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5 razões para não gostar do blogue "5dias.net"

01.04.12
Pergunto eu: O que faz um jornalista sério quando diz algo que não é verdade?
Se for uma pessoa honesta, que procura saber e dizer a Verdade e que realmente se enganou, admite e corrige esse mesmo erro, fazendo uma retracção ao que anteriormente disse.
E se for um tal Renato Teixeira, do blogue "5dias.net", que foi apanhado a dizer algo que não é verdade e que foi confrontado com isso?
Ora, não se faz qualquer retracção. Mente-se outra vez, e à descarada, sobre o assunto e depois abandona-se o debate.
Muito bom, este blogue...

(1) Publicita organizações pseudo-esquerdistas claramente controladas, como é o caso da ATTAC,
(2) admite, como colaboradores, líderes não declarados de falsos movimentos sociais,
(3) discute assuntos tão importantes, neste momento de emergência social, como futebol,
(4) mente descaradamente sobre os sucedidos
(5) e promove ainda um órgão de desinformação, que toda a gente bem informada sabe ser um instrumento da CIA (reparem na publicidade à WikiLeaks).

Ora aí está um blogue que merece, definitivamente, um prémio da imprensa controlada.
Será que também faz parte dela?

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colocado por Fernando Negro às 06:27


1 comentário

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De Fernando Negro a 02.04.2012 às 20:11

Olá, Fada.

É como lhe disse (http://blackfernando.blogspot.pt/2011/11/thats-francisco-pinto-balsemao.html?showComment=1322816216118#c1201694888056865452) anteriormente...

A maneira de filtrar os média controlados dos não controlados é recorrermos sempre ao nosso sentido crítico. À nossa inteligência e intuição aliadas à nossa natural desconfiança, que deverá ser acompanhada por um constante questionar das coisas. Ao que ajuda muito recorrermos ao conhecimento que vamos adquirindo dos vários factos sobre estas temáticas políticas. É uma questão de ler muito, e pesquisar seriamente sobre os assuntos de que nos vamos informando, e ir sempre reflectindo sobre o conhecimento que adquirimos.

E uma boa maneira de topar os média e autores controlados, nos meios "alternativos", é quando vemos que eles não falam sobre os assuntos mais incómodos para o poder estabelecido, que vão à raiz do problema e que podem verdadeiramente abalar a crença que as pessoas tenham no "sistema". (Na sua base fundamental.) Assuntos e factos esses que, até nós que não somos jornalistas, temos conhecimento e sabemos.

Que é, por exemplo, o caso do John Pilger e afins (http://blackfernando.blogspot.pt/2011/11/syriana.html?showComment=1321064363247#c436188023125328687). Que, por mais crimes de guerra que denuncie, nunca fala de nada mais importante. O que denunciam este e outros autores são coisas que não alteram a opinião que as pessoas já tenham sobre essas mesmas guerras. Ou sobre todo o sistema que está por trás das mesmas. Pois, pouco ou nada falam sobre as verdadeiras e mais importantes razões para as mesmas. Toda a gente sabe que em qualquer guerra ocorrem crimes. E quem é favor da mesma não é por isso que deixa de ser a favor. Se tanto, pode tentar pressionar os governos invasores para que se comportem de modo diferente. Mas não é pelo tipo de coisas que estes jornalistas denunciam que alguém vai mudar a sua opinião sobre a justeza ou não dessas guerras. Quem é a favor, o mais provável é que continue a consumir informação feita para pessoas menos inteligentes e que nem sequer queira ler estes jornalistas "alternativos". Quem anda à procura de informação diferente, encontra estes - que se esforçam por se fazer notar e que são promovidos pelos mesmos mass média que constituem o aparato de propaganda que tenta justificar as guerras - e, com isto, distrai-se com estes autores, em vez de encontrar outros melhores. E quem é contra as guerras e decide lê-los, é continuamente distraído com pormenores de pouca importância de que estes falam, enquanto se devia estar a informar seriamente sobre o que quer que esteja por trás dessas mesmas guerras (do quadro maior, de que estas fazem parte) e a denunciá-lo, em vez de ficar sempre à espera que um destes jornalistas que, na verdade não denunciam nada de importante, o faça.

A história de "censurarem" este ou aquele autor controlado, é, obviamente, mero teatro, para tentar convencer o público de que eles são verdadeiramente incómodos e para publicitar esses mesmos autores. É como o filme do Michael Moore que é proibido nos EUA, feito por um autor que, não só nunca denunciou nada de importante - Então e o 11 de Setembro? E a NOM? - como também faz filmes a tentar convencer as pessoas a que não tenham armas para se defenderem do governo. Ou o encerrarem o sítio da WikiLeaks (e falarem disso nos média controlados, ao mesmo tempo que não falam de outros casos de censura) para que toda a gente pense que a informação que eles emitem é verdadeiramente incómoda para o poder estabelecido etc.

(continua)

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