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Um comentário que deixei num sítio na Internet sobre as novidades no campo da informática e também sobre novas tecnologias, que veio no seguimento de uma colocação que foi feita sobre a energia de fusão - no final da qual o autor perguntava às pessoas se achavam que iríamos ter este tipo de energia já disponível daqui a pouco mais de uma década.
Quem quiser, pode também consultar os restantes comentários à colocação em causa, para mais explicações, que eu lá deixei, sobre o que se passa em torno de tudo isto.
Fernando Negro 4 de Julho de 2017 às 16:07
«Um pouco de pressão e uma competição saudável seria o necessário para ter a motivação suficiente para que este prazo se cumpra.»
Mentira. A fusão nuclear já podia até ser uma realidade, não fosse o constante subfinanciamento consciente de projectos governamentais no Ocidente – e o encerramento dos mesmos, quando estes têm sucesso (https://www.youtube.com/watch?v=Wbtj29ERG-Y).
A fusão nuclear está a ser propositadamente adiada pelas mesmas pessoas que andam a propagandear a mentira do “aquecimento global” antropogénico (https://www.youtube.com/watch?v=bSAgCFLgaVI). E, o objectivo de ambas as acções é reduzir a população mundial para números que sejam mais fáceis de controlar (https://larouchepac.com/green-fascism).
Se os países BRICS (que não fazem parte deste conluio) tiverem possibilidades de investir dinheiro suficiente no projecto ITER (https://www.rt.com/shows/technology-update/new-energy-unlimited-power-710/), poderemos ter a fusão nuclear mais cedo. Caso contrário, só quando se acabar de destruir a sociedade que temos, para dar lugar à pretendida pelas elites ocidentais, é que irá aparecer a energia de fusão.
(Repetindo o título de uma colocação que fiz neste blogue, há um ano - na conclusão de uma série de colocações que fiz, a propósito do 5º aniversário do escândalo "Climategate" - venho aqui deixar um comentário por mim feito, há poucos dias, no sítio do jornalista James Corbett.)
Completando o que digo eu neste comentário...
Têm, por exemplo, <aqui> e <aqui> o que as mencionadas fontes têm a dizer sobre isto.
E, quem quiser saber mais sobre esta história, pode usar a etiqueta "alterações climáticas" deste blogue - de cuja uma das colocações eu extraio a seguinte (muito boa) palestra.
Para quem se interroge sobre por que razão estão, então, regimes não controlados pelo Ocidente a alinhar nesta farsa... A explicação para tal estará, muito provavelmente, no que já dizia eu, numa outra colocação, há 7 anos, quando falava numa "camouflage they [are] building for the Peak Oil phenomenon, in order not to scare people about the huge problems this last fact will bring"... (Se quiserem saber que grandes problemas são esses - causados pelo facto de que o petróleo e o gás natural estão a acabar - podem espreitar esta colocação. E, para mais informação sobre este último fenómeno e suas consequências, podem clicar nas etiquetas deste blogue denominadas "pico do petróleo" e "colapso".)
Quanto à mencionada "Fusão Nuclear"... O problema é que o uso da mesma, para produção contínua de energia, está (tal como poderão constatar, se virem esta palestra) ainda a algumas décadas de distância. E, até que esta alternativa energética seja (muito possivelmente) desenvolvida, ainda muitas coisas más irão acontecer...
(Intervenção de Benjamin Deniston, na última edição da sessão de informação e de esclarecimentos do Comité de Acção Política de Lyndon LaRouche, conhecido como "LaRouche PAC".)
Que o petróleo e os restantes hidrocarbonetos estão a acabar, é um facto aparente...
E, que isto representa um sério problema, cujos efeitos já se começam a sentir, é também um facto que, para além de aparente, é mesmo muito preocupante.
Mas, quer isto dizer que os próximos tempos não poderão ser outra coisa, que não negros?
Não exactamente...
Existe uma possível fonte de energia alternativa, mesmo muito rica - e que recorre a fontes abundantes - que, embora seja há já muito tempo conhecida, não foi ainda dominada, ou controlada - mas, na qual muita gente deposita a sua esperança. E, a fonte de que falo, é a chamada "energia de fusão".
Fazendo uma breve introdução a este tema...
