívida externa que é impagável. E, a melhor prova de que este é um país que não interessa a ninguém, está na quantidade de nativos que o têm abandonado nos últimos anos (um exemplo, dos enfermeiros).

4) Se fosse alguma vez instituído novamente o serviço militar obrigatório neste país, enquanto fizer o último parte da (agora ofensiva) OTAN e perseguir políticas (imperialistas) de ataques a países que não representam qualquer perigo para o nosso, prefiro ser FUZILADO a servir nas Forças Armadas da OTAN (que é do que estamos realmente a falar - pois, é praticamente apenas como dependência desta organização, essencialmente estadunidense, que as actuais Forças Armadas têm utilidade).

5) (Baixos salários e más condições de trabalho, que levam muitas pessoas a sair, à parte...) Enquanto não começarem a controlar o acesso à informação na Internet, esta tendência, de não querer ninguém servir nas Forças Armadas da OTAN, só irá aumentar. Visto que, com o muito maior acesso à informação alternativa, proporcionado pela Internet, já sabe muita gente das verdadeiras razões para as várias guerras da OTAN. Tendo sido até depois de ter visto, com os meus próprios olhos, (em 1999?) o famoso "Anexo B" do pretendido Acordo de Rambouillet, disponível na sua totalidade na Internet, que me dei conta da verdadeira natureza (assassina e ofensiva) da OTAN, que mata sem necessidade, para satisfazer propósitos ocultos.

E, depois de dito tudo isto...

Aproveito para desejar QUE SE AFUNDE A OTAN, na sua falta de efectivos - sentida, aliás, também já noutros países da Europa. (Aproveitando também para repetir que, nem na melhor das minhas condições físicas, contassem alguma vez comigo.) Pois, se é para ser:

(a) "carne para canhão" de políticos corruptos, ao serviço do Grande Capital (ver o muito explícito exemplo das multinacionais que retomaram a exploração dos campos petrolíferos da Líbia);
(b) protector de campos de cultivo do ópio (no Afeganistão) e criador de rotas do tráfico de droga;
(c) ou, ainda pior, responsável pelo cerco militar do quase único país decente da Europa (a Rússia, que nunca se rendeu à Nova Ordem Mundial) tendo como consequência, cada vez mais provável, uma Guerra Nuclear que irá resultar na destruição física do Ocidente (causando a morte de quase todos aqueles que supostamente estariam a ser defendidos por tais Forças Armadas).

Não, obrigado.

No dia em que quiserem expulsar os EUA da ilha Terceira e deixaram de ser vassalos da (imperialista) OTAN, contudo, podem contar com a minha ajuda.

E, já agora...

VIVA O BRAVO E PATRIOTA POVO RUSSO QUE CONTINUA A RESISTIR EM DONBASS!

(No que toda a gente bem informada sabe ser uma guerra encoberta da OTAN.)

 

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