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O acesso à Cultura e ao Conhecimento sempre foi, está a e irá ser um dos principais obstáculos a quem quer *escravizar* os outros

16.09.18

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1. Razão pela qual se criam obras distópicas, que visam mentalizar as pessoas para uma sociedade futura onde o acesso a estes seja restringido e proibido.
2. Razão pela qual os meios de divulgação destes são, cada vez mais, electrónicos e requerem o uso de computadores ligados à Internet, onde podem ser controlados.
3. Razão pela qual, por exemplo, na Alemanha nazi se queimavam livros.
4. Razão pela qual, por exemplo, no Brasil era proibido aos escravos aprenderem a ler e a escrever.
5. Razão pela qual foi a invenção da Imprensa que tornou possível a Abolição da Escravatura nos Estados Unidos da América.
6. Razão pela qual se restringe, cada vez mais, o acesso a estes no sistema de escolarização (i.e. de domesticação e estupidificação) obrigatório que temos.
7. Razão pela qual estão as elites governantes a destruir de propósito a sociedade que temos.
8. Razão pela qual há quem apele à censura de quem diz que não há qualquer "aquecimento global" provocado pela actividade humana, cuja evolução tem aumentado muito o acesso a estes.
9. Razão pela qual os principais autores de informação alternativa já começam a ser censurados.
10. Razão pela qual já começaram a ser passadas leis que controlam o fluxo de informação na Internet (e, tal como a conhecemos, tem esta rede os seus dias contados).

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Crimes Invisíveis

25.07.18

Pensei em escrever uma longa colocação, sobre todas as implicações que a seguinte notícia representa... Mas, como a paciência já não é muita - e, já agora, também para tentar estimular alguns neurónios - irei então, de modo sucinto, referir apenas algumas das mais importantes implicações - que poderão depois vocês complementar, à medida que forem, por outros meios, aprendendo mais sobre as possibilidades que oferecem este tipo de sistemas de vigilância, que operam com recurso à inteligência artificial.

Vejam o seguinte filme e depois leiam a notícia - ou, se quiserem, façam ao contrário...


 

Bill Gates backs a $1 billion plan to cover Earth in 'Big Brother' satellites capable of streaming 'live and unfiltered' HD footage of the planet

 


...e, depois de o fazerem, saibam que:

  1. Já é possível, através da inteligência artificial, reconhecer alguém pelo seu modo de andar.
  2. Tudo o que é feito com recurso a vídeo pode ser gravado. E, deste modo, cada um de nós poderá passar a ter o "filme da sua vida" (filmado de "cima", por estes satélites - e complementado pelo cada vez maior número de câmaras de vigilância em espaços públicos) destacado dos registos do Grande Irmão, depois de serem os dados gravados processados para mostrar apenas o percurso de uma única pessoa. (E, como tal, de cada vez que quiser o Grande Irmão saber onde, e com quem, é que estávamos em certo dia, e a certa hora, terá apenas de usar as suas capacidades informáticas.)
  3. Também, se se quiser fazer esta vigilância em tempo real, observar milhões (ou mesmo biliões) de indivíduos - ou, em termos informáticos, gerir milhões (ou mesmo biliões) de instâncias - ao mesmo tempo, certamente que não será nada por aí além, por parte dos supercomputadores que existirão quando tal sistema for implementado (e, provavelmente, até com os que já existem, mas que nós desconhecemos).


Soa-vos rebuscado?
Informem-se sobre a chamada Lei de Moore - que diz que a evolução da capacidade de processamento informático é feita de modo exponencial (e não apenas linear) - e comparem, por exemplo, os MHz dos computadores da vossa infância com os que se vendem hoje em dia (e, acima de tudo, saibam que a tecnologia que o Grande Irmão possui está sempre décadas à frente do que é do uso, ou sequer conhecimento, público).

Soa-vos totalitário?
É isso mesmo que é... E, tal como o filme de Wim Wenders indicia... O que um sistema de vigilância destes (associado ao uso de armas de qualquer tipo e a um regime totalitário) representa, são os literais controlo quase-absoluto dos cidadãos e quase-fim da possibilidade de movimentações sociais por parte dos últimos que ponham em causa o regime vigente.

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colocado por Fernando Negro às 20:57

Fahrenheit 451

01.07.18

conhecimento.png

Pois é... E, é por isso mesmo é que a Internet, tal como a conhecemos, tem os seus dias contados. Para além de que, até no que toca aos próprios livros, tudo o que é informação está a ser movido para computadores e formatos electrónicos que possam ser acedidos (i.e. vigiados e controlados) através da Internet.
(Fotografia de ecrã tirada deste trecho de promoção.)

