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Um comentário que escrevi há pouco, com Revolta, a uma colocação de Raquel Varela no seu blogue, a manifestar a sua concordância com o que ontem ocorreu...
O que saímos todos desta aprovação é:
1) com a convicção plena de que a palavra Democracia é uma anedota (por não ter sido algo tão importante como isto referendado – pois, não fazia parte das intenções visíveis dos partidos que foram eleitos) e
2) também com menos probabilidade de chegarmos a uma idade avançada.
Pois, hoje são as doenças incuráveis e amanhã são as condições tratáveis (como já se faz nos Países Baixos). E, hoje é voluntário e amanhã, com o SNS a ruir a olhos vistos, já poderá não ser voluntário – para que se poupem recursos cada vez mais escassos – pois, o dinheiro que foi para banqueiros privados e afins irá certamente fazer falta ao SNS (como, aliás, já está claramente a fazer).
Ver: https://www.forumdefesa.com/forum/index.php?topic=7753.msg325616#msg325616
Parabéns portugueses, por mais este enorme retrocesso civilizacional! (Primeiro o Aborto, agora isto!)
Matem os velhos, ou convençam-nos a morrer quando eles já estiverem meio “xexés”, que é da maneira que recebem as heranças mais cedo.
Um comentário que deixei há pouco à muito boa análise que a historiadora Raquel Varela fez da polémica em curso.
A melhor análise que vi de toda esta polémica… Parabéns!
Eu próprio, depois de ter ouvido uma entrevista a uma muito conhecida figura defensora dos direitos das crianças, ainda recuei um pouco, por admitir a hipótese de se poder tratar de alguém com sérios problemas mentais. Mas, se não é esse o caso, obviamente que se trata este de um acto intolerável.
O facto do poder estabelecido (Presidente da República e afins) prontamente querer retratar a mãe em causa como “vítima”, faz obviamente parte do constante e contínuo processo de legitimação da irresponsabilidade por parte deste mesmo poder – obviamente, com vista a fazer dos actuais seres humanos, que constituem a sociedade, meros animais sem valores (e, por isso, fáceis de controlar e explorar).
É a mesma história de que com a legalização do Aborto (sei que a autora deste blogue quase certamente discordará deste aspecto, em particular) relativamente ao qual o poder estabelecido não desistiu enquanto não obteve um referendo favorável (mas deixou de referendar o mesmo, após tal ter sido legalizado).
Na Finlândia, por exemplo (que, tal como os restantes países nórdicos, serve de “ponta de lança” para os projectos sociais do poder estabelecido ocidental) já chegaram a um cúmulo em que, quem mata outra pessoa, vai para o que mais parece ser um campo de férias, em vez de para uma prisão (https://www.euronews.com/2019/07/19/finland-s-open-prisons-a-model-for-the-rest-of-europe) – porque, sabem, os criminosos são todos “vítimas da sociedade” etc.
Se os criminosos são todos “vítimas da sociedade”, então calem-se com as críticas aos políticos, capitalistas e restantes poderosos – que, essencialmente, são diferentes do comum criminoso apenas no grau de inteligência (por se terem apercebido de que, se cometerem os crimes dentro do próprio sistema, por norma não vão presos). Pois, estes últimos, mais do que “vítimas da sociedade”, são então também usualmente “vítimas” da educação familiar que tiveram.
Pessoalmente, nada disto me surpreende...
Pois, tal como disse "de passagem" numa colocação anterior que fiz, há já um bom tempo que, no seguimento de correspondência privada que troquei com esta importante figura, me apercebi da verdadeira natureza da mesma (i.e. que se trata esta, quase certamente, de mais um agente do próprio sistema) - dadas as respostas que poderão ser descritas como "muito estranhas", que eu recebia em retorno (e que, a serem sinceras, se costumam associar apenas a pessoas desprovidas de inteligência - coisa que Stallman, notoriamente, possui em grande quantidade).
Sendo também que, as recentes revelações de afirmações chocantes por esta figura feitas apenas confirmam, para mim, a avaliação pessoal que fiz - pois, sabem as pessoas melhor informadas que existe uma clara agenda, por parte das elites governantes, de sexualização das crianças.
Mas, para que as coisas se tornem mais claras para quem seja mais ingénuo, acrescento duas notas prévias de interesse.
