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Governo português já MATOU pessoas com produto farmacêutico

06.12.20

A propósito da <MESMO MUITO IMPORTANTE DENÚNCIA> recente, sobre os potenciais perigos das novas vacinas (de natureza até experimental) de suposto combate ao COVID-19, que aí vêm, importa também muito que saibam (ou se lembrem) todos do seguinte.

O governo português já matou, conscientemente, pessoas com um produto farmacêutico que sabia muito bem estar contaminado.

Não sendo sequer o único governo ocidental que o fez, na mesma altura, num caso que se tornou bastante conhecido. (Tendo, no entanto, o nosso país muito tristemente se distinguido por não ter enviado ninguém para a prisão por causa disto.)

 

 

Segue-se uma notícia que denuncia que o governo português sabia muito bem o que estava a fazer.

 

LEONOR BELEZA É RESPONSÁVEL POR 23 MORTES DE HEMOFÍLICOS

Maria de Lurdes Fonseca, vice-presidente da Associação Portuguesa de Hemofílicos, quer que a ex-ministra da Saúde e os restantes dez arguidos do processo do sangue contaminado com o vírus da sida sejam julgados. Assegura que não está nesta luta por dinheiro e que não vai desistir enquanto não se fizer justiça.

23 de Julho de 2003

Correio da Manhã - Com a decisão do Supremo de Tribunal de Justiça, acabaram as hipóteses de Leonor Beleza e os restantes dez arguidos irem a julgamento?
Maria de Lurdes Fonseca - Não. Há dois familiares das vítimas contaminadas com o vírus da sida, por causa do factor VIII proveniente do laboratório austríaco Plasmapharm Sera - lote 810536 - que vão continuar a clamar por justiça e que contam com o total apoio da Associação Portuguesa de Hemofílicos.
- Em 14 de Março de 1997, o juiz do Tribunal de Instrução Criminal Paulo Pinto de Albuquerque escreveu que o processo estava prescrito...
- ...nós entendemos que o processo dos hemofílicos só prescreve em 2007, tal como sustentou a dr.ª Maria José Morgado no recurso para o Supremo, dado que houveram interrupções que não foram contadas. Refiro-me ao tempo - quase dois anos - em que o processo esteve parado no Tribunal Constitucional. Tal como a dr.ª Maria José Morgado, nós também entendemos que esse tempo não devia contar. E se somarmos todas as suspensões, chegamos a 2007.
- Há quanto tempo está na luta para que, segundo diz, se faça justiça com o processo dos hemofílicos?
- Desde 1986. No entanto, só apresentámos queixa no DIAP em 1992. De 86 a 92 não tivemos meios para avançar. E não queríamos que ninguém soubesse quem eram os infectados, dado que se isso fosse tornado público teria consequências terríveis para as pessoas. Optámos, então, por fazer trabalho de gabinete para resolver a situação.
- Quando é que souberam que os produtos derivados do sangue do laboratório Plasmapharma Sera não estavam em condições de ser utilizados?
- Foi em 1986, através de uma publicação da Associação Austríaca de Farmácias. Nessa publicação, o Ministério da Saúde Austríaco fez uma vistoria a esse laboratório e encontrou derivados do plasma infectados com o vírus da hepatite B e outros lotes com excesso de pirogénios. Alertámos imediatamente a, na altura, ministra da Saúde, Leonor Beleza.
- Que resposta tiveram?
- Disseram-nos para conseguirmos o despacho autenticado do Ministério da Saúde Austríaco. E que se o conseguissemos não voltariam a adquirir produtos derivados do plasma desse laboratório. Conseguimos esse despacho, devidamente autenticado, antes da segunda adjudicação, em 1987. Mesmo assim, a dr.ª Leonor Beleza não nos deu qualquer importância e o Ministério da Saúde continuou a comprar produtos à Plasmapharm Sera. E um desses produtos era o Factor VIII, imprescindível para os hemofílicos.
