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Tal como noutros casos - [1] [2] - a assinatura maçónica esteve sempre à vista de todos.
E, reparem na ironia de como se festeja agora o 25 de Abril...
Suposto "Dia da Liberdade" em que as pessoas estão encarceradas em casa, por ordens do Estado.
Toda a gente politicamente bem informada tinha já consciência de que, para além da tão badalada "Liberdade de Expressão" (que, note-se, pode e irá ser retirada quando for declarado um Estado de Sítio, em vez de apenas um de Emergência, como o presente) pouco tinha mudado no País, após este golpe militar.
Pois, o Grande Capital voltou a ser detentor das suas anteriores posses - e é quem ainda "puxa os cordelinhos" no País, com a Economia nas suas mãos (não sendo este alguma vez eleito).
Mas, agora que as restantes liberdades já começaram a ser visivelmente retiradas - e assistimos até a uma nazificação da Economia, com a nacionalização anunciada de algumas indústrias consideradas estratégicas - ninguém pode negar o que, por vezes, dizia quem tem consciência política, de que: "Isto está a caminhar de volta para o Fascismo..." (Na sua forma mais assumida, isto é.)
O 25 de Abril não passou de uma versão hiper-romantizada da Transição Espanhola.
Isto é, tratou-se de uma reorganização do próprio sistema fascista - em que, tal como no caso das monarquias, o controlo passou a ser exercido de modo encoberto - feita de modo a satisfazer os interesses de parte das classes dominantes.
(Vejam o que sucedeu após terem as coisas estabilizado no nosso País - em que, sem o saberem, aderiram as pessoas a uma continuação do projecto fascista europeu.)
Razão pela qual, no caso espanhol, foi o próprio sistema vigente (fascista) da altura que teve a iniciativa de fazer tal coisa.
(Sobre o que eu digo nos últimos 4 parágrafos, leiam o que escrevi há já 9 anos.)