Ora, feita a chamada de atenção para os dois pontos anteriores... Acham então que foi pura coincidência que o movimento do Software Livre e o sistema operativo GNU tenham sido criados quando Richard Stallman trabalhava para o MIT?
Mas, uma nota pessoal e importante...
Eu continuo a ser (e serei sempre) um "entusiasta" do Software Livre. Pois, independentemente de tudo, considero que é este um movimento que, por boas razões várias, deve muito ser cultivado.
Sendo que, as razões pelas quais penso que é do interesse do poder estabelecido usar também este tipo de software, são as suas consequentes (1) maior qualidade (por ter sempre muito mais pessoas envolvidas no seu desenvolvimento) e também (2) maior "agilidade", ou capacidade evolutiva (providenciada pelo facto de, por ser o seu código-fonte aberto, ser este tipo de software muito mais facilmente "reparável").
E, tal como todas as tecnologias inventadas pelo Império Romano ou até mesmo pelos nazis - que muito beneficiaram a Humanidade - uma coisa é uma tecnologia específica, em si, e outra coisa é quem a criou (e porquê). E, a tecnologia, em si, muito poucas vezes pode ser considerada má. Pois, maus são, por norma, apenas alguns dos usos que lhe podem ser dados.
Vejam o exemplo da fissão nuclear. Surgiu para que os EUA pudessem bombardear o Japão, tendo com isso morto dezenas de milhares de pessoas - e é hoje em dia usada para providenciar energia para muitas localidades, incluindo para hospitais, onde se salvam vidas.
Renowned MIT Scientist Defends Epstein: Victims Were ‘Entirely Willing’
Tal como eu aqui anteriormente <disse>... Primeiro, é algo de voluntário. Depois, deixa de o ser...
(E, passam os próprios seres humanos, também ao serviço deste sistema, a ter o mesmo destino que têm por exemplo os cães-polícia, que são abatidos quando não têm mais utilidade.)
Universal Healthcare? 41-Year-Old Disabled Man Euthanized By Canadian Gov
E, se têm ainda dúvidas de que o fime Soylent Green é mais um que visa mentalizar as pessoas para o que está planeado, têm também a seguinte notícia recente.
Cannibalism: Professor Says Eating Human Flesh Will Save Planet From ‘Climate Change’
Quem tenha lido algumas das colocações neste blogue, sobre a forte presença do número 11 na escolha de importantes datas, já deverá ter concordado que, de facto, há aqui algo que pode, no mínimo, ser considerado mesmo muito suspeito.
Mas, quantos de vós é que já repararam na presença do mesmo, sob a forma de letra?
"Ku Klux Klan", movimento "okupa"...
Se considerarmos cada letra do alfabeto como equivalente a um número, temos A=1, B=2, C=3 etc e... K=11.
Ora, não é claramente o nome escolhido para o grupo "KKK" o resultado da vontade de alguém de que as três iniciais do nome de tal grupo fossem a letra K?
Afinal de contas, "Ku" não quer dizer nada, "Klux" também não e "Klan" não se escreve com K.
A óbvia explicação para isto, está no facto de que quem fundou este grupo foi um conhecido maçom de 33º grau, chamado Albert Pike - conhecido até por ter reformulado alguns dos rituais da (muito presente, na sociedade ocidental) Maçonaria.
Devendo também esta ser a razão pela qual a letra K aparece 3 vezes e a razão pela qual o grupo por este maçom formado tem como símbolo um muito discreto 6 (adoptado também pela multinacional britânica Vodafone) - que, quando repetido também 3 vezes, resulta num número satânico.
O objectivo da criação de tal grupo ou movimento?
Também óbvio: criar divisões raciais nos EUA, no seguimento da máxima "dividir para reinar".
Ora, tornando-se mesmo muito suspeito (ou óbvio) que a presença da letra K em movimento sociais não esteja lá por acaso e que seja uma assinatura oculta...
O que pensar então do movimento "okupa" no nosso país vizinho?
Qualquer pessoa que tenha tido contacto com este movimento, saberá que se distingue o mesmo dos reais movimentos sociais pela sua inconsequência política, promoção de um estilo de vida alternativo (em detrimento de um real e forte activismo social - o que, no que toca a movimentos anarquistas, é conhecido por "lifestyle anarchism" em países anglo-saxónicos) e pela promoção de estéticas e formas de "arte" normalmente feias e degradantes (sugiro a visita a um destes "centros sociais okupados" para o constatar ou, em alternativa, podem procurar por fotografias dos mesmos na Internet) sempre associadas ao consumo de drogas - sejam estas leves ou duras (álcool incluído).