- Foi só o Ministério da Saúde da Áustria que desconfiava desse laboratório?
- Não, temos um documento da Federação Mundial de Hemofilia onde está escrito que desconfiavam de um laboratório austríaco que mais tarde se confirmou ser o Plasmopharm Sera. Até a Associação Austríaca de Hemofílicos declarou que os seus doentes não usavam o factor VIII desse laboratório. E informámos a dr.ª Leonor Beleza de tudo isto. Mesmo com estes documentos, o Ministério da Saúde continuou a importar o Factor VIII desse laboratório.
- O passo seguinte foi...
- ...mandar-mos fazer análises cegas, na Áustria, a um dos lotes do Factor VIII, concretamente o n.º 81 05 36. E em Novembro de 1986, um instituto estatal da Áustria responde-nos que o Factor VIII, que estava a ser utilizado em Portugal, tinha anticorpos do vírus da SIDA. Informámos logo a dr.ª Leonor Beleza. Mesmo assim, o Factor VIII desse lote continuou a ser utilizado até se esgotar - eram para vir 1500 frascos, mas só chegaram 500 a Portugal - em 1987. Não foi retirado dos hospitais.
- Tem a certeza de que a dr.ª Leonor Beleza soube dos resultados das análises feitas na Áustria?
- Tenho a certeza absoluta. Prova disso é que, no dia 12 de Novembro enviámos-lhe um telefax. E, nos autos, esse telefax aparece com uma anotação da dr.ª Leonor Beleza, na qual diz: "Pedir à minha mãe que me informe sobre o que se passa." Esta nota tem a data de 19 de Dezembro. Na altura a mãe da Ministra da Saúde, dr.ª Maria dos Prazeres Beleza, exercia o cargo de Secretária Geral do Ministério da Saúde. Curiosamente, a dr.ª Leonor Beleza, em Tribunal, afirmou que não se lembrava de nada do que escreveu. Já a mãe, que à data estava a acompanhar o assunto, veio dizer, também no tribunal o seguinte: "Esses pedidos sucederam-se no tempo com grande frequência, sempre juntando a APH novos elementos (...) por outro lado, nunca houve insistências telefónicas que acompanhassem os pedidos escritos de modo a que a respondente fosse forçada a marcar a dita reunião."
- Os 500 frascos que mencionou foram parar a que unidades de Saúde?
- Ao Hospital de São José, mas é muito provável que o lote 81 05 36 fosse disponibilizado a outros hospitais.
- Quantos hemofílicos foram tratados com esse lote contaminado com anticorpos do vírus da sida?
- 35 pessoas foram identificadas no despacho da acusação.
- Quantos já morreram?
- Sei que 23 já faleceram, por causa do vírus da sida. A maioria com idades compreendidas entre os 18 e os 30/35 anos. Temos os certificados de óbito dessas mortes, onde está escrito que morreram por causa do vírus da SIDA. A dr.ª Leonor Beleza é responsável pela morte de 23 pessoas e não lhe aconteceu nada. Ela não deu ouvidos aos nossos avisos. Ela tem mesmo de ser responsabilizada por essas mortes. E os outros 12 têm morte anunciada.
- Em 1986 não havia legislação que obrigava os lotes do Factor VIII a serem acompanhados por um certificado do país origem que atestava que estivessem em condições?
- O lote 81 05 36 entrou em Portugal na vigência desse despacho. Mas a verdade é que foi utilizado, sem ter esse certificado.
- Que pretende a Associação Portuguesa de Hemofílicos com esta luta?
- Apenas justiça. Não queremos dinheiro. Os 35 hemofílicos contaminados com o vírus da sida já foram indemnizados pelo estado, com 12 mil contos cada um, através de um Tribunal Arbitral que nos custou muito a conseguir. Infelizmente, a dr.ª Leonor Beleza tem contado com a influência dos políticos. Até de Mário Soares. Mas ela há-de ir a julgamento. Nem que seja no Tribunal Europeu dos Direitos do Homem.

