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O futuro distópico que nos espera?

06.03.19

blade_runner_2049.png

 

Um comentário que deixei à notícia, dada num sítio português, de que a nova corrida à Lua (desta vez, com motivações económicas) já teve início.

 

Toda a gente que sabe o que se passa nos bastidores políticos (ouvir, por exemplo, os webcasts do movimento LaRouche) há uns bons anos que sabe que existe uma (muito discreta) corrida para extrair o precioso hélio-3 da Lua, para ser usado na Fusão Nuclear, que se espera que seja desenvolvida dentro de duas décadas. Razão pela qual até já a “pobre” Índia tem missões lunares – https://en.wikipedia.org/wiki/Chandrayaan-2 – e Fusão Nuclear essa, que (a longo prazo) será necessária para que se possa ter energia suficiente para viagens para fora do Sistema Solar.

(Aliás, há até pelo menos um filme de “ficção científica”, daqueles que aparentam ser feitos para mentalizar as pessoas para o que aí vem, chamado Moon – O Outro Lado da Lua, que retrata exactamente este tipo de operações na Lua.)

Agora, no que toca ao Ocidente e falando das perspectivas a *longo prazo*, o que fica em aberto é: Que tipo de desenvolvimento espacial teremos?

1) Um regresso ao uso de agências estatais, como a NASA, em que a exploração e o desenvolvimento espaciais sejam feitos de modo colectivo?

2) Ou, como começa a ser o modelo adoptado – e é referido neste artigo – um desenvolvimento feito por empresas privadas (i.e. elites económicas) que dê origem ao que se chama uma “Breakaway Civilization” por parte das elites, em que partirão estas para o Espaço, acompanhadas dos seus robots e andróides, enquanto a restante população humana fica apenas a olhar – e para trás, na Terra – tal como é retratado no filme Elysium?

(Vejam também, por exemplo, o filme Blade Runner 2049 – feito também pelos grandes interesses económicos ocidentais. O projecto ocidental é ficar a restante Humanidade para trás, enquanto o Espaço fica reservado para as elites.)

 

Ao qual aproveito para acrescentar outro comentário, de que...
Os maiores fãs de ficção científica sabem que os filmes da série Blade Runner e da série Alien pertencem ao mesmo universo.
E, para os que estiverem mal informados sobre questões político-económicas, se querem saber por que razão foi escolhido o título Prometheus para um dos últimos filmes da série Alien (e daí poderem inferir o sentido, ou o significado, oculto do filme) a palavra-chave é também "LaRouche".

E, a finalizar, deixo-vos também com um excerto de uma entrevista de 2014 feita a Daniel Estulin:

 

Now, in one of the biggest breakthroughs in recent history, scientists have created a synthetic genome that can self-replicate. They have taken a cell and modified the genes of a cell by inserting DNA from another organism. And the bacteria replicated itself thus creating a second generation of the synthetic DNA. The organism will do exactly what the scientist intended: a living thing, but under the control of Man.
If the 19th century was all about the revolution of harnessing energy from fossil fuels, and the 20th century was about exploiting the power of data, this century will be about controlling biology.
What’s amazing is that the cell was assembled and sparked into life in a laboratory. This technology takes mankind across a threshold. A turning point that marked a coming of age of a new science called synthetic biology, founded on the ambition that one day it will be possible to design and manufacture a human being.
In other words, you can get DNA of anything here on Earth and create organisms that never before existed entirely from non-living materials. Scientists are creating new life forms that the human immune system and the world have never so far experienced. As such, it will revitalise perennial questions about the significance of life – what it is, why it is important and what role humans should have in its future.

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colocado por Fernando Negro às 20:49


3 comentários

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De Anónimo a 13.03.2019 às 17:52

Notícia do momento

O ICNIRP prepara-se para anunciar, em Abril, um relaxar dos limites de exposição à radiação electromagnética (EMR) da rede de telecomunicações móveis, abrindo caminho para o 5G, que pressupõe um aumento importante à exposição já existente. E este relaxar vem confirmar o que os movimentos cívicos pelo mundo fora já tinham inferido.
https://www.emfacts.com/2019/03/mobile-safety-standards-relaxed-ahead-of-5g-networks/


Vejamos:
Numa tradução de um artigo alemão Der Zeit:
https://electrosmogportugal.weebly.com/uploads/1/2/3/3/123313372/die_zeit_16.1.19_mobile_network_5g-radiating_experiment.pdf

"Mais de 200 cientistas e médicos pedem uma moratória porque temem danos à saúde.E na Suíça, no ano passado, o parlamento rejeitou um limite mais alto (-5dBm) para os sistemas de transmissão, devido a preocupações com a saúde."Sabe-se muito pouco sobre como a exposição à radiação para a população aumentará mesmo sem o 5G", diz Wilfried Kühling, professor de Planeamento Espacial e Ambiental da Universidade de Halle-Wittenberg e presidente do conselho científico da Associação para Meio Ambiente e Natureza. Conservação (BUND).Ele pede que o leilão das frequências 5G seja suspenso até que a tecnologia e seus efeitos à saúde sejam melhor explorados".

Os riscos trazidos pelo 5G
Associação Médica Suíça diz que ainda é muito cedo para expandir a transferência de dados: “Sabemos que a radiação tem efeitos, efeitos biológicos e mentais"
https://www.youtube.com/watch?v=FGo0inufHxk


No ano 2018, a Suíça recusou ceder à pressão e abrir mão do seu limite de -5dBm.
Fontes finlandesas dizem-nos que no passado Outono, o país aceitou aumentar a exposição da população, com uma nova lei de protecção contra radiações e um regulamento sobre radiações não-ionizantes.

No anexo do Regulamento (# 1045/2018), na última nota, observação #3 (Anmärkning), sob a tabela 1.5 é dito:

Que embora os padrões gerais sejam de 10 W/m2 (+19 a 20 dBm), a potência do campo numa área limitada (1 x 1 cm) poderá ir até ao máximo de 200 W/m2 (+33 a 34 dBm). Isto significa que os feixes estreitos e dirigíveis de raios similares a LASERS para smartphones, tablets e/ou computadores portáteis podem ser até 20 vezes mais potentes do que antes. Contudo, o raio poderá ser mais estreito do que 1 x 1 cm, o que significa que a densidade do raio sobre uma pequena área poderá ser 100 vezes mais concentrado do que os 200 W/m2 (+33 a 34 dBm).


Estudos desclassificados

« Em 1974, três pesquisadores soviéticos Danilenko, Mirutenko, e KIudrenko publicaram resultados mostrando efeitos mutagénicos em intensidades baixas de radiação microondas.Mutagenos foram observados a surgir nas células quando irradiadas por uma frequência pulsada de 37 GHz a 1 mW/cm2 (+19 dBm). Eles concluíram que a irradiação de tecido por frequências pulsadas faz com que as membranas celulares se tornem mais permeáveis a estes químicos mutagenos.**»

** M. J. Dwyer and D. B. Leeper, 'Carcinogenic Properties of Non-ionizing Radiation; Volume H - Microwave and Radiofrequency Radiation", National Institute for Occupational Safety Technical Report, published by The U. S. Department of Health, Education & Welfare, NIOSH Contract Number 210-76-0145, Cincinnati, March 1978.

Artigo fonte: https://electrosmogportugal.weebly.com/blogue/efeitos-biologicos-sob-microondas-de-baixa-intensidade
Tabela de equivalência: https://electrosmogportugal.weebly.com/uploads/1/2/3/3/123313372/emf-tabela_unidades_equivalentes_conversao.pdf

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