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"Dividir para reinar"

23.10.19

[Mais um comentário que fiz, a propósito dos resultados eleitorais do "Livre" e do "Chega".]

 

O racismo sempre foi uma boa maneira de manter a plebe governada dividida e a lutar entre si, impedindo o progresso social.

E, o exemplo mais clássico de que esta é uma fórmula usada pelas elites governantes, é o do "Ku Klux Klan", nos EUA - cujas iniciais se podem traduzir pela sequência maçónica 11, 11, 11. (Já repararam também na data e hora do Armistício da Primeira Guerra Mundial?)

Um dos fundadores e líderes originais do KKK foi o general Albert Pike, muito conhecido maçom de 33º grau e conhecido até como o pai da Maçonaria no sul dos EUA.


Tendo o seu grupo sido ressuscitado nos anos 1950, obviamente para servir de antítese ao Movimento dos Direitos Civis dos negros nos EUA, para criar conflitos raciais.

"The reemergence of the KKK during the late 1950s and 1960s was again centered in the South, and now its purpose was to foment race war between blacks and whites. With the other side of the set-up, the civil rights movement, largely under the control of the various liberal (...) networks (...) the contrived race war scenario enjoyed significant success. Today that same terror capability is still in place, and still under the control of the same forces."
--- https://larouchepub.com/eiw/public/1978/eirv05n39-19781010/eirv05n39-19781010_050-the_rothschild_roots_of_the_ku_k.pdf

(Não sendo por acaso que várias pessoas, incluindo um muito conhecido radialista estadunidense, vão para as manifestações do KKK chamá-los de agentes do próprio sistema: https://www.youtube.com/watch?v =qEomUOe22ew)

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colocado por Fernando Negro às 15:23

A principal razão (i.e. a razão de fundo e de a longo prazo) para a enorme fraude do suposto "aquecimento global" antropogénico

26.09.19

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[Um comentário que hoje deixei no blogue da historiadora Raquel Varela.]

 

(Embora a RTP 2 tenha já feito um muito discreto debate sobre o assunto, há uns bons anos: https://vimeo.com/6727986)

Aos mentirosos do “aquecimento global” obviamente que não interessa debater o assunto...

Pois, no dia em que o fizessem, perante todos, qualquer pessoa com um mínimo de formação científica (suponho até que, ao nível do 9º ano, que é comum para toda a gente) facilmente conseguiria perceber que tal suposto fenómeno não passa de uma *enorme mentira* (https://www.youtube.com/watch?v=bSAgCFLgaVI + https://controlc.com/6dbc7e9b). Não sendo por acaso que uma enorme quantidade de cientistas até quiseram processar o Al Gore: https://www.youtube.com/watch?v=fdRaxN5jUZE

(Ex: As análises a amostras de gelo colhidas na Antárctida *provam* que o aumento e a diminuição do CO2 na atmosfera ocorrem *posteriormente* e com um desfasamento de 800 anos relativamente ao aumento e à diminuição das temperaturas na Terra – ou seja, que são as variações na temperatura da Terra que causam variações na quantidade de CO2 na atmosfera, e não o inverso – https://www.youtube.com/watch?v=YrsUQ5jw_B4)

Quanto às alternativas energéticas,

A fusão nuclear já poderia até ser uma realidade, não fossem o consciente e propositado subfinanciamento do desenvolvimento da mesma e o cancelamento de projectos quando estes têm sucesso – tal como é denunciado na seguinte muito boa palestra: https://www.youtube.com/watch?v=Wbtj29ERG-Y

E, mesmo a fissão nuclear, não é perigosa como as pessoas pensam. Pois, o pior incidente de todos neste domínio foi, na verdade, resultante de um acto de sabotagem ocidental (http://www.forumdefesa.com/forum/index.php?topic=67.msg316313#msg316313) – tal como irá ser, ao de leve, indiciado numa série de televisão russa, que surgiu em resposta à recente série de televisão estadunidense: https://www.presstv.com/Detail/2019/06/08/597988/Russia-Chernobyl-HBO-US-CIA

O objectivo final de todas estas mentiras e sabotagens, é reduzir a população mundial (https://larouchepac.com/category/green-fascism) para níveis que sejam mais fáceis de controlar (https://fotos.web.sapo.io/i/G851381ad/21026775_tNCDk.png). Pois, (tal como denunciam aqueles que têm fontes em serviços secretos e afins: https://twitter.com/search?q=proportional%20density%20from%3AEstulinDaniel) sabem os cientistas sociais ao serviço das elites que, o progresso e desenvolvimento de uma sociedade é directamente proporcional à densidade populacional da mesma. E, com tantas pessoas que vão surgindo no Planeta (agora com acesso à Internet e outros meios não controlados de disseminação da Informação, da Cultura e do Conhecimento) torna-se cada vez mais difícil às elites que gerem a sociedade controlar a mesma. [https://blackfernando.blogs .sapo.pt/o-acesso-a-cultura-e-ao-conhecimento-147909]

 

[Ao qual depois fiz um pequeno acrescento...]

 

(E, sendo você, Dra. Varela, também uma cientista social, se duvida do que eu digo no meu último parágrafo, pare para pensar...)

O resultado final das medidas políticas de suposto combate ao dito “aquecimento global” irá ser, obviamente, ficar toda a gente mais pobre... Ora, não é muito mais fácil controlar trabalhadores e restante “arraia-miúda” da sociedade se estiverem estes com problemas pessoais e sociais, subnutridos e sem dinheiro para acesso à Internet, livros e afins?

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Entrevista traduzida a um militar português sobre a "Aginter Press"

10.07.19

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Enunciando melhor o que tentava eu dizer numa colocação própria que fiz sobre o assunto, quando falava da quase confirmação de quem esteve realmente por trás da morte de Amílcar Cabral, temos o seguinte excerto...