PERFIL
Nome - Maria de Lurdes do Nascimento Ferreira Felício da Fonseca.
Data de nascimento - 28/6/36
Naturalidade - Lisboa
Estado civil - Casada
Percurso profissional - Funcionária dos CTT, actualmente em licença sem vencimento. Vice-presidente da Associação Portuguesa de hemofílicos desde 1979.

 

Sendo que,

1) Se querem saber por que razão chamo eu a atenção para isto, deixei as dicas para tal <aqui>.

2) E, se quiserem saber ainda melhor por que razão eu estou a fazer esta importante colocação, podem espreitar <esta> e também <esta> colocações que eu fiz no mesmo fórum de discussão.

 

*

 

[Acrescentado a 09/12/2020: Não deixem de ver o muito importante vídeo abaixo colocado.]

 

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A farmacêutica Pfizer é conhecida por aldrabar estudos médicos

12.11.20

pfizer.jpg

 

Big Pharma researcher admits to faking dozens of research studies for Pfizer, Merck

 

Também, é preciso ter em conta as duas seguintes citações.

"Apareceu, num editorial creio que da Lancet, aqui há uns anos, alguém a dizer que 50 a 70% dos estudos médicos são fraudulentos."
--- Dr. António Godinho, Médico de Família, aos 1h49m19s da conferência de imprensa de apresentação do grupo "Médicos pela Verdade - Portugal" (https://www.youtube.com/watch?v=hADX6NLe99M)


"It is simply no longer possible to believe much of the clinical research that is published, or to rely on the judgment of trusted physicians or authoritative medical guidelines. I take no pleasure in this conclusion, which I reached slowly and reluctantly over my two decades as an editor of The New England Journal of Medicine."
--- Marcia Angell, M.D. (https://en.wikipedia.org/wiki/Marcia_Angell)

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colocado por Fernando Negro às 18:32

A verdadeira Greenpeace

15.02.18

greenpeace_brasil.jpg

Uma organização financiada pelas grandes fortunas que são do conhecimentos público (incluindo uma das maiores de todas, que é a da família Rockefeller) e pelos grandes interesses económicos (como a banca, a indústria farmacêutica e outras corporações de topo). Assim como, uma de várias organizações ditas ambientalistas que, não só propagandeiam a falsidade do "aquecimento global" como também, lutam por impedir o desenvolvimento de países emergentes - e ainda uma entidade relativamente à qual existem indícios de ser uma fachada para serviços secretos.
A seguinte é uma lista parcial de fundações que doam dinheiro à Greenpeace, que foi tirada daqui (sendo que, quem quiser, poderá parcialmente confirmar a mesma, indo aos sítios na Internet das próprias fundações que são listadas).

 

Gap Foundation
J. P. Morgan Charitable Trust
John Merck Fund
Levi Strauss Foundation
Merrill Lynch & Co. Foundation
New York Times Company Foundation
Pfizer Foundation
Rockefeller Brothers Fund
Rockefeller Family Fund
Rockefeller Foundation
Sun Microsystems Foundation
Turner Foundation

 

E, a seguinte notícia é sobre um relatório publicado pelos serviços secretos brasileiros, que é cada vez mais difícil de se encontrar na Internet - mas que, por enquanto, ainda é possível ser lida nesta página do sítio do Senado brasileiro.

 

ONGs são fachada para países ricos, diz relatório
O Estado de São Paulo, 08/05/2005, Nacional, p. A12

 

Causas ambientais e indigenistas seriam pretexto para que nações dominantes fujam ao controle do Estado

 

BRASÍLIA - O relatório da Abin diz que chega a 115 o número de organizações não-governamentais (ONGs) que atuam na Amazônia Ocidental e levanta suspeitas sobre os reais interesses dessas entidades. "Muitas vezes, a serviço de outras nações, valorizam o mapeamento detalhado das riquezas minerais, o acesso aos recursos genéticos e aos conhecimentos tradicionais associados à biodiversidade da região, sem o devido controle governamental", diz o relatório do coronel Gelio Fregapani. "Tudo indica que os problemas ambientais e indigenistas são apenas pretextos. Que as principais ONGs são, na realidade, peças do grande jogo em que se empenham os países hegemônicos para manter e ampliar sua dominação", alerta o texto. "Certamente servem de cobertura para seus serviços secretos."

De acordo com o documento, as ONGs contribuíram para a criação de extensas terras indígenas, áreas de proteção ambiental e corredores ecológicos que, atualmente, "sem dúvida alguma, dificultam e inibem a presença do Estado e (aplicação) dos programas de políticas públicas para a região". O documento ressalta que falta de controle reforça a suspeita de que as ONGs sejam utilizadas pelos países desenvolvidos para controlar os países emergentes e a riqueza de vastos territórios.

A Abin chama os movimentos ambientalistas de "Clube das Ilhas" e os classifica em três setores: um elabora as diretrizes gerais, outro planeja as operações e um terceiro, a chamada linha de frente, realiza a ação direta como uma "tropa de choque". No topo, estão a União Nacional para a Conservação da Natureza (UINC) e o Fundo Mundial para a Natureza (WWF), orientado pelo Príncipe Charles, do Reino Unido, e que teria entre seus dirigentes o banqueiro Joseph Safra.

Na área da reserva ianomâmi, colada à Raposa Serra do Sol, uma das ONGs com maior influência, segundo a Abin, é a Survival International (SI), cujo roteiro de atuação foi criado pelo Príncipe Philip, também do Reino Unido. A ONG internacional mais estruturada seria o grupo Greenpeace. As ações mais radicais seriam executadas pelo Greenpeace e Amigos da Terra.

Segundo a Abin, o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), da Igreja Católica, principal defensor da "autonomia e da autodeterminação dos indígenas", teria recebido, entre 1992 e 1994, US$ 85 milhões da Fundação Nacional para a Democracia, dos Estados Unidos, mantida pelo governo e dirigida pelo Congresso americano.

 

[Acrescentado a 04/07/2019: Quem quiser saber que "Clube das Ilhas" é o mencionado pela Abin, pode procurar por informação sobre o mesmo nos muito bons arquivos do movimento LaRouche: https://larouchepub.com/eiw/public/1996/eirv23n22-19960524/eirv23n22-19960524_053-the_anglo_dutch_corporate_empire.pdf]

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