Ora, sabendo isto, não será de suspeitar que também que este movimento "okupa" tenha sido uma criação do próprio poder estabelecido, para desviar as poucas energias que restem (após o consumo das referidas drogas, isto é) por parte dos seus adeptos para formas de "luta" (quando puderem estas sequer ser consideradas como tal) ineficazes e inconsequentes, no seguimento do mesmo princípio sobre o qual elaborava eu <aqui> e também <aqui>?
(Comparem, por exemplo, a quantidade e acima de tudo a qualidade do material - de natureza política e não só - produzido por uma redacção de um qualquer jornal, ou de um qualquer departamento de um serviço secreto, com a quantidade e a qualidade do material produzido pelo mesmo número de integrantes de um qualquer destes centros sociais "okupados"...)
[Comentário que deixei há pouco no blogue da conhecida historiadora de movimentos sociais, Raquel Varela, a uma colocação sobre "burn-out docente".]
Professores do Ensino Secundário,
Fiquem em casa, que quando saem da mesma, só fazem é m**da. Vejam os resultados do vosso “sistema educativo”…
Gerações inteiras de gente domesticada e acéfala, demasiado estúpida para avançar com soluções para os graves (e que chegam a ser ridículos) problemas sociais que existem. (Ex: Mas que raio de gente é que tolera, durante duas décadas, andar a trabalhar com contratos que cessam ao fim de cada dia? Só ao fim de duas décadas é que acharam que isso está errado?)
A razão pela qual as pessoas não se rebelam, é porque foram domesticadas. E, quem é que as domesticou?
A razão pela qual as pessoas são cada vez mais estúpidas, é porque nunca são ensinadas e estimuladas a pensar por si próprias – e porque o Conhecimento ao qual são expostas é cada vez mais reduzido. E, quem são os responsáveis por isso?
Vocês são piores do que guardas prisionais – pois, encarceram o que de mais fundamental e sagrado qualquer ser humano tem, que é o Desenvolvimento da sua Personalidade e a sua própria Liberdade de Pensamento.
Fiquem em casa a editar páginas na Wikipedia ou outros sítios na Internet, que dessa maneira talvez venham a ter alguma utilidade. Pois, qualquer criança que atinja a puberdade é já capaz de ler livros por si própria e de tirar as suas próprias dúvidas em dicionários e enciclopédias. E, para qualquer outra dúvida que surja, se tiver pais que tenham sido bem educados, também os últimos lhe poderão ajudar a tirá-la.
Aproveitem também, já agora, para ler o que tem a dizer um autor que foi nomeado Professor do Ano, nos EUA, sobre o quão nocivo se deu ele conta que é o vosso sistema “educativo”: https://www.wook.pt/livro/compreender-a-escola-de-hoje-john-taylor-gatto/170407
(A ligação anterior é para a tradução em português do mais conhecido livro deste autor. Se não forem capazes de perceber o inglês dos seus outros livros e das muito boas entrevistas a ele feitas que estão disponíveis no YouTube, adivinhem por que razão não conseguem fazer tal coisa…)
Solidariedade para com todos os trabalhadores que lutam pelos seus direitos, excepto quem os domesticou e estupidificou!
Greve eterna aos professores do Secundário e afins! (https://blackfernando .blogs.sapo.pt/greve-eterna-aos-professores-142881)
Assinado,
Alguém que sempre odiou a Escola (e detestou a experiência) e que sempre preferiu aprender por si próprio.
No passado dia 18 de Outubro, claramente para tentar influenciar o voto na segunda volta das eleições presidenciais brasileiras, publicou o jornal Folha de São Paulo uma notícia de que há um grupo de empresários que estão a usar o seu dinheiro para publicar mensagens na Internet contra o Partido dos Trabalhadores.
A notícia em causa só está acessível, na sua versão original, a assinantes deste jornal. Mas, <este> vídeo no YouTube possui uma filmagem da mesma, acompanhada de uma leitura electrónica.
Ora, nesta notícia, a única coisa que é denunciada é essa mesma rede de empresários e o seu modo de actuação. E, nada é dito ou denunciado sobre uma ligação de Bolsonaro a tais empresários. Sendo, por isso, verdade o que Bolsonaro diz, de que não é ele o responsável por esta campanha.
