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Seja quando há quem seja usado como bode expiatório, ou seja quando há quem tenha sido efectivamente lavado ao cérebro ao ponto de cometer atentados suicidas, uma característica comum emerge, como norma, em todos estes atentados de grande visibilidade, que são claramente organizados pelos próprios governos ocidentais, para depois serem usados como pretexto para um maior Estado Policial e para guerras no Médio Oriente que visam o controlo de zonas ricas em hidrocarbonetos...
Que é que: os que são apontados como autores destes grandes atentados no Ocidente acabam sempre mortos.
A razão para isso? Ora, "mortos não contam histórias". E, fossem estes terroristas, ou supostos terroristas, apanhados vivos, isso possibilitaria que os mesmos fossem interrogados e que pudesse haver também investigações públicas sobre quem são os seus últimos líderes.
Pois, a natural reacção de qualquer investigador policial (honesto) e de outras pessoas curiosas é perguntar sempre: "Quem é que está no topo da cadeia de comando?"
E, fosse permitido este tipo de investigações ocorrer, isso levaria qualquer pessoa honesta aos próprios serviços secretos ocidentais, que toda a gente bem informada sabe serem quem está por trás desta nova designação da al-Qaeda.
Ora, eliminando os que são apontados como autores destes atentados (mesmo os que são vistos a serem capturados vivos pelas autoridades), não há mais oportunidades de quaisquer entrevistas feitas por investidores policiais e jornalistas honestos - o que seria uma grande e constante preocupação, que se prolongaria durante anos, pelo resto do período de vida dos supostos autores destes ataques.
Eliminando estes suspostos autores, podem então os serviços secretos ocidentais, que organizam e ordenam tais ataques, emitir uma qualquer história incompleta, possivelmente com muitas mentiras à mistura, que supostamente explica (e muito brevemente) quem é que esteve por trás de tais ataques - versão incompleta essa, que é acriticamente repetida pelos média controlados, que depois tratam de promover e reportar sobre grandes manifestações de luto público, também acrítico, feitas pelos mesmos cidadãos que pagam o salário dos serviços secretos que os andam a matar em grande número.
E, podem ler o que já dizia eu sobre isto mesmo, aquando dos anteriores atentados ocorridos em França, <aqui> e <aqui>.
É óbvio que, também para que celebrações de vitórias contra o Estado Islâmico (como a acima retratada) não se tornem um fenómeno comum na Síria, é do interesse do Ocidente estimular esta onda de refugiados (na sua grande maioria sírios) em tão grande número. E, deixei nos comentários a <esta> colocação, feita no blogue do meu amigo Dr. Octopus, uma explicação mais elaborada sobre isto - de onde tiro a seguinte citação de um artigo sobre a luta das mulheres curdas da minoria iazidi:
"the women are conscious of a 'white' or bloodless genocide, as EU governments — especially Germany — try to lure Yazidi women abroad, uprooting them from their sacred homes and instrumentalizing them for their own agendas."
(Transcrevo e traduzo para aqui uma colocação que fiz, num fórum de discussão sobre este tipo de assuntos, há 6 anos - relativa a uma pergunta para a qual ainda não obtive uma resposta...)
Na seguinte palestra improvisada(?) feita pelo antigo agente do MI5, David Shayler, em 2005, ele parece afirmar, na sessão de perguntas e respostas que se segue à mesma, que De Menezes trabalhava como electricista no Metro de Londres.
(50m e 18s): "Eu tenho uma teoria... Este tipo era um electricista e ele trabalhava no Metro de Londres e que ele podia então ter informações internas sobre o que aconteceu no 7/7. Mais uma vez, eu não sei se isto é verdade ou não."
Não sei se a parte de ele [De Menezes] trabalhar no Metro de Londres pertence a tal teoria ou não. Mas, não ouvi ele [David Shayler] afirmar isto em mais lado nenhum. Também, (...) nunca li ou ouvi isto em mais lado nenhum.
Um investigador da polícia judiciária, que tinha como responsabilidade investigar os terroristas supostamente nisto envolvidos, que aparece morto no seu local de trabalho; militares que são destacados para patrulhar as ruas; e um pretexto para mais uma guerra em grande escala - e por petróleo - no Médio Oriente (com um grande navio militar já em preparativos para se dirigir para o teatro de guerra antes de todos estes acontecimentos).