 

«At the time, a principal concern in western strategic thinking was the need to counter nascent national liberation movements in Africa and Asia in such a way that while it might not be possible to prevent the emergence into sovereign statehood of the old colonies and dependencies it should be possible to keep them within the western “sphere of influence” by securing the eclipse or demise of the more virulently nationalist or socialist leaders and their replacement by “friends of the west,”»

 

...da introdução a uma entrevista, traduzida do italiano para a lingua franca dos tempos modernos, que pode ser lida na seguinte hiperligação.

 

Aginter Press and the Strategy of Tension

 

Também, (e, já agora, visto que a anterior hiperligação é de um sítio anarquista) quem quiser saber mais sobre o que é talvez o principal tema secundário sobre o qual interroga o entrevistador, de como foi (e, diga-se de passagem, ainda é) usada a conhecida "Estratégia da Tensão" em Itália para demonizar esquerdistas e anarquistas, tem o seguinte bom artigo sobre o assunto, escrito pela melhor fonte pública de todas, quando toca à temática de serviços secretos e de outras façanhas sujas de pessoas que, no Ocidente, fazem quase tudo de modo escondido.

 

Strategy of Tension: The Case of Italy

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colocado por Fernando Negro às 00:05

Um génio cuja existência passou ao lado de quase todos

29.03.19

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OBITUÁRIO


Lyndon H. LaRouche, Jr.
(1922–2019)


21 fevereiro, 2019 (EIRNS) - Lyndon H. LaRouche, Jr., o economista e estadista estadunidense que compilou, entre 1957 e 2007, o registro mais acertado do mundo de prognósticos econômicos, faleceu no 12 de fevereiro de 2019. Autor de milhares de artigos e de mais de 100 livros e panfletos de tamanho de um livro e de estudos estratégicos, LaRouche foi uma das mais controversas figuras políticas de toda a história estadunidense.

Uma das razões para isto foi a orgulhosa, vigorosa e persistente campanha presidencial de LaRouche, entre 1976 e 2004, para restabelecer o autogoverno constitucional estadunidense após os assassinatos, entre 1963 e 1968, de John F. Kennedy, Malcolm X, Martin Luther King Jr. e Robert F. Kennedy. Outra razão foi a sua bem-sucedida criação de um serviço de notícias independente e capacidade de obtenção de informação de alto nível que permitiu a ele e aos seus colaboradores uma capacidade de avaliações não filtradas, que os equiparam de modo a reportarem acertadamente o verdadeiro estado da economia estadunidense e amiúde a verdadeira natureza de processos políticos estadunidenses e internacionais, de outro modo misteriosos.

LaRouche criou também uma associação filosófica internacional, assente no princípio de recriar o conhecimento acerca da controvérsia milenar entre a tradição platônica e a escola de Aristóteles, a luta entre o modelo republicano de estado e o sistema oligárquico de império.

O alcance de LaRouche fora dos Estados Unidos foi o resultado do seu recrutamento com sucesso de centenas de estudantes politizados de muitas nações, particularmente na Europa, no Canadá e na América Central e do Sul. Esta intelectualidade autosselecionada deu-lhe o poder de originar e implementar mudanças de política através da mobilização de modestas, mas bem treinadas e extremamente bem informadas unidades, que catalisaram forças muito maiores em várias nações para algumas vezes agirem como "uma mente estendida por vários continentes".

LaRouche era conhecido pela sua insistência de que cada cidadão dos Estados Unidos, assim como os cidadãos de qualquer nação soberana, têm a responsabilidade de se educarem sobre as matérias cruciais de política que afetam o futuro das suas nações e da humanidade; de proporem e defenderem apenas aquelas políticas que "promovam o Bem-Estar Geral de nós próprios e da nossa posterioridade"; e de derrotarem medidas financeiras predatórias promulgadas no seguimento de políticas de redução populacional racialistas, por vezes disfarçadas como "ambientalismo" ou "desenvolvimento sustentável", tendo como alvo particular as nações da África, da Ásia e da América Central e do Sul.

Apesar de pessoas e instituições internacionalmente proeminentes terem recentemente começado a reportar sobre LaRouche, e a despeito de ter ele sido um dos mais prolíficos escritores dos Estados Unidos, nenhuma da “grande mídia” se atreveu ainda a citar as verdadeiras opiniões de Lyndon LaRouche sobre qualquer assunto político pelo qual ele era conhecido. Este medo de LaRouche é notável, mas não é novo. Sempre foi verdade que o poder das ideias de LaRouche, tanto quanto ou até mais, do que a pessoa de LaRouche, eram profundamente temidos pelos seus opositores. Esse medo não se irá abater com o seu falecimento.

As Quatro Leis de LaRouche, a sua proposta para um Acordo de Quatro Poderes entre Estados Unidos, Rússia, China, e Índia, a sua invenção da Iniciativa de Defesa Estratégica (SDI, sigla em inglês), de 1983, anunciada pelo então Presidente Ronald Reagan, e a sua defesa ímpar de cinco décadas de duração da energia de fusão termonuclear, não podem ser permitidas ser mencionadas pela "grande mídia" hoje, mesmo na ocasião da morte de LaRouche. Se o povo estadunidense chegasse a conhecer agora estas políticas, e consequentemente o que lhes tinha sido negado pela conspiração de silêncio imposta durante décadas em torno de LaRouche, particularmente durante a crise financeira e guerras predatórias sem utilidade dos passados 15 anos, eles iriam imediatamente concluir que alguém tem tentado intensamente mantê-los durante todos estes anos longe das ideias de Lyndon LaRouche.

