Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]


Syriana

06.11.11

(Página na Wikipedia sobre o filme e uma boa palestra, dada em 2002, sobre o assunto neste retratado.)

Autoria e outros dados (tags, etc)

Angola é o maior exportador de petróleo para a China

01.11.11
Uma importante informação a reter, no presente e no futuro próximo, especialmente agora que se assiste ao surgimento de um estranho movimento activista num país onde o activismo político tem sido, até agora, inexistente.
Movimento esse que, apesar de diminuto, é prontamente coberto pela imprensa controlada, surge numa altura muito suspeita e que não surpreenderia se fosse mais um dos vários movimentos controlados, que ocasionalmente surgem, para remover líderes não alinhados com o Ocidente.
(Que ninguém me interprete mal... Vejo como muito positivo todo o tipo de movimentos que sejam no sentido de uma maior liberdade e de um claro progresso, para os povos neste tipo de movimentações envolvidos. A questão está em saber se é mesmo no sentido de uma maior liberdade, a longo prazo, e melhores condições de vida que surgem certos movimentos. E exemplos do contrário, ou de um retorno ao mesmo tipo de tiranias, que só mantêm um país numa situação de atraso civilizacional, são vários os que se têm observado em África. Chamo aqui a atenção para este movimento, por considerar ser um de muito interesse, dada a altura em que surge e dada a ligação, do país onde ocorre, ao nosso próprio país.)
Michael C. Ruppert avisou, e com razão, que África iria ser um dos próximos cenários de guerra pelos últimos redutos de petróleo que restam no Mundo. E que a batalha final seria entre os EUA (ou, melhor falando, o Ocidente) e a China.
As maiores reservas africanas, estão já fora do alcance dos chineses. Agora que foi removido mais um ditador não alinhado com o Ocidente - que interferia nos planos de dominação ocidental do seu continente - que foi o seu país bombardeado quase de volta à Idade da Pedra, que pode quem lá habita dizer adeus à qualidade de vida que tinha e podem as elites ocidentais fazer o que quiserem com o petróleo que se encontra neste território.
Mas há mais petróleo que é preciso assegurar. E para o qual se podem até mobilizar - Quem sabe? - se possível e necessário, forças militares, agora livres, com o fim das hostilidades na Líbia.
Nos últimos anos, tem vindo a crescer, de modo substancial, a quantidade deste líquido que é extraído em Angola, a qual possui as terceiras maiores reservas do seu continente. Estando esta actualmente a competir com a Nigéria (que possui as segundas maiores) como maior exportador de petróleo em África e tendo o governo angolano providenciado este valioso recurso, quer aos EUA e restantes países ocidentais, quer à China. E, no ano passado, tornou-se até o maior exportador, em quantidades absolutas, deste líquido para esta última potência industrial asiática.
Mas observemos a evolução nos últimos anos.
Apesar de ter havido, entre 2006 e 2010, um acréscimo de mais de 30% na produção, a exportação de petróleo de Angola para os EUA, sofreu uma significativa queda, durante esse mesmo período de tempo, de 26,4%.
Se compararmos as duas seguintes estatísticas, poderemos ver quem é que, em contraste - não só com os EUA, mas também com os restantes países ocidentais - tem vindo a receber uma maior fatia do bolo.



Interessante evolução, não?
E uma tendência que, certamente, deverá deixar muita gente no Ocidente preocupada com o que se passa neste país africano.
Para além disto, Angola tem-se tornado cada vez mais interdependente, em termos económicos, da China, com os sucessivos acordos de cooperação que têm sido estabelecidos. Em que - tal como tem sido o caso noutros países africanos - a troco do precioso petróleo, a China tem ajudado na construção de habitações e de infra-estruturas locais, assim como em outros projectos, no domínio do sector primário, com resultados muito benéficos para este país africano, apostado em crescer economicamente.
Com as condições de vida claramente a melhorar neste país, porquê, nesta altura, um movimento de contestação?
Lembrem-se de tudo isto, quando observarem os próximos acontecimentos políticos nesta ex-colónia portuguesa.