O 11 de Setembro na sua versão francesa...
(Ver paralelos aqui, aqui e aqui.)
(Intervenção de Benjamin Deniston, na última edição da sessão de informação e de esclarecimentos do Comité de Acção Política de Lyndon LaRouche, conhecido como "LaRouche PAC".)
Há uma maneira de resolver os actuais problemas energéticos e também de eliminar a pobreza e a fome na Terra
Enviado a 17 Dez 2014, por Fernando Negro
Chama-se "Energia de Fusão", é a forma de energia nuclear que ainda falta dominar e não tem a perigosidade que tem a fissão nuclear, que é usada nas actuais centrais. E, se nunca ouviram falar da mesma, há uma muito boa razão para isso...
Para além do facto de estarem quase todos os média de massas controlados pelos grandes interesses económicos, o que se passa, é que o moderno movimento activista (global) foi vítima de um grande embuste - que foi o surgimento do suposto "movimento ambientalista", que é, na verdade, uma criação das elites governantes, que querem: reduzir a população mundial; salvaguardar os preciosos recursos naturais limitados que restam para elas próprias; e impedir o progresso e o desenvolvimento descontrolados na sociedade, por porem estes em perigo o seu domínio sobre a sociedade.
(Informem-se sobre quem criou e quem financia grupos como a WWF, a Greenpeace, ou até mesmo o português "GAIA"...)
O que as elites governantes querem, é um mundo de pobres e ignorantes, que não tenham condições materiais, ou sequer mentais, para avançar com soluções para os problemas que enfrenta a nossa sociedade. Sendo esta a razão pela qual a mesma está a ser destruída, *de propósito*, enquanto se adia o surgimento da mencionada possível alternativa energética.
E, se andam alguns activistas ainda a lutar pelo empobrecimento geral da sociedade, através de campanhas pseudo-ecológicas - como a do suposto combate à farsa do "aquecimento global", que não se verifica - é porque foram os mesmos bem-sucedidamente lavados ao cérebro pelos média de massas e pelos falsos movimentos activistas, criados pelas próprias elites.
Activistas portugueses e outros que leiam isto: quem vos escreve, é alguém que também já foi um activista no passado, mas que infelizmente já não tem grande paciência para explicações. E, se querem saber mais do que falo, podem começar por aqui: http://blackfernando.blogs.sapo.pt/a-grande-luz-ao-fundo-do-tunel-70302
É esta a minha primeira e última colocação, na nova forma deste sítio na Internet.
Vocês foram avisados.
[Editado a 02/12/2019: Sítio este, que anos depois viria a cometer a proeza de CENSURAR uma colocação minha sobre esta mesma temática...]
Que o petróleo e os restantes hidrocarbonetos estão a acabar, é um facto aparente...
E, que isto representa um sério problema, cujos efeitos já se começam a sentir, é também um facto que, para além de aparente, é mesmo muito preocupante.
Mas, quer isto dizer que os próximos tempos não poderão ser outra coisa, que não negros?
Não exactamente...
Existe uma possível fonte de energia alternativa, mesmo muito rica - e que recorre a fontes abundantes - que, embora seja há já muito tempo conhecida, não foi ainda dominada, ou controlada - mas, na qual muita gente deposita a sua esperança. E, a fonte de que falo, é a chamada "energia de fusão".
Fazendo uma breve introdução a este tema...
Existem dois tipos de reacções nucleares que libertam uma energia imensa. E, são estas: a fissão nuclear (quando se dividem/quebram os núcleos dos átomos em partes mais pequenas) e a fusão nuclear (quando se unem/fundem núcleos de átomos, para formar novos átomos maiores).
Quanto à fissão, foi a reacção que foi usada nas primeiras bombas nucleares (que foram lançadas em Hiroshima e Nagasaki) e é a reacção que é usada nas actuais centrais nucleares.