"Ele é um tipo mau, mas não lhe podemos dizer o porquê" não irá mais ser suficiente como explicação para estas pessoas, sobre por que razão não deverão elas, ainda hoje, saber "quem é Lyndon LaRouche". Ao quebrar com sucesso os muros das notícias falsas neste momento, o verdadeiro Lyndon LaRouche pode finalmente ser ouvido e tornar-se conhecido. Para esse fim, o seguinte breve, muito incompleto relato da sua vida e do seu trabalho é providenciado.

O Desenvolvimento de Um Estadista Mundial

LaRouche estabeleceu-se durante mais de quatro décadas como o primordial inimigo do Sistema Imperial Britânico, em ambas as suas encarnações, pré-Segunda Guerra Mundial, e o atual Commonwealth pós-guerra. O serviço militar de LaRouche na Segunda Guerra Mundial, particularmente no teatro de operações da Birmânia, foi pessoalmente decisivo. "Foi a experiência em Calcutá, em 1946, que definiu o meu principal compromisso de vida, de que os Estados Unidos deveriam tomar a liderança mundial pós-guerra em estabelecer uma ordem mundial dedicada a promover o desenvolvimento econômico do que hoje chamamos 'países em desenvolvimento'", escreveu LaRouche na sua autobiografia, O Poder da Razão: 1988. LaRouche começou a batalhar com os "teóricos da economia política" e traficantes de escravos da versão moderna da Companhia Britânica das Índias Orientais, cujas teorias dominavam os departamentos de economia das universidades estadunidenses no período que se seguiu à Segunda Guerra Mundial.

LaRouche opôs-se ferozmente à concepção de homem-como-uma-besta defendida por Francis Bacon, Thomas Hobbes, Parson Thomas Malthus e John Locke. Em vez disso, LaRouche restabeleceu a ciência da economia física nos Estados Unidos, uma ciência inventada em 1672 pelo filósofo alemão Gottfried Leibniz, inventor do cálculo e coinventor da máquina a vapor. Durante um intenso período de estudo entre 1948 e 1952, LaRouche avançou os seus estudos independentes em ciência física de modo a desenvolver o seu método de previsão econômica. O livro de 1983, LaRouche: Irá Este Homem Tornar-se Presidente? declara: "O que LaRouche primeiramente reconheceu durante 1952, foi que ao adotar uma concepção de energia que é inteiramente consistente com a dissertação de 1854 de [Bernhard] Riemann, 'Sobre as Hipóteses Que Subjazem a Geometria', é possível medir ambos os crescimentos tecnológico e econômico em termos de energia assim definida. No trabalho de LaRouche, valor econômico - o crescimento econômico verdadeiro - é medido primariamente em termos de aumentos da densidade relativa potencial da população da sociedade".

LaRouche, contudo, considerou todo o seu trabalho sobre economia física como a expressão específica de uma tarefa epistemológica mais profunda. No seu artigo de 1988 "Beethoven como Cientista Político", LaRouche escreve:

"As minhas descobertas mais importantes, em cada campo para o qual contribuí, são baseadas na minha refutação bem-sucedida do famoso paradoxo kantiano reafirmado na Crítica do Julgamento de Immanuel Kant. Kant afirmava aqui duas coisas de relevância.

"Primeiro, ele insistiu que apesar dos processos criativos responsáveis por descobertas científicas fundamentais válidas existirem, estes próprios processos estão além de qualquer compreensão humana possível. Eu provei que isso é falso e dessa prova desenvolvi um método de representação inteligível desses processos criativos e consequentemente a medição implícita de progresso tecnológico como tal.

"Segundo, com base no primeiro pressuposto, Kant argumentou que não havia critérios inteligíveis de verdade ou beleza na estética. A tolerância que foi tão geralmente ganha por todo o irracionalismo moderno em matéria de arte, dependeu da aceitação alemã e de outros desta tese sobre estética avançada por Kant e mais tarde por Friedrich Carl von Savigny."


A natureza prolífica dos escritos de Lyndon LaRouche, nos campos da música, economia, história, linguagem e as ciências físicas, inspirou muitas colaborações e trocas com pessoas pelo mundo fora. LaRouche, primordialmente, era um estadista - não um político - um praticante de estadismo, no sentido socrático-ateniense. Ele estabeleceu organizações através do ensino, começando com uma série de palestras em 1966, através da qual ele avançou e debateu o seu método de previsão econômica, especialmente em polos universitários. Muitos encontraram LaRouche pela primeira vez num lado de um debate, levado a cabo com as autoridades econômicas e políticas dos polos universitários dos anos 1970. Isto parou depois do famoso debate de 1971 de LaRouche com o economista Abba Lerner. Lerner perdeu ao admitir que se as políticas de austeridade do Ministro das Finanças alemão Hjalmar Schacht tivessem sido implementadas nos anos 1920, "Hitler não teria sido necessário". Dentro de meses, ninguém mais podia ser encontrado para debater com LaRouche e nunca mais tal tipo de debates ocorreu.

As palestras de LaRouche sobre o que na altura era chamada "economia dialética", eram precisamente isso - diálogos entre LaRouche e figuras filosóficas, econômicas e científicas da história, retratadas por ele com precisão de contador de histórias, sempre sem notas e amiúde feitos sem quaisquer livros. Era entregue aos estudantes um extenso currículo de material de leitura, com leituras sugeridas, detalhadas semana a semana. Um estudante lembrou-se de que "referia-se a passagens de um trabalho como a Crítica da Razão Prática de Kant, por exemplo. Era-nos dito para lê-lo. Se o fizéssemos, e fôssemos à aula na semana seguinte, ele primeiro descrevia qual era a sua ideia da passagem, a qual era convincente assim como acertada. Ele prosseguia então destruindo-a ponto por ponto e porque tínhamos nós lido-a, e aceitado-a, conseguíamos descobrir as falácias escondidas no fundo da nossa própria mente. Ele demonstrava-nos a diferença entre ler e pensar. Elas não eram aulas: eram solilóquios. E foi assim que ficamos interessados."

