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Libertem os animais do Zoo de Lisboa

31.05.18

girafa.jpg

É o que eu tenho a dizer, relativamente à seguinte (muito estúpida) notícia.

 

Girafa do zoo morreu ao aproximar-se de visitante que a queria alimentar

 

Estes animais não cometeram qualquer crime - ao contrário de quem os raptou, ou obriga a lá estar, e de quem monetariamente contribui para que eles lá continuem (e que, com o seu repetido muito estúpido comportamento, de não ser sequer capaz de respeitar as simples regras do espaço que visita, demonstra ser o verdadeiro "animal" - no sentido pejorativo, aplicado a seres humanos que se comportam muito abaixo do que deveriam comportar).
Também, já agora, talvez fosse uma boa ideia considerarem pôr lá dentro antes a esmagadora maioria da população portuguesa, que se enquadra na seguinte descrição.

 

"...obrigado à profunda resignação de um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico."
--- Dom Januário Torgal Ferreira, ex-Bispo das Forças Armadas e de Segurança

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colocado por Fernando Negro às 06:31

Libertem os animais do Zoo de Atenas

19.07.15

É o que eu tenho a dizer, relativamente à recente notícia de que os animais enjaulados no Jardim Zoológico de Atenas estão em risco de morrer à fome, em consequência da crise económica grega.
Os animais lá presos não cometeram nenhum crime contra seres humanos. E, ter animais enjaulados para o entretenimento e regozijo de pessoas devia ser - tal como é o caso de outras práticas que são já punidas - um crime.
A única situação em que se justifica aprisionar um animal selvagem inteligente, que não esteja a invadir território humano, é para fins de preservação da espécie, ou subespécie, em causa - em que tal situação constitua um último recurso, ou perto disso.
Pois, para além de muito stressante, cruel e nefasto (tal como poderão constatar, se virem o vídeo abaixo colocado), ter animais inteligentes enjaulados para exposição a seres humanos, pequenos e graúdos - que, muitas vezes, os primeiros receiam ou com os quais estes antagonizam - é também imensamente antipedagógico, na maneira em que "educa" as crianças, que visitam tais sítios, a não terem respeito por outras formas de vida animal senciente - e, por extensão, qualquer outra forma de vida. (E, como alguém que já contactou de perto com mamíferos que passaram a sua vida em zoológicos - e já pôde ver as claras e grandes consequências negativas na saúde mental e física de tais animais - posso-vos garantir que os mesmos sofrem - e não é pouco...)
Por isso, pessoas que dizem tanto gostar deles, juntem antes dinheiro para o transporte de tais animais para os seus devidos habitats, se é resolver este problema o que querem.

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colocado por Fernando Negro às 06:52

Praxes e touradas

12.09.14

Com mais um Verão a chegar ao fim, chega também ao fim mais uma época de uma série de selváticos e bárbaros espectáculos, conhecidos como "touradas", e inicia-se mais uma época de uma série de rituais universitários algo degradantes, conhecidos como "praxes" académicas.
Nos tempos mais recentes, agora sempre com pessoas que defendem tais práticas e pessoas que se manifestam contra tais "tradições" portuguesas e não só, eis que, aos movimentos das pessoas que se assumem contra estes espectáculos e contra estes rituais, se juntam agora alguns protagonistas inesperados, que até aqui muito estavam ausentes...
Protagonistas esses, que levantam grandes suspeitas, entre quem já esteve envolvido em acções contra ambas estas "tradições"...
Pois, se é contra algo tido como estabelecido que está a lutar quem é contra estes fenómenos, por que razão surge agora, em força, um grande apoio por parte de algumas instituições pertencentes ao poder estabelecido, que tanto promovem a luta dos activistas "anti"?

Comecemos pelas ditas "touradas"

Que estas constituem um "espectáculo" que deve ser simplesmente proibido, em qualquer país que se queira chamar de "civilizado", são cada vez menos os que o contestam. Mas, quem já tenha (tal como é o caso do autor deste blogue) participado em algumas destas manifestações antitouradas, certamente já reparou que é sempre reduzido o número de pessoas que se dão ao trabalho de participar nestas acções. As quais chegam a ser feitas por apenas cerca de uma dúzia de pessoas, em certos sítios.
Ora, sabido isto, por que razão recebem tais manifestações, normalmente, uma grande cobertura mediática - enquanto quem tenha já organizado outras manifestações "anti-sistema", sobre assuntos muito mais sérios do que este, já constatou que, ainda que se possa conseguir juntar várias dezenas de pessoas em plena Baixa de Lisboa, a bloquear estradas e a gritar bem alto palavras de ordem contra outras coisas, também elas bem institucionalizadas, e ainda que se notifique antecipadamente todos os principais meios de comunicação social de tais acções de protesto, tenham tais últimas manifestações, no entanto, uma resposta de mero silêncio por parte daqueles que são os mesmos média de massas que tanta cobertura dão às manifestações antitouradas?
(Não merecem todas as manifestações igual cobertura? Ou, não deverá tal cobertura ser, ao menos, proporcional ao número de pessoas que nelas participam?)