No que toca à fusão, para além de ser a reacção que está na origem do calor e da luz solares que recebemos na Terra (em que átomos de hidrogénio, no Sol, estão constantemente a fundir-se, formando novos átomos de hélio) é a reacção que é actualmente usada na nova geração de armas nucleares (que usam uma mistura de reacção de fissão seguida de uma de fusão - e que faz com que actualmente o nome para designar tais armas seja "termonucleares") enquanto que, no que toca ao uso desta reacção para fins de produção controlada e contínua de energia, ao contrário da fissão, é este um processo que não foi ainda conseguido, ou dominado.
Mas, quanto ao qual muita gente pensa ser possível fazê-lo - e, muito mais importantemente, relativamente ao qual já tem havido alguns sérios progressos.
Sendo de assinalar, para além da recente intenção declarada da Rússia, de construir uma nova geração de centrais que utilizam, ao mesmo tempo, fissão e fusão nucleares no seu processo de produção de energia, o recente anúncio, da parte de um dos mais importantes fabricantes estadunidenses de armamento militar, do possível fabrico de um reactor de fusão já na próxima década e o muito interessante projecto internacional, que já teve início, chamado ITER (do inglês "International Thermonuclear Experimental Reactor"), sobre o qual o canal televisivo RT fez uma grande reportagem.
Se quiserem uma introdução mais elaborada sobre este assunto, podem ver a seguinte palestra, dada numa recente conferência do Instituto Schiller, do Movimento LaRouche, ou então espreitar esta série de dois pequenos vídeos.
E, se quiserem algumas explicações mais detalhadas sobre a ciência que está por trás disto, podem espreitar os vários vídeos que a equipa científica deste movimento tem no seu canal no YouTube.
Quanto às implicações do desenvolvimento desta tecnologia...
Elas vão muito mais além de poderem resolver os actuais problemas energéticos.
A ser bem-sucedida a tentativa de desenvolver esta forma de energia, tal será o princípio de uma Nova Era para a Humanidade.
Uma espectacular e maravilhosa Nova Era em que se poderá eliminar a pobreza e a fome na Terra, assim como quase todos os problemas relacionados com a falta de recursos. Pois, com uma fonte de energia tão rica, poderia, por exemplo, facilmente converter-se água do mar em água potável, levar água a zonas onde actualmente não é possível praticar a agricultura, resolver quase todos os problemas de poluição, através da decomposição dos elementos poluentes, resolver o problema da escassez de outros recursos, através da criação artificial dos mesmos... Enfim. Seria o princípio de uma verdadeira utopia de energia imensamente abundante e um enorme empurrão para o espectacular desenvolvimento científico e tecnológico que se adivinha...
(Já repararam em como em alguns filmes de "ficção científica", que aparentam ser feitos para "mentalizar" as pessoas para o que aí vem, se começam a fazer referências a esta forma de energia?... Não deverá esta componente lá estar por acaso... E, se quem quase tudo controla, no topo - incluindo a indústria cinematográfica - e de tudo está a par, coloca este tipo de elementos nos argumentos, não deverá ser por serem tais pessoas propriamente cépticas em relação a isto...)
Sobre a mais abrangente questão energética em que se insere o possível surgimento desta nova alternativa e os problemas que existem com a manifesta falta de vontade de desenvolvimento da mesma (pelas suas óbvias implicações imensamente libertadoras) podem ver a muito boa palestra que se segue, dada numa outra conferência do Instituto Schiller, onde é feita a muito importante revelação de que há um subfinanciamento propositado da pesquisa sobre esta forma de energia, por parte de organismos públicos, e na qual é denunciado que "há cientistas que perdem o seu financiamento por serem bem-sucedidos na fusão" e que "há tecnologia que é tornada secreta".
O que leva a concluir que o facto de a mesma não ter sido ainda desenvolvida pelos governos ocidentais "é uma intenção política e não um desafio científico", tal como é dito.
(Copiando para aqui, e reeditando agora, o que escrevi numa série de comentários, há uns anos, para a qual chamei a atenção numa das primeiras colocações que fiz neste blogue e onde explicava eu as razões de ser desta fraude, o que realmente se passa, é o seguinte...)