Autoria e outros dados (tags, etc)

O 11/9 como indicação da existência de uma sociedade secreta

05.09.11

Nesta colocação, penso que o mais prático será deixar aqui apenas a <hiperligação> para o que escrevi há anos, quando estava a pesquisar sobre os atentados, e deixar antes que leiam o que na altura disse, nos vários comentários que fiz a propósito de uma notícia.
Penso que, com o que lá é dito, perceberão o sentido que faz o título desta colocação.

Autoria e outros dados (tags, etc)

colocado por Fernando Negro às 09:05

11/9: O Caminho Para a Tirania

05.03.11

O Pico do Petróleo (e Gás Natural) não foi a única razão para o 11 de Setembro. Quase igualmente importante, estes atentados providenciaram também ao governo dos EUA e restantes governos ocidentais o pretexto para, em nome da "Guerra Contra o Terrorismo", começarem gradualmente a destituir todos os seus cidadãos dos direitos civis, ao longo dos tempos adquiridos, que fazem a distinção entre o que significa viver numa Sociedade Livre e o que significa viver num autêntico Estado Policial, ou sob uma qualquer forma de Tirania.
("Afinal de contas, temos de impedir que os terroristas voltem a atacar, certo? E que melhor forma de o fazer do que começar a vigiar tudo e todos e a controlar e prestar muita atenção a quem ameaça a integridade e a segurança dos Estados responsáveis por toda essa mesma protecção?")
Uma das coisas que fiz no meu tempo de jornalista cidadão, a começar logo no segundo dia após os atentados, quando publiquei a tradução deste artigo, foi chamar repetidamente a atenção para o facto destes ataques, e toda a paranóia que com eles se instalava, serem constantemente usados como principal argumento para adoptar novas medidas de vigilância e introduzir legislação atrás de legislação que foram gradualmente eliminando vários direitos fundamentais, no domínio da privacidade e do dito Estado de Direito, não só nos EUA, como também, mais lentamente, na Europa, sendo, nos meses que se seguiram aos atentados, o caso mais falado por mim e outros activistas o do "USA PATRIOT Act", aprovado uns meros 45 dias após os atentados e o qual literalmente eviscerou uma boa parte da Carta de Direitos norte-americana.
Aquando da descoberta da proposta de mais um desses pacotes de leis restritivos da Liberdade, no outro lado do Atlântico, avisava a dada altura: "Peguem nos atentados de 11 de Setembro, no 'USA PATRIOT Act' que lhe seguiu e no recente 'Domestic Security Enhancement Act' (também conhecido como 'Patriot Act II'), comparem-nos com o pequeno texto que se segue e vejam onde é que os tipos foram buscar a inspiração: [hiperligação]".
Dez anos volvidos após os atentados, com leis e projectos de vigilância que tinham recebido fortes críticas a serem implementados sob outros nomes, através do recurso a artimanhas legislativas e burocráticas, os EUA já não são definitivamente um bom lugar para se viver. E estão já muito perto de se tornar um verdadeiro estado policial.
(Sei que isto soa incrível para quem só lê e vê imprensa controlada e não faz ideia do que lá se passa.) Sobre esta última temática, irei também aqui fazer uma colocação, mas por agora, deixo-vos com o primeiro documentário que descobri sobre os atentados de 11 de Setembro, quando há anos explorava os confins da Internet à procura de informação de interesse.
Andava eu então, no início de 2003, a vasculhar um desconhecido grupo de notícias da Usenet - já não me lembro se sobre a CIA e tráfico de drogas, ou se sobre o assassinato de JFK - quando, a dada altura, me deparei com a referência a um vídeo... "9/11: The Road to Tyranny".
"Ora aí está um título que faz todo o sentido..." - pensei na altura ao lê-lo, depois de já repetidas vezes ter feito a associação entre os dois elementos da frase - "Deixa cá então ver isto..."
O resultado foi um dos maiores choques que apanhei e um documentário que me deve ter deixado boquiaberto durante a maior parte do tempo que o vi.
(Certamente um bom exemplo do que quer alguém dizer, quando descreve algo com que se depara como informação que quase literalmente "rebenta com a mente" de uma pessoa...)
Tendo sido esta a maneira como fui também introduzido ao trabalho de Alex Jones. Um anfitrião de programas de rádio, com um estilo muito energético com que na altura me identificava, que recentemente passou a fronteira da chamada imprensa alternativa para ocupar já um lugar de destaque na imprensa norte-americana, estando já a ser alvo de várias tentativas de ataque à sua credibilidade e de ridicularização, que são de esperar para quem chama a atenção de muita gente.
Este era então o muito bom documentário que ele fazia, há nove anos, com os limitados recursos ao seu dispor na altura.

