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Obviamente, tratar-se-á de mais um "movimento colorido"

01.12.18

coletes_amarelos.jpg

 

Assunto: O movimento dos "coletes amarelos" é certamente um movimento controlado

(Estando eu a enviar esta mensagem a quem vive ou tem vivido em cidades que estão a ser afectadas por este movimento...)

Venho só informar-vos de que,

O a que estamos a assistir com este movimento dos "coletes amarelos", obviamente que (para qualquer pessoa bem informada) nada mais é do que a aplicação da velha fórmula das "revoluções coloridas" (https://pt.wikipedia.org/wiki/Revoluções_coloridas) que tem sido usada para derrubar governos democraticamente eleitos que não alinham com certos interesses ocidentais (https://www.theguardian.com/world/2004/nov/26/ukraine.usa).

Pois, o que se passa agora no Ocidente é que - tal como tem denunciado o agente dos serviços secretos russos, Daniel Estulin, na sua conta no Twitter e denuncia também este no seu último livro que já foi publicado em Portugal (https://www.wook.pt/livro/nos-bastidores-de-trump-da-russia-e-do-mundo-daniel-estulin/21876488) - a eleição do Donald Trump e o Brexit são duas manifestações de uma divisão que ocorreu entre as elites ocidentais, com uma facção que quer implementar um novo modelo económico que sirva de substituto ao que já entrou em Colapso (formada pela velha oligarquia europeia e outros, na qual se incluiu a monarquia britânica) e outra facção que continua a insistir neste modelo económico sem futuro - que é a facção que ainda controla a União Europeia e a grande maioria dos média de massas (incluindo as redes sociais) e que é formada essencialmente por uma grande parte dos chamados banqueiros internacionais.

Ora, o Macron antes de ser Presidente de França trabalhava para a família Rothschild. E, a família Rothschild é uma conhecida família de "sócios" da família real britânica (ex: http://kontrainfo.com/capitulo-5-la-casa-rothschild-sionismo-financiero-estado-israel/). E, como tal, o Macron tem sido repetidamente denunciado pelo autor Daniel Estulin como um agente britânico, tal como foi o Napoleão III (https://twitter.com/search?q=macron napoleon from:EstulinDaniel).

Tendo então estalado uma guerra interna entre as elites ocidentais, entre quem está do lado dos britânicos e outros interesses que se tornaram nacionalistas e quem está do lado dos liberais-financeiros, que insistem na União Europeia, obviamente que não é do interesse do sector liberal-financeiro ter um presidente como o Macron a comandar os destinos de um tão grande e importante país como França. E, tendo este sector liberal o controlo das redes sociais (o Facebook e afins são empresas de fachada da CIA - https://blackfernando.blogs.sapo.pt/ja-aderiram-ao-facebook-49568 - ainda sob o controlo de tal sector)... Não é preciso puxar muito pelos neurónios para perceber o que se passa agora nas ruas de França.

Tudo o que é oriundo de "redes sociais" é sinónimo de movimento controlado. Pois, primeiro que tudo, são estas redes imensamente populadas pelo fenómeno dos "trolls", que são (tal como tem sido repetidamente denunciado também na imprensa portuguesa: https://zap.aeiou.pt/sporting-meio-milhao-blogs-contas-falsas-209537 + http://videos.sapo.pt/osVD6KZEr9jc8zwnbAKm) pessoas que são pagas pelo poder estabelecido para emitir certo tipo de críticas, pontos-de-vista e propaganda nestas redes. E, segundo, qualquer pessoa que seja verdadeiramente "anti-sistema" e use este tipo de redes controladas para difundir mensagens que não interessam a esse mesmo sistema, é por norma censurada e alvo de golpes baixos, que visam impedir a difusão de tais mensagens (tal como tem acontecido ao autor Daniel Estulin, a inúmeros apoiantes do Donald Trump nos EUA e até a mim próprio, quando denunciava coisas mais incómodas - razão pela qual já não uso mais as minhas contas na Google/YouTube/Blogger ou no Twitter: https://www.rt.com/usa/441075-facebook-twitter-banned-accounts/).

