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Este blogue é também "pró-Vida, anti-Aborto"

14.08.18

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[Um comentário que deixei hoje num blogue cristão, a propósito da polémica que está a ocorrer na Argentina relativa à legalização ou não do Aborto.]

 

“Matamos crianças – e com a plena convicção de que estamos a fazer o que é certo!”

Que orgulho teriam os vossos antepassados da sua descendência.

Não lancem areia para os olhos das pessoas. Isto não tem nada a ver com separar a Igreja do Estado – pois, há muito que os vários países cristãos o fizeram. Isto também não tem sequer necessaria, exclusiva ou especificamente a ver com os valores cristãos, mas com algo que deveria ser universal a todos os seres humanos, que é a Valorização de e o Respeito pela Vida Humana, suas novas gerações de acéfalos e degenerados.

Já agora, os falsos “movimentos feministas” de que fazem vocês parte, seus acéfalos e ignorantes, são criações das elites que vos manipulam e vos exploram, que visam destruir as vossas famílias (https://www.prisonplanet.com/10-ways-true-feminism-is-under-attack.htmlhttps://forum.prisonplanet.com/index.php?topic =98774.msg619595#msg619595 + https://www.youtube.com/watch?v=zCpjmvaIgNA). Mas, suponho que também as últimas já não sejam algo de muito importante para vós.

 

[Ao qual acrescento que...]

 

Sei que esta é uma posição muito singular entre quem se diz "socialista libertário" - mas, é esta uma posição que sempre tive, incluindo quando fiz parte de colectivos anarquistas no passado.
Toda a gente tem direito à sua liberdade sexual, é certo. E, tudo o que seja consensual entre pessoas maiores de idade e conscientes do que fazem, não tem de estar sujeito à aprovação dos outros. Mas, a partir do momento em que estamos a falar de uma outra vida humana - e, ainda por cima, de uma criança - que é metida no assunto, não por vontade própria, as coisas mudam.
Não sou contra o que sempre foi o senso comum de permitir abortos em casos de violação, malformação do feto ou em que esteja em risco a vida da mulher.
Agora, qualquer coisa mais para além disto é, para além de infanticídio, um desrespeito imenso pela Vida Humana e a legitimação da irresponsabilidade.
E (não tendo eu votado contra despenalização do mesmo da segunda vez, por entender na altura que isso seria estar a reconhecer a legitimidade da autoridade do Estado para, através das suas corruptas forças policiais, punir quem o fizesse) soubesse eu que a despenalização do Aborto iria permitir, hoje em dia, que dezenas de milhares de crianças sejam mortas pelo próprio Estado - e, ainda por cima, com dinheiro dos contribuintes que são contra (e não querem ser cúmplices com) tal crime - teria mesmo me dirigido, uma vez mais, às cabines de voto locais para tentar impedir tal coisa de ocorrer.

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colocado por Fernando Negro às 11:32


2 comentários

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De Fernando Negro a 14.08.2018 às 12:09

É tal e qual como diz (e muito bem), Basto.

Eu também não compreendo como é que há mulheres que matam os seus próprios filhos e depois vêm defender esta prática com a maior das descontracções. (E, também: O que há de tão horrível em ter um filho de quem se ama? Não é suposto o sentimento ser exactamente o inverso?)

Tenho também dificuldade em compreender como é que há pessoas que podem falar de uma coisa destas com tanta (notória) leviandade - quando, é a própria Humanidade (de que tais pessoas também fazem parte) que estão a desvalorizar...

Os nossos antepassados nunca alinhariam numa coisa destas. E, para mim, isto é uma clara prova da degradação cultural, psicológica e até humana(!) a que têm sido (sucessivamente) sujeitas as novas gerações.

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