A organização principal de LaRouche era a Convenção Nacional (mais tarde Internacional) de Comités Trabalhistas, uma associação filosófica organizada como um "sistema de conferências", normalmente realizadas duas vezes por ano. Desta associação nasceram muitas outras organizações, tais como a Fusion Energy Foundation (Fundação da Energia de Fusão), o U.S. Labor Party (Partido Trabalhista dos EUA), o National Democratic Policy Committee (Comitê Nacional Programático Democrata), a Anti-Drug Coalition (Coalição Anti-Drogas) e outras. LaRouche também fundou e trabalhou com organizações na França, Alemanha, Itália, Suécia, Canadá, Dinamarca, México, Colômbia, Peru, Austrália e muitas outras nações.

Em dezembro de 1977, LaRouche casou com Helga Zepp da Alemanha, mais tarde a criadora do Instituto Schiller, uma instituição para a promoção do estadismo e de uma renascença da cultura Clássica.

"No outono de 1977, eu sugeri que casássemos.... Eu estava um pouco surpreendido, mas agradavelmente, quando ela concordou.... Não havia nada de ordinário acerca das vidas de qualquer um de nós, nem foi alguma vez provável que fosse o contrário. Casamos em Wiesbaden no 29 de dezembro de 1977. A cerimônia foi em alemão; o oficial do Standesamt (o registro civil alemão) perguntou-me em alemão, se eu sabia o que acontecia. Houve riso acerca dessa pergunta entre os meus amigos durante semanas depois." Permaneceram casados durante 41 anos.

A natureza combativa e o estilo polêmico das campanhas, eleitorais e não eleitorais, de LaRouche e seus colaboradores foram únicos na vida política estadunidense nas décadas 1970, 1980 e 1990. A transmissão de meia-hora de 1976 de LaRouche, "Discurso de Emergência à Nação", foi a primeira vez que um candidato independente tinha alguma vez comprado tal quantidade de tempo televisivo numa eleição federal estadunidense. LaRouche apareceu na televisão quinze vezes durante a eleição presidencial de 1984 em segmentos de 30 minutos, praticamente inventando o que mais tarde seria imitado como o "infomercial". As candidaturas presidenciais de LaRouche, e as candidaturas dos seus colaboradores, incluindo o lançamento de 1.000 candidatos em 1986 apenas, ao mesmo tempo aterrorizaram os adversários de LaRouche nos Estados Unidos e inspiraram outros para ter a coragem não meramente de se candidatarem, mas de apoiarem políticas desenhadas para beneficiar toda a humanidade, não apenas o "seu lamaçal local".

Uma dessas políticas foi o Banco de Desenvolvimento Internacional (BDI), uma proposta de LaRouche de 1975 para substituir o Fundo Monetário Internacional e para desenvolver o que era na altura chamado "o Terceiro Mundo" através do fornecimento para a exportação de, não apenas tecnologia construída nos EUA, mas cidades inteiras. Estas cidades seriam construídas como locais de treino para o rápido desenvolvimento das qualificações de populações do sector em desenvolvimento, permitindo a estas criar as suas próprias economias plenamente ("full set”), em vez de se tornarem escravas de dívidas, como de fato ocorreu.

Pessoas como Frederick Wills, o antigo Ministro de Relações Exteriores da Guiana, defendeu a proposta do BDI de LaRouche numa sessão das Nações Unidas em 1976. O Presidente do México José López Portillo e a Primeira-Ministra da Índia Indira Gandhi encontraram-se com Lyndon e Helga LaRouche e adotaram aspectos das suas propostas, muitas das quais foram apresentadas como tratamentos do tamanho de um livro, tais como a "Operação Juárez" para o México e "A Industrialização da Índia: Do Atraso ao Poder Industrial em Quarenta Anos" e "Uma Política de Desenvolvimento de Cinquenta Anos para a Bacia dos Oceanos Índico e Pacífico" - todos artigos escritos por LaRouche no início dos anos 1980 e cuja visão central é ainda atual, não apenas para hoje, mas para a próxima década ou mais.

O método pouco ortodoxo para dispersar estas ideias defendido por LaRouche era socrático: falar com as pessoas uma a uma. Esta atividade organizativa diária nas ruas ocorreu em centros de desemprego, estações de correios, aeroportos e cruzamentos de trânsito, esquinas de ruas, distritos centrais das cidades e centros comerciais. Este contato direto com a população estadunidense resultou em LaRouche ter um melhor entendimento do que estava a acontecer nos Estados Unidos "desde as ruas" do que qualquer outra força política no país. Elementos corruptos do Departamento de Justiça e “quangos” (organizações chamadas “não governamentais” mas baixo control do governo) aos quais foi dada luz verde para sabotar ilegalmente o direito constitucionalmente garantido dos colaboradores de LaRouche de se organizarem, foram forçados a recorrer à caracterização da organização como uma "seita" de modo a dissuadir cidadãos de contribuírem para companhias associadas com o movimento político de LaRouche.