O mundo em que vivemos está neste momento a viver apenas o princípio do que irá ser um Enorme Colapso Económico. Um colapso derivado do facto dos limitados recursos energéticos que até agora tornaram possível o tão apregoado "crescimento económico" estarem neste momento prestes a entrar em declínio.
Não existe, presentemente, uma solução para este problema e temos todos de nos preparar, nem que seja apenas mentalmente, para enfrentá-lo.
À excepção da energia nuclear, que parece ser relativamente rentável e que será apenas uma solução temporária (pois, o urânio é um recurso finito e que está dependente do petróleo e afins para ser extraído e transportado), as energias alternativas não irão resolver o sério problema energético com que nos iremos deparar, pois são apenas capazes de produzir uma pequena fracção da energia que, hoje em dia, temos ao nosso dispor.
Não existe no mundo nenhuma fonte de energia tão rentável (falando da relação que existe entre a energia que se investe ao extrair um recurso e a energia que se obtém em retorno a partir do mesmo) quanto o petróleo. E nenhuma combinação de energias renováveis chega aos joelhos da energia que se obtém a partir da utilização dos hidrocarbonetos.
O hidrogénio é uma anedota - pois, não é uma fonte de energia em si e é maior a energia que se investe a produzi-lo do que a energia que se obtém a partir do mesmo - e, pessoalmente, ainda estou à espera de saber que baterias são estas, que existem para carros eléctricos, que sejam diferentes das baterias dos telemóveis e dos computadores portáteis que têm de ser frequentemente substituídas... (Será viável ter carros cujas baterias precisam de ser constantemente substituídas?)
Os diferentes limitados recursos energéticos irão todos entrar (ou estão neste momento prestes a entrar) em declínio neste século. E com isto irão arrastar toda a sociedade de volta a algo próximo da situação em que estávamos antes da Revolução Industrial.
[Nota importante: Sobre a inexistência de alternativas viáveis e de uma possível resolução para este problema, descobri entretanto um novo, e muito importante, facto, do qual irei falar numa colocação seguinte...]
É por isso é que estamos já a assistir ao colapso da civilização tal como a conhecemos.
Por, ao que tudo indica, o petróleo estar prestes a entrar em declínio e por estarem as elites a destruir a economia mundial de propósito, seguindo o mesmo princípio das avalanches controladas, ao tentar causar um colapso controlado da economia, de modo a evitar que este ocorra de forma descontrolada.
Mas há mais. E é aí que entra o mentiroso do Al Gore e as coisas se tornam ainda mais incríveis. Este hipócrita é um lacaio ao serviço da conspiração política conhecida como "Nova Ordem Mundial". É um agente de desinformação que tem como missão andar a espalhar mentiras sobre "alterações climáticas" com vista a criar um pretexto para uma rápida desindustrialização da sociedade.
As elites que nos governam nos bastidores, de cujos políticos que vocês vêm na televisão são meros fantoches, querem preservar para si os valiosos recursos naturais que temos ao nosso dispor no planeta.
Desindustrializando a sociedade mais rápido do que o necessário, não só irão guardar para si algumas destas verdadeiras fontes de riqueza num mundo de recursos limitados, como, em consequência da destruição que irão causar, para além do que é necessário, da economia, irão dificultar imenso o acesso à cultura - e à informação por elas não controlada - e finalizar a destruição, já em curso, da chamada "classe média", que é quem mais dispõe de recursos monetários para poder fazer frente à ditadura mundial que está planeada.
