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O meu parecer sobre a recente lei aprovada por Vladimir Putin, que visa censurar os média - [1] [2] - e também sobre a questão das "notícias falsas", em geral.
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Não, não acho que esteja “tudo bem”...
Sendo exactamente por isso é que eu, por vezes, chamo a atenção das pessoas para as mentiras dos média de massas, para que lhes dêem as pessoas o seu devido valor.
Eu não acho nada bem que um qualquer órgão de comunicação ande a mentir às pessoas. Mas, não faz isso parte da Liberdade de Expressão (que pode sempre ser “corrigida” com processos judiciais, se alguém achar tal necessário)? E, não é estar a instituir uma qualquer Inquisição ou Censura claramente contraproducente – pois, se também a mesma (sempre controlada pelo poder estabelecido) for corrupta, o que a impedirá de mentir também ela às pessoas e de censurar as verdades (como, repetidamente, tem acontecido ao longo da História)?
Pessoalmente, eu encaro os vários órgãos de comunicação como qualquer pessoa (individual) que ande a contar histórias... Se a pessoa em causa tiver previamente provado a sua credibilidade, de modo repetido, acredito eu no que ela diz. Mas, se tiver tal pessoa sido já apanhada a mentir, perde para mim a sua credibilidade e deixo eu de acreditar na mesma. (Sendo, para mim, um órgão de comunicação apenas uma “pessoa colectiva”, que eu julgo da mesma maneira).
E, é por isso mesmo (i.e. por já os ter eu repetidamente apanhado a mentir) é que os vários órgãos de comunicação de massas não têm, hoje em dia, credibilidade para mim (à excepção de notícias sobre trânsito e sobre o tempo que irá fazer, suponho eu).
Aliás, não só só eu que me encontro nesta situação (mas, também muita gente que está bem informada, graças à imprensa alternativa, tornada possível pela Internet)... Sendo esta uma das razões pelas quais as vendas de jornais convencionais tem vindo a afundar nos últimos tempos – e a razão pela qual o poder económico-político estabelecido está preocupado com a imprensa alternativa (a real e que é credível – e não a, propositadamente ou não, ridícula) e pela qual quer combater tal fenómeno, com este tipo de iniciativas.
Neguei-me a ver mais do que os primeiros 5 minutos(?) deste filme...
Pois, com o autor em causa a ser logo retratado como uma pessoa sorrateira e inconveniente (que fala - e em tom agressivo - com quem não quer falar com ele) a distorção dos factos, logo no início do filme, foi tanta, que não fui capaz de assistir a mais.
Quem quiser ouvir o que tem este historiador a dizer sobre a confrontação que é retratada no início do filme, pode ver o seguinte vídeo.
O homem nem sequer nega o que a maior parte das pessoas se refere a como o Holocausto, ou que tenham sido pessoas mortas por gás.
Apenas, é um historiador sério e honesto que, para além de ter descoberto várias mentiras sobre e também muito importantes omissões em o que, ainda hoje, é a história oficial da Segunda Guerra Mundial, após 30 livros publicados sobre a mesma, descobriu uma grande mentira sobre o que é dito às pessoas que se passou no conhecido campo de concentração de Auschwitz.
Não se fiquem, por isso, por apenas alguns vídeos que podem encontrar no YouTube e vejam tantos quanto puderem. Pois, irão ficar a saber de muitos aspectos interessantes sobre o que realmente se passou nesta muito marcante guerra.
O sítio oficial deste (ultrademonizado pela imprensa controlada) muito bom historiador é <este>.
É costume dizer-se que a Segunda Guerra Mundial teve início com a Invasão da Polónia por parte da Alemanha*. Pois, se a anexação da Áustria e a ocupação da Checoslováquia foram processos relativamente pacíficos, a guerra, propriamente dita, teve início com o confronto bélico, em grande escala, entre as forças armadas alemãs e forças armadas polacas, que fortemente resistiram à invasão do seu país.
Mas, algo que é frequentemente omitido, quando se faz um breve apanhado desta história e se fala do seu início, é (tal como explica o documentário que constituiu a minha anterior colocação) que esta mesma invasão não foi feita apenas pela Alemanha. E que, também a União Soviética invadiu a parte leste deste país.
É sabido que o Reino Unido e a França declararam guerra à Alemanha, em consequência desta invasão. Mas, por que razão não o fizeram também estes países relativamente à União Soviética?
Outra coisa que é sabida, é que mesmo muitos polacos acabaram por fugir para o Reino Unido, tendo chegado a constituir um conjunto de mais de 200.000 efectivos que lutavam sob liderança britânica contra as Potências do Eixo. Sendo também sabido que estas mesmas forças armadas foram muito úteis na tomada do Norte de África e da Itália.
E outra interrogação que naturalmente surge é: Se o propósito da luta polaca, no exterior do seu país, era libertar a sua pátria, como se terão sentido os nacionais deste país, que lutaram ao lado dos britânicos, quando, após a Conferência de Ialta e muito pouco tempo depois da rendição alemã, o Reino Unido deixou de reconhecer o Governo Polaco no Exílio e a liberdade da nação polaca acabou por não ser restaurada, com a conivência dos britânicos?
E que inconvenientes actividades futuras poderia ter desenvolvido o Primeiro-Ministro polaco no Exílio em 1943, Wladyslaw Sikorski, que não engolia a mentira soviética quanto à não autoria do Massacre de Katyn, caso não tivesse este muito prestigiado líder político convenientemente morrido numa queda de avião, após a descolagem de um aeroporto britânico, pouco tempo depois de começar a levantar problemas quanto a esta atrocidade soviética?
(Será que tudo isto se incluía num plano maior, em que era vontade do Império Britânico deixar que a União Soviética ocupasse o leste da Europa?)
São apenas algumas questões importantes que se podem levantar... E também apenas uma série de episódios, que convém muito lembrar, que fez parte da chamada "traição ocidental".
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* (A qual, note-se, teve como pretexto mais um "atentado de bandeira falsa".)
Muito bom documentário, sobre os aspectos menos conhecidos do Comunismo e os factos menos conhecidos da História da União Soviética, tais como:
Um documentário a não perder - e excelente para se mostrar aos adeptos da ideologia comunista.
[Editado a 18/05/2014: (Corrigindo uma das descrições, por mim feitas, na introdução a este documentário...) Ao que parece, não terá havido um genocídio na Ucrânia, por parte das autoridades soviéticas. E, a explicação para esta provável correcção, pode ser ouvida a partir da marca dos 37m desta entrevista à conhecida historiadora Annie Lacroix-Riz. Mas, ainda assim, creio que o documentário se mantém como um mesmo muito interessante de se ver, por todas as outras coisas que denuncia.]
[Editado a 10/05/2019: Como quem seja um seguidor da conta no Twitter de Daniel Estulin já terá lido ou constatado... Parece que muito do que é dito neste documentário é mentira (e aparenta esta obra ter sido feita para demonizar o Comunismo)... Mas, como provas definitivas do contrário também não tenho (apesar de considerar Daniel Estulin uma pessoa honesta) - e também, já agora, pelo interesse que mantém o visionamento deste documentário, nem que seja para ver o tipo de mentiras que são ditas - irei manter esta colocação, em vez de apagá-la.]