(Se tiverem problemas com o vídeo, podem descarregá-lo aqui. As fontes para o documentário estão aqui.)


Um bom complemento a este vídeo, poderá ser (apesar de alguns erros factuais) o que se lhe seguiu intitulado The Masters of Terror. (Algumas das fontes usadas no mesmo, estão arquivadas aqui.)
E outro muito bom complemento (também da autoria de Alex Jones) a estes filmes, poderá também definitivamente ser uma importante entrevista - áudio e transcrição - feita em Março de 2003, a um advogado que representava mais de 400 famílias das vítimas dos atentados, que tira quaisquer dúvidas que alguém possa ainda ter quanto à autoria dos ataques.

Com isto termino esta pequena série de colocações sobre o 11 de Setembro que me propus fazer. Quando se aproximar o 10º aniversário dos atentados, deverei publicar e colocar aqui mais algumas coisas com que tentarei complementar o que disse.
Para quem quiser adquirir bons livros sobre o tema, que sobrevivam na Era Pós-Industrial que se aproxima, em que o acesso a computadores e meios audiovisuais será cada vez mais difícil, os que recomendo (na esperança de que não sejam vítimas de alguma campanha de queima de livros que venha a ocorrer no futuro...) são o "tratado" de 700 páginas escrito por Michael C. Ruppert, intitulado Crossing the Rubicon - que fala sobre os atentados e a sua relação com o Pico do Petróleo - e o bom resumo do que na história oficial não bate certo e boa série de "perguntas perturbantes" sobre os ataques, que foram elaborados por David Ray Griffin, no seu livro The New Pearl Harbor.

Autoria e outros dados (tags, etc)

Bom Colapso

31.12.10
Sei que é costume, quando se aproxima o final de um dado ano, expressar votos de que o ano que está prestes a começar seja um Bom Ano, ou um melhor do que está prestes a terminar. Contudo, por estar bem informado sobre a presente situação política e económica, sei infelizmente que este não vai ser nem um Bom Ano, nem um melhor que o anterior.
E assim sendo, agora que estamos prestes a entrar na década em que definitivamente iremos assistir a um declínio acentuado das reservas energéticas que sustentam o nosso corrente modelo económico e ao consequente Colapso ainda mais acentuado da economia, venho desejar a todas as pessoas de bem que visitem este blogue que passem da melhor maneira, dentro do possível, os difíceis tempos que se avizinham e dar-vos uma breve explicação.
Quando os diferentes bancos actualmente recusam repetidamente providenciar crédito, ou aumentam em muito o custo deste, a quem possui fábricas e empresas e às pessoas em geral, e com isto não permitem que a economia continue a crescer eternamente, ou mesmo se mantenha nos actuais moldes de funcionamento, não é por uma qualquer razão aleatória. Grande parte dos bancos que existem actualmente fazem parte de redes organizadas no seu sector, e não só, que actuam de modo concertado, segundo planos pré-determinados. E se, em consequência dessa mesma dificuldade em obter empréstimos, é a um Colapso generalizado da economia a que estamos já a assistir, esse é um Colapso que está a ser propositadamente provocado por esses mesmos bancos.
Não acreditem, portanto, nos políticos, banqueiros e média de massas que vos mentem descaradamente quando vos dizem que esta crise é meramente temporária. Pois ela veio para ficar e só irá piorar daqui em diante, visto ser esse o objectivo de quem está por trás da mesma.
Bom Colapso.

Autoria e outros dados (tags, etc)