E, por isso, venho avisar-vos...

Razões legítimas que possam haver para certos protestos (que normalmente há - e é exactamente por se usarem as mesmas é que este tipo de "movimentos coloridos" têm tido o sucesso que têm tido: https://blackfernando.blogs.sapo.pt/que-se-fa-a-constituicao-38423?thread=72983#t72983) à parte, desconfiem de tudo o que lêem nas ditas redes sociais para o qual não sejam apresentadas provas. E, tenham consciência de que estas redes são imensamente usadas, através de perfis falsos, para tentar manipular as pessoas e espalhar desinformação.

E, se não querem estar possivelmente a ser constantemente manipulados por estes ou aqueles interesses que desconhecem, se alguma vez se quiserem envolver em actividades políticas, informem-se primeiro sobre quem são e o que fazem os actores deste teatro, para que não sejam enganados pelos mesmos - podendo vós, para isso, começar por recorrer às melhores fontes de informação que existem, para as quais eu tenho chamado a atenção no meu blogue (ex: https://twitter.com/BlackFerdyPT/status/934827651533099009 + https://www.globalresearch.ca/cia-backed-color-revolutions/5611641 + https://blackfernando.blogs.sapo.pt/o-celebre-maio-de-68-explicado-em-muito-78960).

 

*

 

Assunto: O movimento dos "coletes amarelos" é certamente um movimento controlado - adendo

No fundo, trata-se este movimento de um do mesmo tipo do que ocorreu em Portugal, nos anos 90 junto à Ponte 25 de Abril, para derrubar o que a imprensa controlada chamava de "Cavaquistão".

O Cavaco Silva é um de dois ou três Presidentes da República que tivemos que não estava sob o controlo dos grandes interesses económicos - e a prová-lo está (para além do facto de ainda hoje ser ele imensamente denegrido por esta mesma imprensa controlada) o facto de ter sido Cavaco Silva quem nomeou a Procuradora-Geral da República, Joana Marques Vidal, responsável pela prisão de várias altas figuras da corrupta sociedade que temos - e que o actual Presidente, Marcelo Rebelo de Sousa, obviamente tratou de correr do seu cargo.

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Sol de pouca dura

15.10.17

joana_marques_vidal.png

É o que tenho eu a dizer, a quem esteja agradado com o que se está a passar relativamente ao megaprocesso judicial resultante da "Operação Marquês".
A investigação policial que esteve na origem deste processo apenas foi bem-sucedida porque a actual Procuradora-Geral da República, Joana Marques Vidal, foi nomeada em 2012 por Cavaco Silva, quando este era Presidente da República.
Isto porque, a Polícia Judiciária em Portugal trabalha sob a orientação do Ministério Público, cujo líder máximo é quem ocupa o cargo de Procurador-Geral da República (PGR). E, reparem em como foi o anterior PGR, Pinto Monteiro, quem deu a indicação para que se destruíssem escutas telefónicas no decorrer do processo "Face Oculta", que deveriam ter sido usadas para acusar José Sócrates anteriormente.
Tal como já dizia eu, há vários anos, no 7º comentário a <esta> colocação - e tal como poderão facilmente deduzir todos os que estejam atentos ao que Cavaco Silva publica (reparem em como José Sócrates ficou todo fulo com tal publicação) - apesar de não ser este Presidente da República propriamente um "empecilho" aos planos da Nova Ordem Mundial (pelo contrário, foi ele quem, sem efectuar sequer um referendo, meteu Portugal na União Europeia) não faz este último parte do clube dos bilderbergers e afins - e, por isso, nem sempre joga a favor dos últimos.
Ora, depois de ter cometido um erro ao nomear Pinto Monteiro para PGR anteriormente, parece que acertou Cavaco Silva na sua intenção de nomear alguém íntegro e honesto para este cargo, ao ter depois escolhido Joana Marques Vidal, em 2012. E, em clara consequência disso, temos assistido, desde então, a toda uma série de processos instaurados contra altas figuras do poder estabelecido, com já algumas condenações em resultado disso (Maria de Lurdes Rodrigues, Duarte Lima).*
Mas, infelizmente (e por culpa das mesmas pessoas indirectamente responsáveis por este avanço), todos estes desenvolvimentos positivos irão ter um fim...
Pois, tendo o povo português, entretanto, cometido o muito estúpido acto de eleger Marcelo Rebelo de Sousa para Presidente da República, assim que chegar a vez de este nomear um PGR, obviamente que não irá este membro do Clube Bilderberg fazer o mesmo que Cavaco - mas, antes nomear alguém que receba ordens do poder estabelecido e intervenha a favor do mesmo, quando tal for preciso. E, o termo do mandato da actual PGR... É já no próximo ano de 2018.

