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Alegado bombista de Manchester é filho de um membro de grupo apoiado (apenas no passado?) pelos serviços secretos britânicos

29.05.17

abedi.jpg

 

(O grupo em causa, pertencente à al-Qaeda, é o cuja história é descrita <nesta> página da Wikipedia. E, no final desta colocação que estou a fazer, têm uma palestra do abaixo referido ex-espião do MI5, David Shayler, a contar o que sabia sobre este apoio.)

 

Blowback? Manchester bomber linked to terrorist group which UK allegedly backed

[RT] Published time: 25 May, 2017 12:24

Manchester suicide bomber Salman Abedi and his father, Ramadan, had long-standing links to a violent jihadist group which may have had British backing for the 2011 Libyan war and a 1996 attempt to kill then-Libyan leader Muammar Gaddafi.

The controversy centers on the role of the Libyan Islamic Fighting Group (LIFG), which was both an anti-Gaddafi and Al-Qaeda subsidiary in the North African state.

Many of the fighters which formed the group in the mid-90s were veterans of the Afghan-Soviet war from the 1980s. They went on to fight the Gaddafi regime in Libya itself.

The war saw the overthrow of the Gaddafi regime and the eventual murder of the leader himself after he was captured by opposition fighters. Since NATO’s intervention, Libya has been in chaos.

It has descended into a protracted civil war, is a major contributor to the international refugee crisis, has its own branch of Islamic State (IS, formerly ISIS/ISIL), and two opposing governments.

The elder Abedi was reportedly one of the LIFG fighters who fled Gaddafi’s response to the rebels, settling in London and, later, in Manchester.

The area of Manchester in which Salman Abedi grew up was home to a number of other LIFG members, including former senior commanders including Abd al-Baset Azzouz, who left Manchester to go to Libya and run a 200-300-strong militant network for Osama Bin Laden’s successor, Ayman al-Zawahiri. Azzouz is reported to be an expert bomb-maker.

In 2002, former MI[5] agent and whistleblower David Shayler accused the British spy agency of colluding with the jihadist group in a failed 1996 effort to kill Gaddafi, an allegation the British government strenuously denies.

Allegations have also emerged that in 2011, the UK may have relaxed restrictions on LIFG fighters based in the UK and helped them return to Libya to fight Gaddafi.

The UK was at that time engaged in fighting Gaddafi as part of a US-led NATO coalition. Former fighters interviewed by the Middle East Eye said that the UK actively supported the return of anti-Gaddafi dissidents, including those with Al-Qaeda links, to the North African state.

One fighter who spoke to the Middle East Eye said he had been interviewed by an MI5 agent who asked if he was “willing to go into battle?”

“While I took time to find an answer he turned and told me the British government have no problem with people fighting against Gaddafi,” the fighter said.

Others reported that when the war in Libya began, they looked into how to get fake documents, because their passports had been removed as part of restrictive control orders placed on them by the UK government.

One said that within days, the authorities had returned their passports, after which they headed straight to Libya to take on Gaddafi.

At the time of the war, current UK Prime Minister Theresa May was Home Secretary, with oversight of MI5 operations. It is not clear if she was aware of the decision to relax restrictions of jihadists and return their travel documents.

 

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Annie Machon e as borboletas

13.07.15

Quem conheça a história de David Shayler, certamente sabe também quem é Annie Machon - a sua ex-companheira, colega dele no MI5, que, quando decidiu Shayler abandonar o serviço, decidiu juntar-se a ele (não tendo sido esta a autora ou iniciadora de nada de incómodo para o seu serviço e tendo esta mantido uma viligância de bem perto, de alguém que queria o MI5 continuar a vigiar).
Ora, tendo David Shayler, muito estranhamente (e para grande conveniência dos serviços secretos britânicos) enlouquecido, quando era companheiro de Annie Machon - e tendo esta sua ex-companheira, também muito estranhamente, abandonado o seu "amor", logo quando este mais precisava de ajuda - o que tem andado esta suposta "ex-"agente do MI5 a fazer, desde então?
A dar palestras (como a seguinte) filmadas por uma organização denominada "Paradigm Shift", que usa animações que recorrem a um conhecido símbolo de controlo mental.
Palestras essas, onde (1) "denuncia" ela o que já é do conhecimento público, (2) mente ela, repetidamente, sobre conhecidos atentados de bandeira falsa (como o de Lockerbie, na Escócia, e o caso do bombardeamento de uma discoteca berlinense, em 1986), (3) elogia ela a organização de fachada da CIA, WikiLeaks, e (4) relativiza e descreve ela os trabalhos sujos dos serviços secretos britânicos como obra de umas poucas "maçãs podres".
Como se isso não bastasse, anda agora também a liderar a secção europeia de uma organização internacional que visa legalizar as drogas (traficadas pelos seus supostos "ex-"patrões) e, ao contrário do que é norma para os reais delatores, a dar longas entrevistas (um exemplo) nos principais programas dos vários média de massas.
"Ex-"agente do MI5?... Isso é que, definitivamente, não me parece nada esta figura ser...