Têm uma explicação minha mais detalhada aqui, da qual tiro a seguinte citação:
«This Committee of 300 told a man called Aurelio Peccei to form this Club of Rome with the main object of bringing down the industries and the agricultural development of the United States. He immediately wrote a paper in which he said there are too many people on the Earth. And that the United States with its industrial development, its agricultural development, is responsible for this curse of overpopulation. And he picked up the documentation for his work from Lord Bertrand Russel, a senior statesman of the Committee of 300. And Lord Bertrand Russel had written a work called "The Impact of Science on Society". And if you can ever secure a copy of that book, which I doubt you’ll be able to get, you will see in there that he said the world is grossly overpopulated and we have to get rid of, at least, half of the world’s population. And it doesn’t matter how we do it. So the Club of Rome was instituted and organized to start an attack on the world’s population using the United States as a whipping boy. And they came up with a paper called "The Zero-Growth Post-Industrial Plan for Industry and Agriculture for the United States of America". Three days after that plan was accepted as official United States policy by James Earl Carter, I was able to, through my intelligence people, get a copy of this insidious document. Basically what it said was that the middle class in the United States of America had to be destroyed. Because in the coming push to a World Order, the middle class would be the stumbling block. Because History had shown that the peasant class, in ancient days, when they had revolted, was just easily crushed. There was no resistance. But now had grown a new superclass of people in the United States, called the middle class, who had long-term employment, who had job security, who were well-paid, who could afford to buy the products that were made by the United States and didn’t need to buy products from China or anywhere else. And the Club of Rome "Post-Industrial Zero-Growth" paper said this has got to stop. We have to bring down the middle class of the United States. And the way that we will do this, the way that we will accomplish this task, is by crushing their industries.»
--- Dr. John Coleman, https://www.youtube.com/watch?v=2qv2bXejwdM#t=32m58s
Esta fraude do "aquecimento global provocado pela actividade humana" já tem sido mais que denunciada na imprensa alternativa e não só. E quem ainda se dá ao trabalho de ouvir o que o agressor sexual do Al Gore tem para dizer é porque está muito mal informado.
Esta semana celebra-se o aniversário do escândalo "Climategate". Não deixemos que o trabalho de quem tem exposto, e expôs, este importantíssimo facto tenha sido em vão e estejamos ao menos bem informados sobre a verdadeira história por trás desta fraude do "aquecimento global".
(Se quiserem saber mais do que falo, leiam e oiçam Michael C. Ruppert e Richard Heinberg sobre o Fim da Era do Petróleo e a viabilidade das possíveis alternativas energéticas, Christopher Monckton sobre os pormenores científicos desta fraude do "aquecimento global" e John Coleman - o ex-agente dos serviços secretos britânicos - sobre as razões que se escondem por trás desta impostura científica.)
Eu próprio também caí que nem um patinho nesta mentira, durante 10 anos. Mas, por estar atento à imprensa alternativa, não demorei muito a perceber que esta era mais uma de várias escandalosas mentiras com que os políticos e média de massas, seus aliados, enganam as pessoas.
Contudo, de tão grande escândalo que foi o "Climategate", até mesmo os média de massas foram forçados a falar no assunto. A maioria tentou deturpá-lo, mas, surpreendentemente, ainda há quem, apesar de trabalhar num órgão de comunicação de massas controlado, seja honesto e tenha feito uma cobertura decente do assunto. (Cliquem na hiperligação do "Daily Telegraph" que deixei.)
Pena é que não haja em Portugal pessoas tão bem informadas como lá fora - e que o Al Gore não tenha tido uma recepção deste tipo quando por cá passou:
Alguns extras:
Uma interessante notícia na RT sobre esta temática das "alterações climáticas". 1, 2, 3 ilustrações políticas, retratando o Sr. Al "Mentiroso" Gore. E a actual crise económica mundial, explicada por Daniel Estulin.
E um acrescento:
Quando falo que "nenhuma combinação de energias renováveis chega aos joelhos da energia que se obtém a partir da utilização dos hidrocarbonetos", estou a falar em termos de média global. Pois, tal como poderão constatar se pesquisarem sobre a situação portuguesa, no nosso caso até que não estamos propriamente mal. Visto que, dependendo do quanto chove (e quão usadas são as barragens) num dado ano, próximo de 1/3 da energia que consumimos anualmente é proveniente de energias renováveis.
[Editado a 18/02/2016: Os dados sobre energias renováveis que referia eu, na altura em que escrevi esta série de comentários, eram relativos a uma pesquisa que fiz em 2003, quando me andei a informar seriamente sobre a questão do Pico do Petróleo. Felizmente, a situação evoluiu para muito melhor, desde então. E, hoje em dia, já quase 2/3 da electricidade produzida em Portugal é de origem renovável.]