* (E, reparem em como, apesar de terem sido Lurdes Rodrigues e Duarte Lima condenados... Lurdes Rodrigues veria depois a sua pena ser anulada por uma juíza com uma forte ligação ao PS e Duarte Lima veria a sua pena ser substancialmente reduzida pelo muito conhecido juíz Rui Rangel.)

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colocado por Fernando Negro às 10:49

Que se f**a a "Constituição"...

30.03.11

É agora oficial. A OTAN acaba de assumir o controlo dos bombardeamentos e de todas as operações militares na Líbia.
Mais uma guerra imperialista em que Portugal se encontra envolvido. E desta vez nem se perdeu muito tempo com pretextos para a mesma.
Tal como tinha já Luís Amado avisado aquando da recente cimeira da OTAN em Lisboa, esta organização demonstra com isto ter sido definitivamente promovida, na sua natureza, de defensiva a ofensiva, parecendo agora estar mais à vontade para iniciar guerras e bombardear países estrangeiros em situações que não sejam de autodefesa.
Passamos com isto a uma aparente segunda fase na intervenção ocidental nos países árabes com vista à mudança dos seus regimes. Uma fase em que tudo se torna mais explícito e em que já não se usam máscaras.
Só há aqui um problema... Parece que, no nosso caso, como país membro da OTAN, este tipo de "ingerência" e esta clara "forma de agressão" violam um tal "Artigo 7º" de uma série de "Princípios Fundamentais" enunciados num documento intitulado "Constituição da República Portuguesa"... (Mas, quem é que quer saber disso para alguma coisa?...)
Para além disso, este tipo de ataques não foram autorizados pelo Conselho de Segurança da ONU. E, o facto dos vários governos ocidentais estarem a interferir no que, à luz do direito internacional, deveria ser encarado como o natural processo de evolução de um país, que apenas ao povo em causa diz respeito, viola também os princípios de um documento chamado "Carta das Nações Unidas" (que suponho que também já não seja importante) que proíbe a intervenção estrangeira nos assuntos internos dos vários países membros desta organização.
A situação na Líbia não é a mesma do que recentemente ocorreu nos vizinhos Egipto e Tunísia. Não se tratam de manifestantes pacíficos que estão a ser reprimidos pelas forças governamentais. Tratam-se sim de milícias armadas que estão a atacar forças governamentais e vice-versa. Sendo, portanto, esta uma situação de Guerra Civil e não a de uma mera "população" envolvida em "protestos" contra o seu governo.
Os políticos ocidentais que, se se preocupam assim tanto com a situação do povo líbio, façam como inúmeras pessoas de vários países fizeram durante a Guerra Civil Espanhola e ofereçam-se como voluntários para lutar ao lado das forças das quais são partidários.
(Mas, espera aí. Os ocidentais agora são a favor da al-Qaeda?!... Voltámos então ao mesmo tipo de relação denunciada pelo ex-espião do MI5, David Shayler?)
Os nossos governantes que não façam é disto um assunto de Estado e usem o que deveriam ser forças usadas apenas para a protecção dos seus territórios, em guerras ofensivas.

