E a esta colocação, devo acrescentar que...
Eu não acredito que a morte de Michael C. Ruppert se tenha tratado de um "suicídio"... Pois, não houve nenhum acontecimento grave - de que se saiba - na sua vida recente, que fosse algo grande o suficiente para o levar a praticar tal acto.
É sabido que Ruppert não era nenhum optimista, sim. Mas, para se ter mantido activo durante todos estes anos, após a sua "reforma" como jornalista, é porque também não era completamente (ou propriamente) um pessimista. E, não faz sentido algum que, após mais um evento de uma série através da qual se ia ele mantendo politicamente activo, sem que nada de especial tenha acontecido na sua vida, decidisse ele suicidar-se.
"Ser-se suicidado" é (tal como se ter um suposto "acidente de avião") uma das mais comuns formas que tem o poder estabelecido de eliminar as pessoas que lhe são incómodas. (Já incluindo um outro autor (http://www.prisonplanet.com/archives/webb/), que também fez carreira a denunciar o envolvimento do governo norte-americano no tráfico de drogas - e que supostamente se suicidou da mesma maneira que é agora reportada.)
Ruppert já tinha sido alvo de várias tentativas de assassinato, no Passado. E, as pessoas que o rodeavam e que garantem que se tratou mesmo de um "suicídio", são pessoas que se envolveram com este autor, já depois de ele ter começado mais a sério a sua actividade de denúncia política - ou seja, já depois de ele ter dado nas vistas como uma pessoa que era claramente incómoda para o sistema.
(Pessoas essas que, não tendo dito que assistiram a tal suposto acto, não podem dar garantias algumas de que a morte deste autor foi auto-infligida. Ficando nós na eterna dúvida sobre como podem, então, tais pessoas - que, sabem muito bem como são eliminados muitos dos que se opõem a esta nova ordem das coisas - estar tão certas de que foi "suicídio"...)
Não façamos como no caso de Aaron Swartz (http://blackfernando.blogspot.pt/2014/01/ultima-pessoa-que-diz-que-esteve-com.html) e aceitemos aquela que supostamente é a verdade oficial dos factos, só porque há alguns que querem que assim o seja.
Honremos também o legado de Ruppert e não nos contentemos em simplesmente engolir tudo o que nos é dito - questionando e investigando sempre tudo o que nos pareça suspeito.
(Sendo, consequentemente, honrando o seu legado, que escrevo eu estas palavras...)
Não serás nunca esquecido, Michael C. Ruppert.