Com uma redução obrigatória de 2/3 da população (seguindo a média global) de volta ao nível sustentável dos cerca de 3 milhões de pessoas que éramos antes do início da Revolução Industrial, não ficaremos tão mal como isso... O problema será esta mesma fase de transição... (Caso não percebam do que estou eu a falar e ainda não o tenham lido, por favor leiam isto.)
E, ainda sobre o modo como a escassez de petróleo e afins irá afectar os diferentes países, uma situação que será certamente interessante observar será a da França, onde quase 80% da energia consumida é de origem nuclear e onde, até que o urânio entre também em declínio, haverá uma larga margem de manobra para lidar com este sério problema energético.
Onde eu gostava de estar neste momento, era na Venezuela... Um país que, sendo um produtor de petróleo, será um dos últimos a ser afectado por este problema. E um país onde, não só o seu povo foi capaz de pôr no poder um governo progressista, que verdadeiramente serve os seus interesses, e que combate activamente a pobreza e o desemprego, como um país onde poderia, se neste momento lá vivesse, encher o depósito inteiro do meu carro por apenas 50 cêntimos...
(Leiam mais sobre as razões para o elevado preço da gasolina em Portugal, aqui.)
Para que possam todos compreender melhor o recente grande surgimento da al-Qaeda (agora, sob um diferente nome) no Iraque - com o aparecimento de um grande exército, muito bem equipado, que quase parece ter surgido do nada e que avança a passos largos, no que constitui uma aplicação árabe da táctica da "guerra-relâmpago" - é preciso ter em conta um aspecto mesmo muito importante, quanto à natureza étnica e religiosa deste país - e consequente natureza da sua classe política.
Desde a Invasão do Iraque, pelas tropas aliadas, em 2003 - e das primeiras eleições democráticas, que ocorreram neste país - que os sucessivos governos eleitos têm sido sempre liderados por grupos pertencentes à maioria xiita do Iraque (que existe na proporção de quase 2 para 1, relativamente à minoria sunita). Tendo as últimas eleições, que ocorreram há um mês e meio, marcado a terceira vez consecutiva que um grupo xiita recebe o maior número de votos para o parlamento, desde que uma Constituição foi aprovada. Xiitas esses, que (sabem as pessoas bem informadas) têm uma forte ligação ao (também xiita) vizinho regime iraniano, não alinhado com o Ocidente.
Ou seja... Desde que o Reino Unido e os EUA invadiram militarmente o Iraque, há 11 anos, que não conseguiu nunca o Império Britânico realmente instalar um regime-fantoche neste país, que faça tudo o que o Ocidente quer. Tendo, desde que foi criada uma Constituição, a situação política neste país sido a de um governo com uma forte ligação ao regime iraniano que tenta, dentro do possível, exercer a sua autonomia - e cada vez maior (real) independência - relativamente ao Ocidente.
Ora, falhada, pela terceira vez consecutiva, a tentativa de colocar, pela via democrática, um regime-fantoche no poder e, também muito importantemente, cada vez mais reduzida a sua presença militar neste território, vê o Ocidente as suas perspectivas de alguma vez conseguir dominar o Iraque serem mesmo muito reduzidas...
Sendo, então, aqui que entra o conhecido braço armado islâmico da CIA - de natureza sunita e fundamentalista - a <al-Qaeda>, para fazer o habitual trabalho de (parcial ou totalmente) derrubar regimes não alinhados com os EUA e seus amigos.
(Hipótese 1) Será o objectivo deste grande exército insurgente dominar o país inteiro?
Parece muito pouco provável. Pois, para além de ter uma maioria de população xiita como adversária, essa é uma maioria que nunca irá aceitar a imposição de um regime fundamentalista de uma vertente islâmica que não é a sua.
(Hipótese 2) Será, então, a intenção de tais rebeldes, deste supostamente "ex-"grupo-satélite da al-Qaeda, controlar a parte norte, sunita e árabe, deste país?
Parece ser o mais provável. Pois, para além de ser esta uma opção viável, apoderar-se-iam tais rebeldes (ou melhor dizendo, quem os controla) de uma grande parte dos campos petrolíferos deste país - tão importantes, num mundo em que o petróleo aparenta estar em declínio.