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colocado por Fernando Negro às 13:42

Dois melhores exemplos de como conseguem os média controlados alterar eficazmente a percepção de factos entre as novas gerações

28.06.18

(Três tweets que fiz no passado - em resposta a um outro de um conhecido autor - seguidos de um muito bom vídeo que hoje descobri no YouTube.)

reps+dems+nazis.png

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colocado por Fernando Negro às 17:16

O que (muito provavelmente) terá acontecido a Anthony Bourdain

19.06.18

Assunto: Anthony Bourdain foi [quase certamente] morto

(Estava prestes a usar a sua série de televisão para denunciar tráfico sexual de crianças - no qual as elites estão, por norma, envolvidas: https://www.zerohedge.com/news/2017-01-25/clinton-silsby-trafficking-scandal-and-how-media-attempted-ignorecover-ithttps://twitter.com/EstulinDaniel/status/926957171564167168https://twitter.com/EstulinDaniel/status/926958967904911360https://sputniknews.com/europe/201508051025409195/ + http://www.dailymail.co.uk/news/article-4238188/Sir-Edward-Heath-paedophile-says-police-chief.html)


A seguinte entrevista foi feita a um radialista com 24 anos de carreira - e que é descrito pelo próprio Donald Trump como tendo uma "reputação fantástica" (https://www.youtube.com/watch?v=FJqLAleEnKw).



(No fundo, é uma história semelhante à que conta este radialista acerca do realizador Stanley Kubrick - https://forum.prisonplanet.com/index.php?topic=157208.msg935683#msg935683 - de quem tal muito conhecido apresentador é amigo de uma das filhas: https://www.youtube .com/watch?v=UoDKg8nHI1U#t=8m23s)

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"Morte"

02.06.18

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Um pormenor em que reparei melhor, depois de ter hoje arranjado tempo para ver, uma segunda vez, o filme A Fábrica de Nada, à procura de possíveis "assinaturas" e também de pormenores que me tivessem escapado.
(Reparem, sobretudo, em como o "A" da palavra foi convenientemente convertido em triângulo...)
O cartaz em causa faz-me lembrar (em muito) um outro, presente num outro filme onde também se fala português.
Sendo de um cartaz de promoção de um filme que se trata, suponho que tenha sido o colectivo de realizadores quem escolheu incluir o mesmo na cena.
Também, desta segunda vez, pude reparar que (muito discretamente, em letras muito pequenas) é mesmo no final do genérico dito que esta obra foi financiada pela "RTP" e pelo "Instituto do Cinema e Audiovisual" (ambas instituições sob a alçada do Ministério da Cultura).
A escolha do cartaz ainda posso admitir que se trate de mera coincidência... Mas, o referenciado "apoio financeiro" da parte do próprio Estado, tirou em mim quaisquer dúvidas que ainda pudesse eu ter quanto à verdadeira natureza deste filme.

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A Fábrica de Nada

29.05.18



No decorrer de um inevitável processo de Colapso económico e desindustrialização (que está à beira de se tornar muito pior) e também já no início de uma era de transição para a mão-de-obra robótica em trabalhos fabris, parece este filme querer dar a dica (obviamente errada e tardia, que levará a um beco sem saída) de que, a maneira de se lidar com este inevitável Colapso industrial, é simplesmente entrar agora em autogestão nas várias fábricas, ignorando as actuais situação e evolução económicas, assim como a necessária adaptação à nova realidade tecnológica.
Como alguém que possui um passado anarquista, este filme provoca inevitavelmente em mim sentimentos mistos - pois, passando ao lado do seu modo de produção claramente não-anarquista e da altura em que este surge, tem também o próprio filme vários aspectos que considero negativos, maioritariamente associados à aplicação prática do conhecido (e notoriamente autodestrutivo) lema "Sexo, Drogas e Rock'n'Roll" (ou, neste caso, "Punk Rock").
Para além de que, parece esta obra criar uma atmosfera maioritariamente distópica e sombria.
E, o facto de ter sido este um filme que foi, muito estranhamente, premiado, bastante elogiado e até promovido internacionalmente pela imprensa controlada, leva-me logo a ficar "de perna atrás" com o mesmo e a suspeitar que possa este constituir uma tentativa de colar tais aspectos negativos à muito positiva experiência original, que o filme diz querer homenagear - ao mesmo tempo que, acima de tudo, seja este uma tentativa de promoção da subcultura decadente que retrata.
Também, logo a começar pela sua parcial origem duvidosa, num muito estranho e contraditório centro social que recebe dinheiro da Comissão Europeia (e onde se promovem conhecidos falsos movimentos controlados, a degradação cultural, a confusão sexual, uma sociedade pós-industrial, a abolição das fronteiras e se disseminam mentiras ecológicas, entre outros claros objectivos do poder estabelecido) inspira esta obra em mim tudo menos confiança e crença nas boas intenções de quem a criou.
No dia em que surga, em Portugal ou qualquer outro país do Mundo, um filme produzido de modo anarquista e que queira realmente promover o Anarquismo, retratando-o de modo essencialmente belo, funcional, verdadeiramente consciente, indubitavelmente sério e mesmo muito positivo, não associando esta ideologia e prática política a subculturas decadentes, poderei então eu encarar tal possível obra com outros olhos.
Até lá... É este filme, para mim, mais um que não tem valor e que assenta maioritariamente na negatividade e na crítica destrutiva e inconsequente, como tantos outros de natureza cínica que nos impinge a imprensa controlada - e também mais um que foi (quase certamente) feito com segundas intenções (que, infelizmente, quem aceitou nele participar e pensa estar a agir contra o "sistema" é incapaz de atingir - por não ter lido um muito importante livro).
Até o próprio nome do filme parece querer instilar a ideia inconsciente, entre quem o vê, de que o resultado final de quando se envereda por um modelo de autogestão é... "Nada".
(Vejam também este cartaz.)