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colocado por Fernando Negro às 19:42

De Menezes trabalhava no Metro de Londres?

09.07.15

(Transcrevo e traduzo para aqui uma colocação que fiz, num fórum de discussão sobre este tipo de assuntos, há 6 anos - relativa a uma pergunta para a qual ainda não obtive uma resposta...)

 

Na seguinte palestra improvisada(?) feita pelo antigo agente do MI5, David Shayler, em 2005, ele parece afirmar, na sessão de perguntas e respostas que se segue à mesma, que De Menezes trabalhava como electricista no Metro de Londres.



(50m e 18s): "Eu tenho uma teoria... Este tipo era um electricista e ele trabalhava no Metro de Londres e que ele podia então ter informações internas sobre o que aconteceu no 7/7. Mais uma vez, eu não sei se isto é verdade ou não."

Não sei se a parte de ele [De Menezes] trabalhar no Metro de Londres pertence a tal teoria ou não. Mas, não ouvi ele [David Shayler] afirmar isto em mais lado nenhum. Também, (...) nunca li ou ouvi isto em mais lado nenhum.

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colocado por Fernando Negro às 13:45

Porque nunca poderia ter sido a al-Qaeda

04.09.11
Se, por esta altura, já sabem o que é o Pico do Petróleo (e Gás Natural) e têm uma ideia do quão importante é para as elites ocidentais que nos governam nos bastidores terem acesso a, e controlar, através dos seus governos-fantoches, os últimos redutos destas valiosíssimas reservas energéticas que ainda restam no mundo, facilmente concordarão que estas beneficiaram imenso com os ataques de 11 de Setembro. Pois, a não terem estes ocorrido, nunca teriam tido os nossos governos um pretexto para invadir o Afeganistão, o Iraque e todos os outros sítios onde a imprensa nos diga haver terroristas.
Ora, tendo em mente o quão valiosos são estes recursos naturais e o quão imperativo era deitar a mão a estes, soa lógico que houvesse um forte desejo, por parte dessas mesmas elites, que algo do tipo dos ataques de 11 de Setembro ocorresse, certo? E que, a saber o governo dos EUA - por estas elites controlado - que tal coisa estaria a ser preparada, pudesse este governo propositadamente deixar que estes ocorressem...
Fazendo o mesmo tipo de raciocínio, nos primeiros meses que se seguiram aos atentados, ao terem conhecimento do que parecia ter sido uma enorme falha, por parte do governo estadunidense, em impedir os atentados, foram vários os investigadores que apontavam a hipótese de esta ter sido uma negligência propositada, com vista a que daí o governo pudesse colher este tipo de benefício. Dividindo-se, de início, a comunidade de pessoas que investigavam os atentados entre dois grupos. Os que achavam que o governo dos EUA tinha simplesmente deixado os atentados ocorrer e os que começavam a desconfiar que tinha sido o próprio governo quem os tinha executado.
À medida que mais factos foram sendo descobertos, o primeiro grupo entretanto extinguiu-se. E, agora, já só há praticamente, entre quem reconheça ter havido negligência propositada por parte do governo em impedir os ataques de ocorrerem, quem acredite também que não foram 19 terroristas (9 dos quais, note-se, conseguiram miraculosamente sobreviver aos supostos ataques suicidas) que nem uma mera avioneta de treino conseguiam manobrar, quem conseguiu atingir os alvos dos atentados naquele dia.
Mas, para quem ainda possa hesitar entre a primeira e a segunda hipótese, passo a apresentar uma conclusão a que cheguei, após a minha pesquisa, que só vi ser enunciada, de modo um pouco diferente, alguns anos depois, pelo ex-espião do MI5, David Shayler.
Tendo em mente o quão importante era que estes ataques fossem bem sucedidos, parece-vos lógico que quem queria que estes ocorressem fosse arriscar tudo na competência ou não de um bando de terroristas amadores, com pouca ou nenhuma experiência em aviação, ficando o sucesso de toda a operação dependente da provada fraca, ou quase nula, perícia destes?
Se estes não conseguissem atingir os seus alvos, são vocês da opinião de que se poderiam ir eternamente repetindo várias tentativas de atentados semelhantes, até que algum grupo de fantoches com parcos conhecimentos de aviação (loucos ao ponto de se quererem matar, e de matar tanta gente inocente numa operação destas) o conseguisse fazer?
Pensando um pouco sobre isto, começa a parecer mais lógica a acusação feita por alguns aviadores profissionais, não?
É óbvio que um ataque deste tipo só poderia ter sido executado por pessoas que conseguissem manobrar, de modo profissional, tais aviões.
Oiçam este e outros argumentos, e também mais sobre o quão importantes foram estes atentados, na boa análise - [Parte 1] [Parte 2] - que David Shayler fez sobre o acontecimento.
E para quem se interrogue sobre se estariam então tais aviadores profissionais dispostos a sacrificar as suas vidas neste tipo de atentados suicidas, chamo à atenção que a tecnologia para pilotar um avião por controlo remoto é algo que existe e foi implementado, já lá vão décadas. (Como é que operam os aviões não tripulados, presentemente envolvidos em bombardeamentos na Ásia Central e no Médio Oriente?)