Nenhum dos detratores de LaRouche é capaz de negar o seu registro de previsões econômicas bem-sucedidas, incluindo o colapso do Sistema de Bretton Woods em 15 de agosto de 1971, o colapso de outubro de 1987 da bolsa de Wall Street (que LaRouche previu em maio desse ano) e a sua previsão de 22 de julho de 2007, capturada em formato de emissão via Internet, do que mais tarde se tornou o "resgate de trilhões de dólares" de setembro de 2008. Algumas das mais estonteantes previsões de LaRouche, apesar disso, não foram, estritamente falando, econômicas. No Dia de Colombo, 12 de outubro de 1988, Lyndon LaRouche, falando no Kempinski Hotel Bristol de Berlim, disse:

"Por profissão, sou um economista na tradição de Gottfried Wilhelm Leibniz e Friedrich List, na Alemanha, e de Alexander Hamilton e Mathew e Henry Carey, nos Estados Unidos. Os meus princípios políticos são os de Leibniz, List e Hamilton e são também consistentes com os de Friedrich Schiller e Wilhelm von Humboldt. Tal como os fundadores da minha república, tenho uma crença inflexível no princípio de Estados-nação absolutamente soberanos e oponho-me deste modo a todas as autoridades supranacionais que possam minar a soberania de qualquer nação. Contudo, tal como Schiller, acredito que qualquer pessoa que aspire a tornar-se uma alma bela, deve ser ao mesmo tempo um verdadeiro patriota da sua própria nação e também um cidadão do mundo.

"Por estas razões, durante os passados 15 anos tornei-me um especialista nos assuntos externos do meu país. Como resultado deste trabalho, ganhei influência crescente e significante entre alguns círculos em torno do meu próprio governo nos assuntos inter-relacionados da política externa e estratégia dos EUA. O meu papel durante 1982 e 1983 ao trabalhar com o Conselho de Segurança Nacional dos EUA para dar forma à adoção da política conhecida como a Iniciativa de Defesa Estratégica, ou 'SDI', é um exemplo disto. Apesar dos detalhes serem confidenciais, posso relatar-lhes que as minhas visões sobre a presente situação estratégica são mais influentes nos Estados Unidos hoje do que em qualquer altura no passado. Deste modo, posso assegurar-lhes que o que agora lhes apresento, sobre o tema de perspetivas para a reunificação da Alemanha, é uma proposta que irá ser estudada muito seriamente entre os círculos relevantes do ’establishment‘ dentro dos Estados Unidos. Sob as condições apropriadas, muitos hoje irão concordar, que o tempo chegou para dar passos iniciais na direção da reunificação da Alemanha, com a óbvia perspetiva de que Berlim possa retomar o seu papel como a capital."

Na Mira para a Destruição

Dois dias após o seu discurso no Kempinski Hotel, acusações federais foram emitidas contra Lyndon LaRouche e vários colaboradores. Mais tarde, LaRouche, falando no Clube Nacional de Imprensa sobre as acusações, declarou: "Uma pessoa pode dizer da própria acusação, que todos aqueles que cometem ofensas contra Deus, ou a humanidade, ou ambos, são mais cedo ou mais tarde castigados." As acusações seguiram-se dois anos a uma tentativa de assassinato no 6 de outubro de 1986 contra LaRouche, acerca da qual LaRouche escreveu no seu panfleto de 2004 intitulado "'Condenem-no ou Matem-no!' A Noite em Que Vieram para Me Matar", o seguinte:


"No 6 de outubro de 1986, um quase exército de mais de quatrocentos elementos armados chegou à vila de Leesburg, Virgínia, para um reide aos escritórios da EIR e seus colaboradores e foi também destacado para uma outra missão mais negra. O local no qual eu residia nessa altura foi cercado por uma força armada, enquanto aviões, veículos blindados e outro pessoal esperavam pela ordem para entrar disparando. Felizmente, a matança não ocorreu, porque alguém com mais autoridade de que o chefe da Divisão Criminal do Departamento de Justiça, William Weld, ordenou que o ataque a mim fosse abortado. As forças prontas para avançar sobre mim, a minha mulher e vários dos meus colaboradores foram retiradas de manhã.

"Este foi o segundo caso inteiramente documentado de um envolvimento do Departamento de Justiça dos EUA em operações que tinham como objetivo a minha eliminação pessoal da política."


Apesar de LaRouche e outros seis terem sido considerados culpados num tribunal de Alexandria, Virgínia, em dezembro de 1988, e terem sido presos no 27 de janeiro de 1989, os protestos internacionais e nacionais contra tais condenações corruptas continuam até hoje. O antigo Procurador-Geral da República dos EUA, Ramsey Clark, caracterizou o caso LaRouche como "envolvendo mais condutas sistemáticas e deliberadamente ardilosas de maior alcance durante um mais longo período de tempo, usando o poder dos recursos do governo federal, do que qualquer outro processo por parte do governo dos EUA no meu tempo ou que é do meu conhecimento." O dossiê de setembro de 2017 da Executive Intelligence Review, "Robert Mueller É um Assassino Legal Amoral: Ele Irá Fazer o Seu Trabalho Se o Deixarem" analisa compreensivelmente como o presente procurador especial contra Donald Trump foi um componente chave da perseguição política a Lyndon LaRouche nos anos 1980.

Durante o tempo que passou na prisão, LaRouche continuou a escrever, mas frequentemente ditando capítulos inteiros de manuscritos de livros ao telefone, uma vez mais sem trabalhos de referência de qualquer tipo. Para além da coleção intitulada "A Ciência da Economia Cristã e Outros Escritos da Prisão", LaRouche escreveu ou gravou muitos outros documentos, alguns dos quais foram compilados com outros escritos nunca antes publicados.

Durante 1989, à medida que se tornou claro que a esfera COMECON da União Soviética estava a passar por crescentes dificuldades econômicas, LaRouche e a sua mulher Helga cooperaram intensamente num programa chamado o "Triângulo Produtivo Paris-Berlim-Viena", o qual após a desintegração da União Soviética foi estendido para a "Ponte Terrestre Euro-Asiática". Após a eliminação da Cortina de Ferro, este programa propôs a integração dos centros populacionais e industriais da Europa com os da Ásia através de chamados corredores de desenvolvimento. Foi o único plano de paz abrangente para o Século XXI na mesa naquela altura, uma opção que foi ferozmente contrariada por britânicos e os neoconservadores anglófilos nos Estados Unidos, que em vez disso avançaram a sua política de um mundo unipolar e sistema neoliberal. A Ponte Terrestre Euro-Asiática, desde muito cedo, tornou-se conhecida como "A Nova Rota da Seda". Mais de duas décadas depois, a Iniciativa do Cinturão e da Rota chinesa, que cresceu deste conceito, tornou-se a locomotiva principal da economia física mundial.