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O conceito de "bugdoor" explicado num filme da série "Star Wars"

20.05.18

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Há anos que eu ando a avisar a comunidade e o movimento do Software Livre de que, o facto do código-fonte dos vários programas e sistemas operativos ser aberto não é, por si só, uma garantia de relativa segurança... Pois, se o facto de ser conhecido o código-fonte de um software elimina praticamente a possibilidade de se colocarem nele "portas dos fundos" (ou "backdoors") sem estas serem detectadas, ainda que seja todo o código capaz de ser inspeccionado, isso não quer dizer que não possa o mesmo ter grandes falhas de segurança.
O que eu estou aqui a dizer não é propriamente uma novidade, é certo. Pois, sejam elas pequenas ou grandes, falhas de segurança são repetidamente descobertas, por terem sido inadvertidamente criadas pelos autores do Software Livre em causa.
Mas, e se forem tais falhas criadas propositadamente?
É aqui que entra o conceito de "bugdoor" (em oposição ao de mero "bug").
Imaginemos que somos alguém que quer sabotar o seguro funcionamento de um sistema operativo ou mero programa, mas não podemos simplesmente colocar uma "backdoor" no mesmo, por ser o código-fonte passível de ser inspeccionado por quem vai usar tais sistema operativo ou programa.
Não há então possibilidade de se instalar uma "backdoor" sem esta ser detectada?
Muito bem, cria-se então uma "bugdoor"...
Isto é, cria-se (propositadamente) uma falha algures no sistema que queremos tornar vulnerável - mas, uma falha quase que escondida numa parte particularmente complexa do software, que torne a sua detecção tão difícil quão complexa seja essa mesma parte do software.
Soa rebuscado?
Não sou apenas eu que consigo pensar numa coisa destas (e, recorrendo à lógica elementar, concluir que, se consigo eu lembrar-me disto, certamente que conseguem também os inimigos da Privacidade e da Segurança fazer o mesmo). Pois, este mesmo exacto conceito acaba de ser revelado num filme de ficção, que faz parte de uma muito conhecida série de cinema.
E, assim sendo, convido então todos os que queiram saber mais do que estou eu a falar a verem (ou se informarem sobre a essência da história de) o filme Rogue One: Uma História de Star Wars - e a compararem depois o que nele é descrito com os avisos que já fazia eu <aqui>, <aqui><aqui> e também <aqui>.

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O filme "Amerigeddon" num dos canais da TV por cabo em Portugal

18.05.18

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(Tendo eu visto este filme anteontem, quem tiver também caixas de televisão da NOS e uma assinatura que inclua o canal de TV em causa, "AMC", ainda vai a tempo de ver o filme nos próximos 5 dias.)

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colocado por Fernando Negro às 08:27

O que acontecerá a boa parte do Mundo com uma Guerra Nuclear

14.04.18

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O seguinte é um trecho de promoção da melhor versão (a de 2000 e não a de 1959) do melhor filme que já vi, sobre a possibilidade de uma guerra nuclear neste mundo, que possui o mesmo título do livro em que se baseia, On the Beach.

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