Existem dois tipos de reacções nucleares que libertam uma energia imensa. E, são estas: a fissão nuclear (quando se dividem/quebram os núcleos dos átomos em partes mais pequenas) e a fusão nuclear (quando se unem/fundem núcleos de átomos, para formar novos átomos maiores).
Quanto à fissão, foi a reacção que foi usada nas primeiras bombas nucleares (que foram lançadas em Hiroshima e Nagasaki) e é a reacção que é usada nas actuais centrais nucleares.
No que toca à fusão, para além de ser a reacção que está na origem do calor e da luz solares que recebemos na Terra (em que átomos de hidrogénio, no Sol, estão constantemente a fundir-se, formando novos átomos de hélio) é a reacção que é actualmente usada na nova geração de armas nucleares (que usam uma mistura de reacção de fissão seguida de uma de fusão - e que faz com que actualmente o nome para designar tais armas seja "termonucleares") enquanto que, no que toca ao uso desta reacção para fins de produção controlada e contínua de energia, ao contrário da fissão, é este um processo que não foi ainda conseguido, ou dominado.
Mas, quanto ao qual muita gente pensa ser possível fazê-lo - e, muito mais importantemente, relativamente ao qual já tem havido alguns sérios progressos.
Sendo de assinalar, para além da recente intenção declarada da Rússia, de construir uma nova geração de centrais que utilizam, ao mesmo tempo, fissão e fusão nucleares no seu processo de produção de energia, o recente anúncio, da parte de um dos mais importantes fabricantes estadunidenses de armamento militar, do possível fabrico de um reactor de fusão já na próxima década e o muito interessante projecto internacional, que já teve início, chamado ITER (do inglês "International Thermonuclear Experimental Reactor"), sobre o qual o canal televisivo RT fez uma grande reportagem.
Se quiserem uma introdução mais elaborada sobre este assunto, podem ver a seguinte palestra, dada numa recente conferência do Instituto Schiller, do Movimento LaRouche, ou então espreitar esta série de dois pequenos vídeos.
E, se quiserem algumas explicações mais detalhadas sobre a ciência que está por trás disto, podem espreitar os vários vídeos que a equipa científica deste movimento tem no seu canal no YouTube.
Quanto às implicações do desenvolvimento desta tecnologia...
Elas vão muito mais além de poderem resolver os actuais problemas energéticos.
A ser bem-sucedida a tentativa de desenvolver esta forma de energia, tal será o princípio de uma Nova Era para a Humanidade.
Uma espectacular e maravilhosa Nova Era em que se poderá eliminar a pobreza e a fome na Terra, assim como quase todos os problemas relacionados com a falta de recursos. Pois, com uma fonte de energia tão rica, poderia, por exemplo, facilmente converter-se água do mar em água potável, levar água a zonas onde actualmente não é possível praticar a agricultura, resolver quase todos os problemas de poluição, através da decomposição dos elementos poluentes, resolver o problema da escassez de outros recursos, através da criação artificial dos mesmos... Enfim. Seria o princípio de uma verdadeira utopia de energia imensamente abundante e um enorme empurrão para o espectacular desenvolvimento científico e tecnológico que se adivinha...
(Já repararam em como em alguns filmes de "ficção científica", que aparentam ser feitos para "mentalizar" as pessoas para o que aí vem, se começam a fazer referências a esta forma de energia?... Não deverá esta componente lá estar por acaso... E, se quem quase tudo controla, no topo - incluindo a indústria cinematográfica - e de tudo está a par, coloca este tipo de elementos nos argumentos, não deverá ser por serem tais pessoas propriamente cépticas em relação a isto...)
Sobre a mais abrangente questão energética em que se insere o possível surgimento desta nova alternativa e os problemas que existem com a manifesta falta de vontade de desenvolvimento da mesma (pelas suas óbvias implicações imensamente libertadoras) podem ver a muito boa palestra que se segue, dada numa outra conferência do Instituto Schiller, onde é feita a muito importante revelação de que há um subfinanciamento propositado da pesquisa sobre esta forma de energia, por parte de organismos públicos, e na qual é denunciado que "há cientistas que perdem o seu financiamento por serem bem-sucedidos na fusão" e que "há tecnologia que é tornada secreta".
O que leva a concluir que o facto de a mesma não ter sido ainda desenvolvida pelos governos ocidentais "é uma intenção política e não um desafio científico", tal como é dito.