Mudando Milhares de Vidas

Depois de ser libertado da prisão no 26 de janeiro de 1994, LaRouche continuou a sua carreira como analista que fazia prognósticos. Ele desenvolveu a sua pedagógica "Curva Tripla" em 1995 para ilustrar ao público leigo como o processo de "hiperinflação do tipo Alemanha de Weimar" tinha apanhado o mundo transatlântico e tinha de tal modo saqueado o último que nada podia ser feito para preservar o sistema monetário dominante. Teria de ser reorganizado de cima para baixo, utilizando a Lei Glass-Steagall da era do New Deal de Franklin Roosevelt para iniciar o processo de reorganização bancária. Ele avisou em janeiro de 2001 do perigo de um violento ataque terrorista a uma ou mais cidades estadunidenses, enquadrando este aviso no contexto de analisar porquê e como o sistema financeiro tinha entrado numa fase de uma "bolha da alta tecnologia" durante 1999 e 2000.

LaRouche falou da possibilidade de um "Incêndio do Reichstag" à luz da emergente ingovernabilidade dos Estados Unidos, sob condições de ruína econômica cada vez pior. E, tal como com o seu prognóstico de maio de 1987 de um colapso do mercado bolsista em outubro de 1987, no 22 de julho de 2007 LaRouche declarou, um ano antes da derrocada do Lehman Brothers/AIG de setembro de 2008:

"O sistema financeiro monetário mundial está na verdade agora num processo de desintegração. Não há nada de misterioso acerca disto; eu falei disto nos últimos tempos, tem estado em andamento, não está diminuindo. O que está listado como valores de ações e valores de mercado nos mercados financeiros internacionalmente é uma trapaça! São crenças puramente fictícias. Não há verdade em tal coisa; a falsidade é enorme. Não há possibilidade de um não colapso do presente sistema financeiro - nenhuma! Está acabado, !

"O presente sistema financeiro não pode continuar a existir sob quaisquer circunstâncias, sob qualquer presidência, sob qualquer liderança, ou qualquer liderança de nações. Apenas uma mudança fundamental e repentina no sistema financeiro monetário mundial irá impedir um colapso geral e imediato do tipo reação em cadeia. A que velocidade não sabemos, mas irá durar e irá ser imparável. E quanto mais tempo durar antes de ter um fim, pior as coisas irão ficar."


LaRouche, tal como evidenciado pelo prognóstico acima, feito aos 84 anos de idade, não apenas continuou a ser singularmente produtivo. Na viragem do milênio, LaRouche liderou um movimento para recrutar juventude - um movimento que se tornou tão bem-sucedido que o Partido Democrata em várias partes do país até tentou apoderar-se do mesmo. Milhares de jovens passaram por este processo educativo. Contribuições revolucionárias na apresentação do trabalho do físico Johannes Kepler, na prática do canto clássico de bel canto, quer para educação escolar secundária geral ou como um antídoto para a autodegradação cultural, e a apresentação da história estadunidense, incluindo história atual estadunidense (em vez de "eventos atuais" ou o termo ainda mais degradante, "notícias"), em formato vídeo tal como o programa 1932, foram produzidas pelo Movimento Juvenil LaRouche.

Desde a altura da sua emergência como uma figura pública há mais de cinquenta anos, a única tragédia que caracterizou a vida de Lyndon LaRouche, é que nunca lhe foi permitido implementar, como Presidente ou como um conselheiro do Presidente em exercício, as reformas econômicas que teriam melhorado as vidas de dezenas de milhões de estadunidenses e centenas de milhões pelo mundo fora.

Apesar de Lyndon LaRouche ter muitos amigos que foram líderes nos campos da ciência, música, economia e política, o seu maior amigo, para além da sua mulher Helga, foram os homens e mulheres esquecidos dos Estados Unidos da América e de outros países.

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O futuro distópico que nos espera?

06.03.19

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Um comentário que deixei à notícia, dada num sítio português, de que a nova corrida à Lua (desta vez, com motivações económicas) já teve início.

 

Toda a gente que sabe o que se passa nos bastidores políticos (ouvir, por exemplo, os webcasts do movimento LaRouche) há uns bons anos que sabe que existe uma (muito discreta) corrida para extrair o precioso hélio-3 da Lua, para ser usado na Fusão Nuclear, que se espera que seja desenvolvida dentro de duas décadas. Razão pela qual até já a “pobre” Índia tem missões lunares – https://en.wikipedia.org/wiki/Chandrayaan-2 – e Fusão Nuclear essa, que (a longo prazo) será necessária para que se possa ter energia suficiente para viagens para fora do Sistema Solar.

(Aliás, há até pelo menos um filme de “ficção científica”, daqueles que aparentam ser feitos para mentalizar as pessoas para o que aí vem, chamado Moon – O Outro Lado da Lua, que retrata exactamente este tipo de operações na Lua.)

Agora, no que toca ao Ocidente e falando das perspectivas a *longo prazo*, o que fica em aberto é: Que tipo de desenvolvimento espacial teremos?

1) Um regresso ao uso de agências estatais, como a NASA, em que a exploração e o desenvolvimento espaciais sejam feitos de modo colectivo?