Mas, o que faz Haddad perante isto?
Ora, usa a mesma mentira (ou ilação imensamente abusiva - óbvia para toda a gente inteligente, na qual se inclui o próprio Haddad) que é publicada pelo jornal Folha de São Paulo na referida notícia, de que isto constitui uma doação ilegal à campanha de Bolsonaro, para tentar impedir Bolsonaro de se poder candidatar à segunda volta das eleições.
E, sobre o candidato Haddad (independentemente da mentira e da injustiça de que estejam a ser alvo Lula da Silva e Dilma Rousseff) impera fazer um esclarecimento - para além da demonstração de clara falta de carácter, que acabei de fazer...
Ao contrário do que se diz, Haddad não é Lula.
Pois, o PT é uma mistura de verdadeiros sociais-democratas com falsos sociais-democratas, estes últimos claramente ao serviço dos grandes interesses económicos ocidentais.
Eu não irei fazer uma longa análise do percurso político do PT, marcado por boas acções misturadas com más acções (nas quais se inclui o chamado "kit gay", da autoria de Fernando Haddad - que Dilma Rousseff ordenou que não fosse distribuído - para o qual Jair Bolsonaro tanto chamava a atenção, ao mesmo tempo que denunciava um livro que sexualizava as crianças) para demonstrar este ponto.
Irei, em vez disso, chamar apenas a atenção para uma das "raizes" ideológicas do que digo eu serem os falsos sociais-democratas presentes neste Partido dos Trabalhadores.
Tal como podem ler na seguinte notícia (e até se começarem a pesquisar sobre o mesmo) Haddad é um grande adepto da chamada Escola de Francoforte.
Escola de pensamento esta, que está por trás do (tão falado, pela verdadeira direita anglo-saxónica) fenómeno do "marxismo cultural", que visa denegrir a nossa sociedade e dela eliminar valores - e cujo instituto que a fundou, depois de ter sido inicialmente desapoiado por Estaline, foi durante as seguintes três décadas financiado por instituições do poder estabelecido ocidental, nas quais se inclui a Rockefeller Foundation.
The New Dark Age: The Frankfurt School and "Political Correctness"
(Marxismo cultural esse, que não tem como intenção criar uma sociedade socialista - mas antes, uma sociedade que misture ideias comunistas com capitalistas, que pode ser descrita como neofeudalista ou fascista - [1] [2] - onde não tenham os grandes interesses económicos de se preocupar com concorrência, ou sequer com rebeliões - por terem os seus adversários sido bem- -sucedidamente denegridos a todos os níveis.)
Logo, torna-se óbvio quem é que é o candidato apoiado pelo Ocidente, nestas eleições brasileiras (i.e. quem é que é realmente apoiado pelos - verdadeiramente grandes - interesses económicos) e por que razão até a imprensa portuguesa alinha na demonização de Bolsonaro.
[Um comentário que deixei hoje num blogue cristão, a propósito da polémica que está a ocorrer na Argentina relativa à legalização ou não do Aborto.]
“Matamos crianças – e com a plena convicção de que estamos a fazer o que é certo!”
Que orgulho teriam os vossos antepassados da sua descendência.
Não lancem areia para os olhos das pessoas. Isto não tem nada a ver com separar a Igreja do Estado – pois, há muito que os vários países cristãos o fizeram. Isto também não tem sequer necessaria, exclusiva ou especificamente a ver com os valores cristãos, mas com algo que deveria ser universal a todos os seres humanos, que é a Valorização de e o Respeito pela Vida Humana, suas novas gerações de acéfalos e degenerados.
Já agora, os falsos “movimentos feministas” de que fazem vocês parte, seus acéfalos e ignorantes, são criações das elites que vos manipulam e vos exploram, que visam destruir as vossas famílias (https://www.prisonplanet.com/10-ways-true-feminism-is-under-attack.html + https://forum.prisonplanet.com/index.php?topic =98774.msg619595#msg619595 + https://www.youtube.com/watch?v=zCpjmvaIgNA). Mas, suponho que também as últimas já não sejam algo de muito importante para vós.
[Ao qual acrescento que...]
Sei que esta é uma posição muito singular entre quem se diz "socialista libertário" - mas, é esta uma posição que sempre tive, incluindo quando fiz parte de colectivos anarquistas no passado.