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Que se f**a a "Constituição"...

30.03.11

É agora oficial. A OTAN acaba de assumir o controlo dos bombardeamentos e de todas as operações militares na Líbia.
Mais uma guerra imperialista em que Portugal se encontra envolvido. E desta vez nem se perdeu muito tempo com pretextos para a mesma.
Tal como tinha já Luís Amado avisado aquando da recente cimeira da OTAN em Lisboa, esta organização demonstra com isto ter sido definitivamente promovida, na sua natureza, de defensiva a ofensiva, parecendo agora estar mais à vontade para iniciar guerras e bombardear países estrangeiros em situações que não sejam de autodefesa.
Passamos com isto a uma aparente segunda fase na intervenção ocidental nos países árabes com vista à mudança dos seus regimes. Uma fase em que tudo se torna mais explícito e em que já não se usam máscaras.
Só há aqui um problema... Parece que, no nosso caso, como país membro da OTAN, este tipo de "ingerência" e esta clara "forma de agressão" violam um tal "Artigo 7º" de uma série de "Princípios Fundamentais" enunciados num documento intitulado "Constituição da República Portuguesa"... (Mas, quem é que quer saber disso para alguma coisa?...)
Para além disso, este tipo de ataques não foram autorizados pelo Conselho de Segurança da ONU. E, o facto dos vários governos ocidentais estarem a interferir no que, à luz do direito internacional, deveria ser encarado como o natural processo de evolução de um país, que apenas ao povo em causa diz respeito, viola também os princípios de um documento chamado "Carta das Nações Unidas" (que suponho que também já não seja importante) que proíbe a intervenção estrangeira nos assuntos internos dos vários países membros desta organização.
A situação na Líbia não é a mesma do que recentemente ocorreu nos vizinhos Egipto e Tunísia. Não se tratam de manifestantes pacíficos que estão a ser reprimidos pelas forças governamentais. Tratam-se sim de milícias armadas que estão a atacar forças governamentais e vice-versa. Sendo, portanto, esta uma situação de Guerra Civil e não a de uma mera "população" envolvida em "protestos" contra o seu governo.
Os políticos ocidentais que, se se preocupam assim tanto com a situação do povo líbio, façam como inúmeras pessoas de vários países fizeram durante a Guerra Civil Espanhola e ofereçam-se como voluntários para lutar ao lado das forças das quais são partidários.
(Mas, espera aí. Os ocidentais agora são a favor da al-Qaeda?!... Voltámos então ao mesmo tipo de relação denunciada pelo ex-espião do MI5, David Shayler?)
Os nossos governantes que não façam é disto um assunto de Estado e usem o que deveriam ser forças usadas apenas para a protecção dos seus territórios, em guerras ofensivas.

Mas será que é por se preocuparem tanto com o povo líbio que querem intervir militarmente neste país e não noutros por este mundo fora, que também estão a viver situações de guerra civil? Ou serão mais o facto da Líbia ser o país africano com as maiores reservas de petróleo do seu continente e o facto de Qaddafi ter recentemente considerado nacionalizar de novo todas essas mesmas reservas o motivo de tanta preocupação?
Se se preocupam assim tanto com o povo líbio, por que razão estão, quase certamente, como agora é hábito em todos os países onde ocorrem intervenções militares por parte da OTAN e afins, a contaminar o seu território com munições de urânio "empobrecido"?
Por que razão começou esta rebelião exactamente na zona mais rica em petróleo deste país? Por que razão está um estado vizinho, há muitos anos vassalo do Ocidente (e no qual foi recentemente destituído um chefe de Estado que já se estava a inclinar para o lado dos iranianos), a fornecer armas a estes mesmos rebeldes? E o que estavam lá a fazer tantos chineses, que puderam ser vistos entre os grupos de refugiados que saíram deste país?
Questões interessantes, não acham?
Envenenar os povos com os quais dizem estar preocupados... Tomar, neste caso, o lado de uma organização contra a qual supostamente estão a lutar noutros países... Sou eu o único a ver aqui contradições?...
Para finalizar, deixo-vos um excerto do texto que pode ser encontrado na secção de "informação básica" disponível na página oficial no Facebook da Presidência da República Portuguesa.

 

"Como Comandante Supremo das Forças Armadas, o Presidente da República ocupa o primeiro lugar na hierarquia das Forças Armadas e compete-lhe assim, em matéria de defesa nacional:"
(...)
"assegurar a fidelidade das Forças Armadas à Constituição e às instituições democráticas e exprimir publicamente, em nome das Forças Armadas, essa fidelidade;"

 

O que é afirmado mais parece ser uma piada... Suponho que seja para enganar os mais ingénuos, que engolem tudo o que são mentiras e propaganda por parte do governo e dos média de massas e aquela malta que passa a maior parte do tempo em linha no sítio do Facebook e que poucas vezes utiliza um outro chamado Google para se informar seriamente sobre qualquer tipo de assunto verdadeiramente importante...

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