2) Ou, como começa a ser o modelo adoptado – e é referido neste artigo – um desenvolvimento feito por empresas privadas (i.e. elites económicas) que dê origem ao que se chama uma “Breakaway Civilization” por parte das elites, em que partirão estas para o Espaço, acompanhadas dos seus robots e andróides, enquanto a restante população humana fica apenas a olhar – e para trás, na Terra – tal como é retratado no filme Elysium?

(Vejam também, por exemplo, o filme Blade Runner 2049 – feito também pelos grandes interesses económicos ocidentais. O projecto ocidental é ficar a restante Humanidade para trás, enquanto o Espaço fica reservado para as elites.)

 

Ao qual aproveito para acrescentar outro comentário, de que...
Os maiores fãs de ficção científica sabem que os filmes da série Blade Runner e da série Alien pertencem ao mesmo universo.
E, para os que estiverem mal informados sobre questões político-económicas, se querem saber por que razão foi escolhido o título Prometheus para um dos últimos filmes da série Alien (e daí poderem inferir o sentido, ou o significado, oculto do filme) a palavra-chave é também "LaRouche".

E, a finalizar, deixo-vos também com um excerto de uma entrevista de 2014 feita a Daniel Estulin:

 

Now, in one of the biggest breakthroughs in recent history, scientists have created a synthetic genome that can self-replicate. They have taken a cell and modified the genes of a cell by inserting DNA from another organism. And the bacteria replicated itself thus creating a second generation of the synthetic DNA. The organism will do exactly what the scientist intended: a living thing, but under the control of Man.
If the 19th century was all about the revolution of harnessing energy from fossil fuels, and the 20th century was about exploiting the power of data, this century will be about controlling biology.
What’s amazing is that the cell was assembled and sparked into life in a laboratory. This technology takes mankind across a threshold. A turning point that marked a coming of age of a new science called synthetic biology, founded on the ambition that one day it will be possible to design and manufacture a human being.
In other words, you can get DNA of anything here on Earth and create organisms that never before existed entirely from non-living materials. Scientists are creating new life forms that the human immune system and the world have never so far experienced. As such, it will revitalise perennial questions about the significance of life – what it is, why it is important and what role humans should have in its future.

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O número 11 como assinatura codificada

03.01.19

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Quem tenha lido algumas das colocações neste blogue, sobre a forte presença do número 11 na escolha de importantes datas, já deverá ter concordado que, de facto, há aqui algo que pode, no mínimo, ser considerado mesmo muito suspeito.
Mas, quantos de vós é que já repararam na presença do mesmo, sob a forma de letra?
"Ku Klux Klan", movimento "okupa"...
Se considerarmos cada letra do alfabeto como equivalente a um número, temos A=1, B=2, C=3 etc e... K=11.
Ora, não é claramente o nome escolhido para o grupo "KKK" o resultado da vontade de alguém de que as três iniciais do nome de tal grupo fossem a letra K?
Afinal de contas, "Ku" não quer dizer nada, "Klux" também não e "Klan" não se escreve com K.
A óbvia explicação para isto, está no facto de que quem fundou este grupo foi um conhecido maçom de 33º grau, chamado Albert Pike - conhecido até por ter reformulado alguns dos rituais da (muito presente, na sociedade ocidental) Maçonaria.
Devendo também esta ser a razão pela qual a letra K aparece 3 vezes e a razão pela qual o grupo por este maçom formado tem como símbolo um muito discreto 6 (adoptado também pela multinacional britânica Vodafone) - que, quando repetido também 3 vezes, resulta num número satânico.
O objectivo da criação de tal grupo ou movimento?
Também óbvio: criar divisões raciais nos EUA, no seguimento da máxima "dividir para reinar".
Ora, tornando-se mesmo muito suspeito (ou óbvio) que a presença da letra K em movimento sociais não esteja lá por acaso e que seja uma assinatura oculta...
O que pensar então do movimento "okupa" no nosso país vizinho?
Qualquer pessoa que tenha tido contacto com este movimento, saberá que se distingue o mesmo dos reais movimentos sociais pela sua inconsequência política, promoção de um estilo de vida alternativo (em detrimento de um real e forte activismo social - o que, no que toca a movimentos anarquistas, é conhecido por "lifestyle anarchism" em países anglo-saxónicos) e pela promoção de estéticas e formas de "arte" normalmente feias e degradantes (sugiro a visita a um destes "centros sociais okupados" para o constatar ou, em alternativa, podem procurar por fotografias dos mesmos na Internet) sempre associadas ao consumo de drogas - sejam estas leves ou duras (álcool incluído).
Ora, sabendo isto, não será de suspeitar que também que este movimento "okupa" tenha sido uma criação do próprio poder estabelecido, para desviar as poucas energias que restem (após o consumo das referidas drogas, isto é) por parte dos seus adeptos para formas de "luta" (quando puderem estas sequer ser consideradas como tal) ineficazes e inconsequentes, no seguimento do mesmo princípio sobre o qual elaborava eu <aqui> e também <aqui>?
(Comparem, por exemplo, a quantidade e acima de tudo a qualidade do material - de natureza política e não só - produzido por uma redacção de um qualquer jornal, ou de um qualquer departamento de um serviço secreto, com a quantidade e a qualidade do material produzido pelo mesmo número de integrantes de um qualquer destes centros sociais "okupados"...)

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Primeira péssima decisão de Bolsonaro: Sérgio Moro, o fantoche estadunidense, para Ministro da Justiça e Segurança Pública

02.11.18

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Tal como chamei eu aqui a atenção para, em dois comentários que deixei a uma das minhas últimas colocações, não sou (de modo algum) um apoiante de Bolsonaro. E, tendo este futuro Presidente a personalidade que todos conhecem, já esperava eu da parte dele decisões que - mais do que serem meramente más - fossem literalmente péssimas. E, pelos vistos não demorou muito até tal ocorrer.
Segue-se um texto elaborado pela conceituada equipa da revista Executive Intelligence Review, sobre a natureza de Sérgio Moro e da restante equipa da operação "Lava Jato".
(Para mais denúncias sobre a verdadeira natureza desta operação, podem pesquisar sobre o assunto no sítio LaRouchePub.com - nomeadamente, na sua secção de colocações em português.)