Mas será que é por se preocuparem tanto com o povo líbio que querem intervir militarmente neste país e não noutros por este mundo fora, que também estão a viver situações de guerra civil? Ou serão mais o facto da Líbia ser o país africano com as maiores reservas de petróleo do seu continente e o facto de Qaddafi ter recentemente considerado nacionalizar de novo todas essas mesmas reservas o motivo de tanta preocupação?
Se se preocupam assim tanto com o povo líbio, por que razão estão, quase certamente, como agora é hábito em todos os países onde ocorrem intervenções militares por parte da OTAN e afins, a contaminar o seu território com munições de urânio "empobrecido"?
Por que razão começou esta rebelião exactamente na zona mais rica em petróleo deste país? Por que razão está um estado vizinho, há muitos anos vassalo do Ocidente (e no qual foi recentemente destituído um chefe de Estado que já se estava a inclinar para o lado dos iranianos), a fornecer armas a estes mesmos rebeldes? E o que estavam lá a fazer tantos chineses, que puderam ser vistos entre os grupos de refugiados que saíram deste país?
Questões interessantes, não acham?
Envenenar os povos com os quais dizem estar preocupados... Tomar, neste caso, o lado de uma organização contra a qual supostamente estão a lutar noutros países... Sou eu o único a ver aqui contradições?...
Para finalizar, deixo-vos um excerto do texto que pode ser encontrado na secção de "informação básica" disponível na página oficial no Facebook da Presidência da República Portuguesa.

 

"Como Comandante Supremo das Forças Armadas, o Presidente da República ocupa o primeiro lugar na hierarquia das Forças Armadas e compete-lhe assim, em matéria de defesa nacional:"
(...)
"assegurar a fidelidade das Forças Armadas à Constituição e às instituições democráticas e exprimir publicamente, em nome das Forças Armadas, essa fidelidade;"

 

O que é afirmado mais parece ser uma piada... Suponho que seja para enganar os mais ingénuos, que engolem tudo o que são mentiras e propaganda por parte do governo e dos média de massas e aquela malta que passa a maior parte do tempo em linha no sítio do Facebook e que poucas vezes utiliza um outro chamado Google para se informar seriamente sobre qualquer tipo de assunto verdadeiramente importante...

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O homem que nunca se engana

15.01.11



(Com a vitória já certa de Cavaco Silva nas presidenciais que se aproximam, publico já esta colocação para poder depois passar ao que mais tenho a dizer relacionado com esta temática da iminente escassez de petróleo e afins que está por trás do Colapso económico que estamos agora já a viver...)


Mais uma vez o povo português irá dar provas da sua infinita sabedoria e inteligência ao eleger o homem que uma vez publicamente afirmou a célebre frase "Nunca me engano e raramente tenho dúvidas"...
Desconstruindo esta frase, penso que, para a primeira parte - a não ser que entre os leitores deste blogue se encontrem visitantes pertencentes a uma qualquer espécie perfeita, originária de um qualquer planeta distante - não há sequer necessidade de comentários... Relativamente à segunda, faço minhas as palavras de um dos membros do Comité dos 300.

"The whole problem with the world is that fools and fanatics are always so certain of themselves, and wiser people so full of doubts."
--- Bertrand Russell


Com que então, vossa excelência, o líder supremo do imensamente corrupto sistema republicano português, nunca se engana?
O que chama então vossa excelência, e os seus colegas economistas fervorosos adeptos do Capital e da Economia de Mercado não planeada, à absurda premissa do eterno "crescimento económico" num mundo de recursos limitados, que agora se demonstra no que realmente se traduz?
O que chama então você, ao maior desperdício de recursos naturais de sempre em que finalmente se traduziu todo este mesmo "crescimento económico"?

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