Por que razão, no caso das manifestações antitouradas, temos até alguns média que assumidamente abandonam a sua suposta independência, para promover e defender as acções dos manifestantes?
E, por que razão temos agora também a imprensa estrangeira a chamar a atenção para e a criticar estes espectáculos, com reportagens comoventes?
E, falemos sobre o financiamento de tais manifestações...
Quem já tenha feito parte de grupos activistas (no verdadeiro sentido do termo - e não de partidos políticos, que são financiados com dinheiro extorquido aos contribuintes) sabe que uma importante questão que está sempre presente é a do dinheiro que se gasta - em cartazes de promoção, faixas, tintas para as últimas etc - por quem estas acções organiza e nelas participa.
Ora, sabido isto - e tendo em conta que vivemos num país onde muito começa a faltar o dinheiro à maior parte das pessoas...
Que estranhas ONG "ambientalistas/ecologistas" (tipicamente financiadas pelos grandes interesses económicos) são essas, que (e isto é sabido por quem em algumas destas manifestações tem participado) têm fundos para possuir carros próprios para as suas organizações, nos quais se deslocam para encontros com os activistas organizadores de algumas destas acções antitouradas, para falar sobre financiamento de tais acções - tendo isto como resultados bem visíveis o facto de termos activistas muito bem equipados e com dinheiro até para colocar grandes cartazes nalgumas das principais vias de comunicação do país?


(Querem-nos convencer de que, num dos países mais pobres da Europa Ocidental - muito atingido pela dita "austeridade" - e num país tão avesso a mudanças e ainda cheio de pessoas possuidoras de mentalidades retrógradas, conseguem tais organizações "ambientalistas", desconhecidas por quase todos, ser financiadas por meros cidadãos comuns?)
Por que razão tem este movimento antitouradas, no país vizinho, o apoio de uma grande figura da indústria de entretenimento britânica e de uma grande ONG internacional, que gere dinheiro na ordem dos milhões de dólares?
E, por que razão começa o poder estabelecido a tomar decisões que visam cortar o financiamento à criação de touros para touradas?

Passemos às "praxes" académicas

Que estes são rituais estúpidos, que também nenhuma falta fazem, é algo que já alguma "gente comum" começa também a pensar - embora ainda haja muita gente que com os mesmos concorda. E, consequentemente, também já um número significativo de pessoas começa abertamente a contestar tal "tradição".
Mas, por que razão começa agora tal a ocorrer em maior quantidade? Será porque é este um assunto ao qual os média controlados muita atenção têm dado e à volta do qual muita polémica têm criado, ultimamente?
Que história é esta de, antes de concluída uma investigação sobre a morte de alguns jovens que participavam num ritual académico, saltar logo a imprensa controlada (nacional e internacional) para a insinuação de que, provavelmente, teria sido por causa de uma "praxe" que tinham morrido tais jovens, passando logo para a exibição de documentários anti-"praxe" e a promoção de debates sobre se deveriam ou não ser abolidas as "praxes", para depois se vir a saber que, ao que tudo indica, afinal nem foi por causa de uma praxe que morreram tais jovens?

Por que razão (e, isto também é sabido por quem já participou em acções destas) temos a "secção juvenil" de um partido (que sabem os mais bem informados ser também) controlado pelo sistema, a organizar acções anti-"praxe", sob a forma de um "Movimento Anti-Tradição Académica" (MATA) que, mais do que ser contra as "praxes", se define como um movimento que quer acabar com toda a tradição académica?
Movimento esse, ao qual até é dado grande destaque na imprensa controlada (onde se gabam, abertamente, tais membros juvenis de tal partido controlado - e, mais uma vez, isto é sabido por quem já socializou com tais pessoas - de ter muitos jornalistas)?
E, por que razão, no seguimento de um episódio de mortes que, afinal, nem foram provocadas por uma "praxe", decidiu contudo o governo lançar uma campanha que visa controlar e reprimir as mesmas?


Explicações para tudo isto

Quem já tiver começado a consultar este blogue há tempo suficiente, já terá sido capaz de responder por si próprio a estas perguntas...
Obviamente que, independentemente das suas possíveis justificações ou não, é do interesse da imprensa controlada demonizar estas "tradições" e é do interesse do poder estabelecido abolir as mesmas.
Pois, são estas mesmas "tradições", traços "culturais" (no caso das praxes, diferentes de país para país - sendo, no caso de Portugal, a dita "praxe" apenas uma componente da mais abrangente "tradição académica") que distinguem Portugal, e outros países, dos restantes países europeus e do Mundo. E, destruindo os vários traços culturais que distinguem os vários países europeus uns dos outros, obviamente que se torna muito mais fácil prosseguir com a planeada integração política europeia. (Pois, numa Europa que, entretanto, se tenha tornado homogénea, em termos culturais, muito menos entraves e muito menos resistência, por parte das várias populações, deverá haver a tal processo de integração.)
Explicando-se, também, assim por que razão está agora (com uma desculpa esfarrapada e como se não fosse possível conciliar dois objectivos que não são antagónicos) a Câmara Municipal da cidade capital do nosso país, e em plena Baixa da cidade, a eliminar aquele que é um dos maiores traços culturais que distingue Portugal do resto da Europa e do Mundo.

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