 

Lula Defense Exposes DOJ/FBI Control over Brazil’s ‘Lava Jato,’ Could Annul Conviction

April 2, 2018 — Former Brazilian President Lula da Silva’s legal defense team filed an explosive motion before the 4th Region Federal Regional Court on March 16, which could blow open the entire British Empire/Wall Street “Lava Jato” (“Carwash”) operation, which is being used to tear apart Brazil as a nation. Depending on how this unfolds, this counterattack by the Lula legal team could have blowback inside the U.S. as well, adding to the unmasking of the corrupt apparatus in the Department of Justice (DOJ) around Robert Mueller’s attempted coup d’état against President Trump.

The motion presents new evidence as grounds for throwing out the conviction and 12-year prison sentence handed down against Lula on patently flimsy “corruption” charges. Included in the evidence are on-the-record statements by high-level U.S. Department of Justice officials that Brazil’s Judge Sergio Moro and his “Lava Jato” hit squad which prosecuted Lula, cooperated intimately with the DOJ, bypassing “official procedures,” to “construct” their cases generally, and specifically against Lula da Silva, “in a manifest affront to due legal process and national sovereignty.”

The evidence submitted includes the July 19, 2017 speech by then head of the Justice Department Criminal Division, Kenneth Blanco, in which he cited the guilty verdict handed down against Lula da Silva as a leading example of the “extraordinary results” achieved from DOJ collaboration with the “Lava Jato” strike force, which he openly bragged operated outside “formal processes such as mutual legal assistance treaties.”

No one in Brazil had taken note of that publicly available speech until EIR published a press release on Dec. 16, 2017 with the relevant quotes, and identifying the overlap of this operation with the British coup plotters against U.S. President Donald Trump. The release hit Brazil like a bombshell.

Added to the evidence by the Lula legal team is the May 24, 2017 speech at an Anti-Corruption Summit in São Paulo by then-Deputy Assistant Attorney General Trevor McFadden, second in command in the Criminal Division. The exposé added to Blanco’s assertion of DOJ control over “Lava Jato” and the case against Lula, among other gems, that Brazil and the DOJ “not only helped one another in the collection of evidence and the construction of the case,” but they agreed on what fines and punishments would be imposed in both countries.

In light of the above, and stating that the judge in Lula’s case had refused to allow any questions raised by the defense about foreign involvement in the case brought against him, his legal team therefore also demanded that the defense be provided documentation on all contacts and meetings between Judge Moro’s “Lava Jato” team and the DOJ/FBI.

If this motion prospers, every tree in the forest could fall.

Those who carried out the coup against former President Dilma Rousseff, and who are now trying to throw Lula in jail lest he win the upcoming presidential elections, in which he is the leading candidate, will try to sweep these new developments under the rug and proceed anyway, but Lula’s defense team has documented before the Brazilian courts and people that Lava Jato is an illegal, international attack on the nation, run through networks controlling the Criminal Division of the Department of Justice and the FBI in the United States.

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colocado por Fernando Negro às 16:09

Um dos inspiradores políticos de Bolsonaro, que nunca foi eleito - certamente, em boa parte, por na altura não haver ainda Internet

29.10.18

No seguinte vídeo de mera introdução a quem foi o Dr. Enéas Carneiro (para saberem das ideias e denúncias dele, podem ver muitos vídeos interessantes disponíveis no YouTube) faz, e muito bem, o jovem youtuber em causa (que apesar de pertencer a uma das novas gerações, não foi extensa ou bem-sucedidamente estupidificado) a seguinte observação:
"Eu imagino o que seria de Enéas, se ele tivesse acesso a falar com o Povo através da Internet..."



E, sobre esta observação, reparem bem no que aconteceu com Bolsonaro.
Apesar de ter direito a apenas segundos de tempo de antena na televisão e de ter acabado por não poder participar em debates televisivos, não deixou com isso de conseguir fazer uma campanha de sucesso. Pois, até para se dirigir a uma grande manifestação de apoio público que ocorreu na muito conhecida Avenida Paulista, em São Paulo, conseguiu este candidato fazer tudo a partir de sua casa, através de emissões de vídeo.
E, o que tornou isto possível?
A existência de algo chamado Internet - que, ao contrário de antigamente, permite aos cidadãos comuns e que não estejam sob o controlo dos grandes interesses económicos conseguir difundir directamente as suas mensagens, sem distorções feitas por estes mesmos interesses económicos que dominam o que até há poucos anos eram os média convencionais.
Permitindo esta mesma Internet que, não só possamos agora fazer isto, como até dispensar (em boa parte) o uso de tais média convencionais - ao ponto de poder denunciá-los (livremente) pelos mentirosos, distorcedores e muito omissores que estes verdadeiramente são - e também passar grande e simplesmente a ignorá-los, tornando-os muito irrelevantes.
(Sendo por estas e por outras é que - como eu tenho repetidamente dito - a Internet, tal como a conhecemos, tem certamente os seus dias contados - e se criam até mentiras ecológicas para se pôr termo a estes muito libertadores avanços tecnológicos, que ocorrem de forma descontrolada.)

Como eu digo, os vários vídeos que podem encontrar no YouTube sobre o Dr. Enéas Carneiro são bastante interessantes. E, para que saibam do quão bem informado ele estava, observem que ele era até um leitor da revista Executive Intelligence Review, do movimento LaRouche[1] [2].

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colocado por Fernando Negro às 07:52