Toda a gente tem direito à sua liberdade sexual, é certo. E, tudo o que seja consensual entre pessoas maiores de idade e conscientes do que fazem, não tem de estar sujeito à aprovação dos outros. Mas, a partir do momento em que estamos a falar de uma outra vida humana - e, ainda por cima, de uma criança - que é metida no assunto, não por vontade própria, as coisas mudam.
Não sou contra o que sempre foi o senso comum de permitir abortos em casos de violação, malformação do feto ou em que esteja em risco a vida da mulher.
Agora, qualquer coisa mais para além disto é, para além de infanticídio, um desrespeito imenso pela Vida Humana e a legitimação da irresponsabilidade.
E (não tendo eu votado contra despenalização do mesmo da segunda vez, por entender na altura que isso seria estar a reconhecer a legitimidade da autoridade do Estado para, através das suas corruptas forças policiais, punir quem o fizesse) soubesse eu que a despenalização do Aborto iria permitir, hoje em dia, que dezenas de milhares de crianças sejam mortas pelo próprio Estado - e, ainda por cima, com dinheiro dos contribuintes que são contra (e não querem ser cúmplices com) tal crime - teria mesmo me dirigido, uma vez mais, às cabines de voto locais para tentar impedir tal coisa de ocorrer.
No decorrer de um inevitável processo de Colapso económico e desindustrialização (que está à beira de se tornar muito pior) e também já no início de uma era de transição para a mão-de-obra robótica em trabalhos fabris, parece este filme querer dar a dica (obviamente errada e tardia, que levará a um beco sem saída) de que, a maneira de se lidar com este inevitável Colapso industrial, é simplesmente entrar agora em autogestão nas várias fábricas, ignorando as actuais situação e evolução económicas, assim como a necessária adaptação à nova realidade tecnológica.
Como alguém que possui um passado anarquista, este filme provoca inevitavelmente em mim sentimentos mistos - pois, passando ao lado do seu modo de produção claramente não-anarquista e da altura em que este surge, tem também o próprio filme vários aspectos que considero negativos, maioritariamente associados à aplicação prática do conhecido (e notoriamente autodestrutivo) lema "Sexo, Drogas e Rock'n'Roll" (ou, neste caso, "Punk Rock").
Para além de que, parece esta obra criar uma atmosfera maioritariamente distópica e sombria.
E, o facto de ter sido este um filme que foi, muito estranhamente, premiado, bastante elogiado e até promovido internacionalmente pela imprensa controlada, leva-me logo a ficar "de perna atrás" com o mesmo e a suspeitar que possa este constituir uma tentativa de colar tais aspectos negativos à muito positiva experiência original, que o filme diz querer homenagear - ao mesmo tempo que, acima de tudo, seja este uma tentativa de promoção da subcultura decadente que retrata.
Também, logo a começar pela sua parcial origem duvidosa, num muito estranho e contraditório centro social que recebe dinheiro da Comissão Europeia (e onde se promovem conhecidos falsos movimentos controlados, a degradação cultural, a confusão sexual, uma sociedade pós-industrial, a abolição das fronteiras e se disseminam mentiras ecológicas, entre outros claros objectivos do poder estabelecido) inspira esta obra em mim tudo menos confiança e crença nas boas intenções de quem a criou.
No dia em que surga, em Portugal ou qualquer outro país do Mundo, um filme produzido de modo anarquista e que queira realmente promover o Anarquismo, retratando-o de modo essencialmente belo, funcional, verdadeiramente consciente, indubitavelmente sério e mesmo muito positivo, não associando esta ideologia e prática política a subculturas decadentes, poderei então eu encarar tal possível obra com outros olhos.
Até lá... É este filme, para mim, mais um que não tem valor e que assenta maioritariamente na negatividade e na crítica destrutiva e inconsequente, como tantos outros de natureza cínica que nos impinge a imprensa controlada - e também mais um que foi (quase certamente) feito com segundas intenções (que, infelizmente, quem aceitou nele participar e pensa estar a agir contra o "sistema" é incapaz de atingir - por não ter lido um muito importante livro).
Até o próprio nome do filme parece querer instilar a ideia inconsciente, entre quem o vê, de que o resultado final de quando se envereda por um modelo de autogestão é... "Nada".
(Vejam também este cartaz.)
[Uma colocação feita há poucos dias na conta do Twitter "Crimes of Britain", à qual deixei eu dois comentários - seguida de uma palestra, de há 20 anos, de um membro do movimento LaRouche.]